Londres (Inglaterra) – A venda de raquetes quebradas por Holger Rune virou polêmica e o dinamarquês resolveu retirar os produtos da loja. Só que até nisso houve polêmica, já que duas versões circulam, a primeira com uma funcionária da Babolat, marca patrocinadora de Rune, dizendo que foi a responsável por isso e outra da mãe do tenista, Aneke Rune, negando a versão inicial.
Na manhã de terça-feira, o site foi atualizado. Nenhuma das raquetes quebradas ainda estava à venda — apenas roupas usadas pelo jogador, acessórios e outros produtos. “Não é nossa intenção promover raquetes quebradas”, disse Marion Cornu, líder de negócios de tênis da Babolat, à CLAY.
“Estamos em negociações com o agente dele. Obviamente, não é nossa intenção promover raquetes quebradas. Precisamos ser consistentes com nossos valores, por isso estamos trabalhando nessa questão com seus representantes”, disse Cornu em Londres, durante a comemoração do 150º aniversário da marca francesa, também patrocinadora oficial de Wimbledon.
Uma das raquetes foi vendida antes que o anúncio fosse removido, e todos os lucros serão doados para causas beneficentes. Ao ser questionada sobre o assunto, Aneke Rune, disse à TV 2 Sport que a patrocinadora não teve influência alguma na decisão.
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“Estou ciente de que circulam notícias de que a Babolat pediu para fechar a venda e que supostamente teria entrado em contato com o agente de Holger, mas isso é fake news. O agente entrou em contato com funcionários seniores da Babolat, que confirmam que isso não é verdade, e estamos trabalhando para remover ou corrigir as notícias incorretas”, afirmou a mãe de Holger.
“Nós escolhemos fechar a parte mais polêmica da loja com ‘raquetes quebradas para caridade’ ontem (terça-feira) de manhã porque gerou um pouco de cobertura da mídia. E nunca foi a intenção perturbar Holger, mas apenas focar na caridade criativamente, assim como ele vendeu uma aula de tênis e aces durante as partidas”, acrescentou Anke.