Bamberg (Alemanha) – A semama de Victória Barros no ITF J300 de Bamberg segue com resultados positivos. A juvenil potiguar de 15 anos marcou sua quinta vitória no torneio e garantiu vaga na semifinal ao derrotar a tcheca de 15 anos Veronika Sekerkova, 171ª colocada, por 4/6, 6/2 e 6/2.
Atualmente com o melhor ranking da carreira, depois de ter alcançado a terceira rodada de Roland Garros na categoria, Victória é a 23ª do ranking e principal cabeça de chave em Bamberg. A brasileira agora enfrenta a alemã Victoria Pohle, de 17 anos e 71ª do mundo, cabeça 7 do torneio. A outra semi tem mais duas tenistas da casa, Eva Bennemann e Ida Wobker.
A campanha até a semifinal em Bamberg rende 140 pontos no ranking para Victória Barros, mas isso não altera sua classificação atual. O torneio dá 300 pontos à campeã e 210 para a vice. Se ela vencer mais uma pode ganhar até duas posições, com chances de entrar no top 20 em caso de título.
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Na temporada, Victória Barros venceu 25 jogos no circuito mundial juvenil e tem apenas nove derrotas. Esta é sua quarta semifinal no ano, com destaque para o J500 de Offenbach, também no saibro alemão. Ela também chegou às penúltimas rodadas do J300 de Medellin, na Colômbia, e do J200 de Cap d’Ail, na França.
Título de duplas na África do Sul
A parceria brasileira de Bruno Rodrigues e Rafael Finetto conquistou o título do ITF J60 de Pretoria, na África do Sul, com vitória sobre o australiano Jeffrey Strydom e o sul-africano Jayden Summers por 6/2 e 6/1. Ambos chegam ao terceiro título da carreira e o segundo na temporada.
Já no ITF J30 de Lima, em quadras de saibro no Peru, Mateus Nogueira foi eliminado na semifinal pelo tenista da casa Alessandro Rubini, principal cabeça de chave, por 6/0 e 6/1. A final de duplas ainda terá Marcco Iannoni e o peruano Joaquin Rodriguez contra o também tenista da casa Diego Pajares e o chileno Carlos Sovero.
Tem muito boas chances de ser a campeã!
Menina de ouro
Um diamante passando pelo processo de lapidação! Desde agora, já está nos proporcionando momentos de alegria e orgulho.
O estilo de jogo da Victoria parece com o de quam jogadora profissional?
É difícil fazer qualquer comparação porque a gente está falando de uma jogadora ainda em formação e que a gente ainda não consegue assistir com tanta frequência. O que se sabe é que ela surgiu como uma jogadora de muita habilidade para fazer curtas e ir pra rede. Foi o que chamou atenção do Mouratoglou, do Ljubicic e até mesmo da Bia de quando a Victória treinava no Brasil. Do ano passado pra cá, ela passou a ter um jogo mais firme do fundo de quadra também. Já consegue se impor um pouco mais.
Se olhar pro circuito atual, jogadoras como a Muchova, a Vondrousova e a Jabeur têm muita mão. Mas dá para pensar também que tenistas como a Iga e a Leylah Fernandez tinham esse estilo quando eram juvenis e tiveram que mudar ao longo dos anos, para um jogo mais de fundo de quadra, para resistir a um circuito que exige cada vez mais do físico. Qualquer caminho que ela e a equipe seguirem é válido.
Já está na final.Ganhou hoje.