Londres (Inglaterra) – Em sua temporada de despedida, a tcheca Petra Kvitova deu seu adeus ao All England Club na última terça-feira ao ser derrotada na primeira rodada de Wimbledon pela norte-americana Emma Navarro na Quadra 1. Após a partida e a homenagem em quadra, a ex-número 2 do mundo falou sobre as emoções na entrevista coletiva.
“Acho que as sensações de entrar e sair de quadra foram muito parecidas. Foi a felicidade. Tive a sorte de ter uma quadra linda na minha última partida, que aconteceu na Quadra 1, da qual também tenho muitas lembranças. Tanto quando entrei, quanto quando saí, foi um lugar muito, muito especial, emocionante e feliz para mim”, destacou a bicampeã de Wimbledon.
Kvitova rememorar também os sentimentos de sua primeira conquista no All England Club, em 2011. “Eu me lembro muito bem do que aconteceu lá. Basicamente, não era favorita em nenhuma das partidas que joguei, mesmo jogando a semifinal no ano anterior, quando perdi para a Serena (Williams)”, começou a contar a canhota tcheca
Para levantar a taça, ela derrubou duas ex-número 1 em sequência para triunfar, batendo a bielorrussa Victoria Azarenka na semi e a russa Maria Sharapova na final. “Lembro que com a Vika foram três sets, era sempre uma batalha grande jogar com ela. E eu não jogava muito com a Maria. Para ser sincera, não sei como foi a minha atuação naquela final”, disse a tcheca.
“Aquilo foi algo que nunca conseguirei descrever, porque foi uma surpresa enorme para mim também. Eu não conseguia perceber o que tinha acontecido e a rapidez com que isso mudou minha vida e minha carreira. Lembro-me da felicidade que senti ao segurar o troféu. Lembro-me também que meu inglês não era dos melhores, então eu ficava mais nervosa nas coletivas de imprensa do que nas partidas”, contou Kvitova.

Mudanças no decorrer dos anos
Depois de tantas participações no All England Club, com os títulos de 2011 e 2014, a canhota de Bilovec tem propriedade para comentar as mudanças que a grama encarou no decorrer dos anos. “Não sei se é só a grama. Talvez sejam as bolas também. No geral, está ficando mais lento. É o que eu sinto”, comentou Kvitova.
A tcheca de 1,82 metro explicou como sua altura a ajudou a se dar bem na grama. “Acho que, como sou mais alta, o saque aqui na grama é um pouco mais fácil, mesmo que a grama pareça mais lenta para mim. Então acho que é um pouco diferente em comparação com outros anos. O saque sempre foi uma grande vantagem para mim”, analisou Kvitova.
“Gosto de sacar e volear também, algumas vezes na partida. Por outro lado, acho que é mais difícil ficar abaixada quando você é mais alta. Essa é a vantagem dos jogadores menores. Ainda acho que o corpo dói quando você tem que ficar tão abaixada. Você sai com os glúteos bastante doloridos”, completou.
Por fim, Kvitova garantiu que o US Open deste ano será seu último torneio. “Tenho certeza. Você viu hoje? (risos) Meu corpo também não está mais em boa forma. É assim que é a vida”, encerrou a ex-número 2 do mundo, dona de 31 títulos no circuito profissional.



Monfis, carismático, e com o fino do tênis, grande jogador
Uma bela tenista, não fosse o incidente da facada poderia ter ganho mais slams. Agora é cuidar da filha e viver sua aposentadoria merecida.
Das minhas favoritas…
Por uma coincidência funesta na briga por pontos diante de outras jogadoras, jamais atingiu a posição de número 1 do ranking da WTA, diferente da compatriota Karolína Plíšková, que jamais ganhou grande coisa e permaneceu no topo por oito semanas.
Vai deixar saudades!