Shelton faz sua 1ª semi de Masters e garante raro duelo americano

Foto: Peter Power/National Bank Open

Toronto (Canadá) – Pela primeira vez em sua carreira, Ben Shelton disputará uma semifinal de Masters 1000, em Toronto. O canhoto de 22 anos e número 7 do mundo venceu o australiano Alex de Minaur, oitavo do ranking, por 6/3 e 6/4 em 1h31 de partida nesta terça-feira.

Com o resultado, Shelton garante um raro duelo norte-americano contra Taylor Fritz, número 4 do mundo, que derrotou o russo Andrey Rublev por 6/3 e 7/6 (7-4). Frtiz venceu o único duelo anterior, no Masters 1000 de Indian Wells de 2023. O reencontro será nesta quarta-feira, por volta de 21h30 (de Brasília).

A última vez que dois tenistas dos Estados Unidos estiveram nas semifinais de um Masters 1000 também aconteceu em Toronto, em 2021, com John Isner e Reilly Opelka. Mas o último duelo na semi foi entre Andy Roddick e Mardy Fish em 2010 em Cincinnati. E desde o ano 2000, foram outros dois confrontos em 2004. Roddick contra Vincent Spadea em Miami e Andre Agassi contra Roddick em Cincinnati.

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Shelton tem dois títulos de ATP e busca a quinta final da carreira. Já Fritz, de 27 anos, acumula dez conquistas e busca a 19ª final da carreira. Em torneios Masters 1000, faz sua sétima semifinal e conquistou Indian Wells em 2022. A primeira semifinal será às 20h entre o alemão Alexander Zverev e o russo Karen Khachanov. Será o oitavo duelo entre eles e Zverev lidera o histórico por 5 a 2.

Atuando diante de um rival reconhecido por sua solidez do fundo de quadra, Shelton tentou evitar os ralis mais longos. Para isso, foi importante sacar bem e conseguir impor seu tênis agressivo e de muita potência nos golpes. Ele disparou 11 aces na partida e liderou a contagem de winners por 22 a 14, cometendo 23 erros contra 28.

O primeiro set teve apenas uma quebra, conquistada por Shelton para que ele abrisse 4/2. Ele só enfrentou um break-point, logo no game de abertura. Já a segunda parcial chegou a ter três quebras seguidas, em que a pressão sobre o segundo serviço do australiano fez a diferença. Até por isso, uma das quebras veio em uma dupla falta. E depois disso, o norte-americano voltou a confirmar seus serviços sem maiores riscos.

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Guilherme do E.S. Ribeiro
Guilherme do E.S. Ribeiro
3 meses atrás

Apenas um comentário para aqueles apressados com o João Fonseca. Ben Shelton, um excelente tenista, um TOP 10, consegue sua 1º semifinal de Master 1000 com 23 anos. Para termos calma com o garoto.

Julio Marinho
Julio Marinho
3 meses atrás

Perfeito. Ele ainda está na fase absorção de experiências. Detalhe, primeiro masters em um masters sem 4 top5.

SANDRO
SANDRO
3 meses atrás

Por favor Senhor Guilherme, quando for fazer um comentário, não minta, pois ao mentir seu comentário perde totalmente a credibilidade… Ben Shelton é natural da cidade de Atlanta, no Estado da Georgia, nasceu no dia 9 de Outubro de 2002, e portanto, no dia 5 de Agosto de 2025, quando se classificou para a primeira semifinal de um Masters Mil, Ben Shelton tinha 22 anos e não 23 anos como o Senhor erroneamente afirmou… Inclusive, nesta excelente matéria produzida pelo “Tênis Brasil” consta a idade correta de Ben Shelton: 22 anos…

Guilherme do E.S. Ribeiro
Guilherme do E.S. Ribeiro
3 meses atrás
Responder para  SANDRO

Só arredondei levando em consideração o ano de nascimento. Ele está muito mais próximo dos 23 anos do que o contrário. Somente no ano que ele completa 23 anos conseguiu atingir sua 1º semifinal de Master 1000. Ou seja, em tese, se o João levar o mesmo tempo, somente em 2029 estaria neste patamar. E estamos em 2025 e temos pessoas cobrando ele pra já estar nestas fases dos principais torneios. Essa é a comparação. A diferença de 2 ou 3 meses pra cá ou pra lá nessa comparação é irrelevante para o objetivo do meu comentário.

JClaudio
JClaudio
3 meses atrás

Na realidade Sheldon tem 22 anos, completará 23 em outubro.

Julio Marinho
Julio Marinho
3 meses atrás

Esse jogo me surpreendeu de duas formas, o que o tornou bem menos competitivo do que de esperava. Shelton, cujo back já foi alvo de grandes críticas, evoluiu bastante no golpe. Não é uma Brastemp ainda, mas segura o tranco (Tsitsipas, está ouvindo? Se assumir que é fraca sua esquerda, quem sabe melhora). Isso mitigou a estratégia do australiano em assumidamente explorar o back do americano. Segundo, o aproveitamento muito ruim de primeiro saque do australiano. Ficou muito vendido nos games, mesmo quando confirmava, parecia um dos doze trabalhos de Hércules.

SANDRO
SANDRO
3 meses atrás
Responder para  Julio Marinho

Concordo contigo! Shelton está em flagrante evolução…

SANDRO
SANDRO
3 meses atrás

Ben Shelton amadureceu bastante desde que “zoou” o adversário “desligando o telefone”… Hoje, ele se encontra um tenista mais sério, concentrado, dedicado e profissional, e, com isso, bons resultados vem acontecendo… Torço por Ben Shelton nesta semifinal contra o Fritz pois ele me parece ser mais promissor que o Fritz …

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