Zverev diz que não jogou mal e destaca alto nível do circuito

Foto: Mutua Madrid Open

Madri (Espanha) – Eliminado nas oitavas de final do Masters 1000 de Madri, Alexander Zverev afirmou que não teve um desempenho ruim nesta terça-feira diante do argentino Francisco Cerúndolo, 21º do ranking. Ele reconheceu os méritos de seu algoz, que o superou pela terceira vez e destacou também o nível de competitividade do circuito.

“Não acho que joguei mal. Antes do título em Munique, estava perdendo por minha culpa, jogando male errei muito e talvez não fui corajoso o suficiente. Mas hoje não posso dizer isso”, avaliou Zverev após a derrota por 7/5 e 6/3. “Talvez tenha feito um game ruim no 6/5 do primeiro set, mas isso acontece. No geral, sinto que meu jogo está evoluindo e que não há nada de muito errado. Hoje, meu adversário foi melhor e isso faz parte do esporte”.

O argentino foi superior nas estatísticas da partida, com 18 a 6 em winners, além de ter cometido 27 erros não forçados, contra 23 do alemão. Bastaram uma quebra em cada set para definir o resultado. Zverev teve apenas um break-point a seu favor durante todo o jogo. “Ele jogou melhor do que eu hoje. Jogou melhor hoje do que quando nos enfrentamos aqui no ano passado. Na Argentina, foi um jogo um pouco esquisito. Mas, para ser honesto, não joguei tão mal, ele simplesmente foi superior”, reforçou o alemão, que já havia perdido para Cerúndolo no ano passado em Madri e também na atual temporada, em Buenos Aires.

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Zverev tem 19 vitórias e 8 derrotas na temporada, com uma recente conquista no saibro de Munique. Ele havia caído nas oitavas em Monte Carlo e Indian Wells e também não passou dessa fase em Miami. Aos 28 anos, o vice-líder do ranking acredita que os jogadores fora do top 10 estão cada vez mais competitivos e que o nível geral do circuito é mais equilibrado do que no passado. O alemão agora segue para o Masters 1000 de Roma, onde defende o título conquistado no ano passado.

“Está muito mais difícil. O nível do circuito aumentou bastante. Me lembro quando entrei no top 10 pela primeira vez, em 2017, há oito anos. Naquela época, o top 10 era muito forte, com Novak, Rafa, Roger, Andy, Stan, Del Potro e todos esses caras, mas o nível dos jogadores entre o 10º e o 20º, e mesmo do 20º ao 30º do ranking, era bem mais baixo do que é hoje”, avaliou Zverev. “Sim, o topo do topo era inacreditável, mas agora a profundidade é muito maior”.

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eabdba
eabdba
5 horas atrás

Bublik disse algo parecido na derrota para Mensik. O Top 30 está mais forte. Nos acostumamos a ver nomes diferenciados como Alcaraz e Sinner ganharem tudo, e isso dá a impressão de que o nível dos demais não é alto mas isso não é verdade. Para chegar no Top 30 hoje tem que ser muito bom.

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