Paris (França) – Depois de receber a homenagem por sua carreira no primeiro dia de Roland Garros, onde levantou a taça em 14 oportunidades, o espanhol Rafael Nadal falou sobre a cerimônia na Phillipe Chatrier, que agora contará cum uma placa permanente no piso com a pegada do recordista de títulos do Grand Slam francês.
“Quando vi, pensei que seria só este ano. Quando me disseram que seria para sempre, não consigo descrever a emoção. É uma honra enorme. Fiquei emocionado em saber que estaria presente na quadra mais importante da minha carreira”, falou o espanhol, que se mostrou muito emocionado com a calorosa recepção que teve do povo francês.
“Sinto-me especialmente grato por todo o carinho e respeito que me demonstraram neste país e nesta cidade. Eu sempre os amei desde o primeiro dia. Sentir esse carinho, esse respeito e esse amor recíproco é difícil de explicar em palavras, porque ser reconhecido no lugar mais importante para si mesmo é algo muito especial”, destacou Nadal.
“Ter esse pedacinho de mim para sempre no Phillipe Chatrier é algo que me emociona só de pensar. Só posso dizer obrigado por tudo. Foi um dia inesquecível, em todos os sentidos, perfeito. Foi uma cerimônia perfeita, aquela com a qual eu poderia ter sonhado. Foi o momento mais emocionante da minha carreira. Foi perfeito, é assim que sinto”, complementou.
A despedida que teve em Málaga, quando fez sua última partida como profissional, defendendo as cores do seu país na Copa Davis, acabou sendo criticada por Nadal quando comparada com a de Roland Garros. “Acreditávamos que este torneio merecia a oportunidade de fazer o que fez comigo, e foi justo. Foi o lugar mais importante da minha carreira e minha homenagem de aposentadoria foi justa”, disse.
“A homenagem em Málaga não fez muito sentido na época, não foi correta. E acho que Roland Garros e eu merecíamos que hoje fosse reservado, que eles tivessem o privilégio de fazê-lo e foi a decisão certa, 100%”, concluiu o canhoto de Mallorca, que não pega em uma raquete desde seu último jogo.
“Nosso legado permanecerá para sempre”, diz Nadal sobre o Big Four
Homenagem muito merecida por Rafael Nadal e por tudo que ele fez pelo tênis, especialmente ter levantado a taça de compeão de Rolland Garros por 14 vezes.
Nunca fui fã de Nadal e sim seu “hater” por impor algumas duras derrotas ao GOAT dourado e ao ex-GOAT prateado, mas este é o momento de abaixar a guarda e reconhecer o grande jogador que foi.
Merecida homenagem no segundo Grand Slam mais tradicional do esporte, que é a sua casa e onde era praticamente invencível. Só mesmo o GOAT dourado para ser capaz de batê-lo duas vezes em seu auge, mas isso à custa de seis duras derrotas.
Na verdade, Wimbledon e US Open são os mais tradicionais, pela ordem. E Austrália veio 20 anos antes de Roland Garros.
Obrigado pela informação, Mestre Dalcim, não sabia!
Apesar disso, é mais prestigiado que o Australian Open e talvez mais valorizado que o US Open, não? Ou é só impressão?
Claro que Grand Slam é Grand Slam, mas me parece que se fosse pra vencer só um, a maioria dos tenistas escolheria Wimbledon e, depois, Roland Garros.
Não, US Open sempre foi o segundo em importância e preferência.
É um debate sem muito sentido. Depende da opinião pessoal de quem analisa. Tenho quase 60 anos e acompanho tênis desde a adolescência. Para mim, Roland Garros e Wimbledon sempre foram os mais tradicionais. Nesses dois torneios, ficaram marcadas as três rivalidades mais importantes do esporte: Borg v. McEnroe; Federer v. Nadal; Nadal v. Djokovic. O US Open é o menos interessante para mim. É o último slam e os jogadores chegam desgastados. Por isso faz alguns campeões inusitados, que só ganharam lá mesmo, como Marin Cilic e Daniil Medvedev. O AO é muito divertido. É o primeiro slam e as expectativas são grandes para a temporada que se inicia. Enfim, é uma questão de gosto.
Obrigado pela resposta, caro Dalcim.
Obrigado pelas considerações, Fernando.
A prova de que o reconhecimento e a amizade está acima dos “haters”, foi o comparecimento dos outros diferenciados na homenagem. Meu tenista favorito é o Djokovic, mas não tem como deixar de reconhecer o quanto esse cara me fez raiva, quando parecia ser imbatível.
Está aí um cara que foi um monstro no tênis 14 taças em um major, é algo inimaginável e que certamente ninguém irá conseguir novamente! Parabéns Rafael Nadal, o seu legado ficará para sempre. Simplesmente incrível o que estes 4 produziram neste esporte jamais será esquecido, e tão pouco superado!
Quatro Gigantes, Uma Era Eterna
Juntos, escreveram a mais bela epopeia que o tênis já viu.
Foram rivais, foram espelhos, foram lendas.
Cada um com seu estilo, cada um com sua história, todos com o mesmo legado: elevar o tênis a um patamar de arte e emoção.
Hoje, ao homenagear Nadal, reverenciamos também o tempo em que o esporte foi poesia em movimento porque houve um dia em que quatro homens nos ensinaram o que significa ser eterno nas quadras.
Abraços uma ótima semana.
Muito poético !!! Concordo !!!
Sou fã incondicional de Djokovic mas todos que se empenham, não medem esforços, correm atrás de seus sonhos e assumem as consequências de seus atos, tem minha apreciação. E no tênis não tem mesmo como culpar ninguém, seu resultado principalmente a longo prazo é excluisivamente seu. Estás sozinho e se perdeu a “culpa ” é sua e se ganhou, mérito seu. Estes são lendas e exemplo de uma carreira bem sucedida. Linda e merecida homenagem a Nadal! P a r a b ´e n s Nadal!