Draper domina Rune, fatura Indian Wells e conquista seu maior título

Foto: BNP Paribas Open

Indian Wells (EUA) – Na primeira final de um evento da série Masters 1000 disputada entre dois tenistas nascidos nos anos 2000, o britânico Jack Draper superou o dinamarquês Holger Rune e faturou o título de Indian Wells. Neste domingo, o canhoto de 23 anos levou a melhor sobre o rival, dois anos mais novo, com um duplo 6/2 em apenas 69 minutos de partida.

Vivendo grande momento no circuito, Draper levanta apenas o seu terceiro troféu de ATP e o mais importante deles. Antes, havia triunfado na grama de Stuttgart e no piso duro e coberto de Viena, ambos na temporada passada. Mais do que isso, ele sairá da Califórnia com o melhor ranking da carreira e estreará no top 10, saindo do atual 14º lugar para assumir o sétimo posto. De quebra, recebe uma premiação de US$ 1.201.125.

Draper faz parte da mesma geração de Jannik Sinner, Carlos Alcaraz e Rune, sendo considerado desde os tempos de juvenil como uma grande promessa do tênis mundial. No entanto, o britânico sofreu com diversas lesões nos últimos anos que atrasaram sua ascensão. Diferentemente de seus rivais, que logo cedo conquistaram grandes títulos e alcançaram o top 5, ele chegou a sair do top 100 em 2023 e, desde o ano passado, vem conquistando seu espaço entre os principais nomes do circuito.

Aos 23 anos de idade, Jack Draper se torna o quinto britânico a vencer um Masters 1000, entrando para um grupo que conta com Andy Murray, Cameron Norrie, Tim Henman e Greg Rusedski, e o segundo a triunfar em Indian Wells, repetindo o feito de Norrie, campeão no deserto em 2021. O jovem tenista também se junta a Alcaraz (5), Sinner (4) e Rune (1) como os únicos campeões de um torneio 1000 nascidos na década de 2000.

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Surpreendente campeão de Paris em 2022 e vice em Roma na temporada seguinte, Holger Rune, por sua vez, buscava se tornar o nono tenista a vencer dois ou mais eventos da série 1000 antes de completar 22 anos. Ele segue com cinco troféus no total da carreira e mantém uma seca de títulos que já dura quase dois anos. Sua última conquista foi em abril de 2023, no saibro de Munique.

Ex-número 4 do mundo e atual 12º colocado no ranking, Rune ganhará uma posição com o vice-campeonato em Indian Wells e fica a apenas 135 pontos de distância do top 10. Além dos 650 pontos da campanha até a final, ele recebe um cheque no valor de US$ 638.750.

Draper sobra e controla final

Apesar de estar jogando a maior final da carreira, diante de um rival que já disputou duas vezes esse tipo de decisão, Jack Draper pareceu muito mais à vontade em quadra do Holger Rune. Desde o começo da partida, o britânico ditou o ritmo e foi abrindo frente no placar. Ele chegou a fazer 4/0 e teve break-point a favor no quinto game, mas não concretizou. Mesmo assim, soube administrar a larga vantagem e fechou o primeiro set após apenas 30 minutos de jogo.

Com a confiança em alta, o britânico iniciou a segunda parcial com uma nova quebra, colocando ainda mais pressão sobre um Rune que não conseguia encontrar soluções para neutralizar as variações de bola do adversário e tentar mudar a partida. A situação do dinamarquês ficou ainda mais complicada quando ele teve seu serviço superado mais uma vez no sétimo game. Com 5/2 e saque, Draper concretizou a vitória e o título com muita tranquilidade.

Os números finais ilustram o que realmente foi a partida, com um Draper muito mais agressivo e eficiente do que o rival. O britânico acertou 21 winners contra apenas seis de Rune, que também cometeu mais erros não forçados, 18 a 14. O saque também foi outro fator relevante: Draper acertou 10 aces e não cometeu uma única dupla falta, enquanto Rune só marcou um ponto de saque e fez duas duplas faltas. Por fim, o britânico ganhou 91% dos pontos com o primeiro saque, enquanto o rival levou apenas 61%.

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Helton
Helton
1 dia atrás

O Fonseca perdeu pro campeão de Indian Wells.

Ma Long
Ma Long
1 dia atrás
Responder para  Helton

Exatamente. E agora um top-10.

Fernando Romero
Fernando Romero
1 dia atrás
Responder para  Helton

E os dois erros não forçados do Fonseca no fim do primeiro set são difíceis de esquecer

Diego
Diego
1 dia atrás

Eu estava torcendo pelo Holger,mas parabéns ao Draper

Gustavo
Gustavo
1 dia atrás
Responder para  Diego

E eu para o Draper heheh

Sergio
Sergio
1 dia atrás
Responder para  Diego

O Drapper é mais humilde. Mereceu a vitória.

RODRIGO
RODRIGO
1 dia atrás

É Holger! Não é todo dia que se tem uma molezinha em final de Masters 1000, como você teve em Paris em 2022, quando ganhou do sérvio , o goat da entressafra. Quando tem qualidade do outro lado, aí fica difícil. Parabéns Draper! Tá voando!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  RODRIGO

Quem ganhou do GOAT dos esportes em Paris em 2022 foi o Nadal. Já largou o Alcaraz, freguesão eterno?

RODRIGO
RODRIGO
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Pare de passar vergonha aqui. Final do ATP Masters 1000 de Paris em 2022 : 3–6, 6–3, 7–5 para o Rune. Sabe a diferença entre Masters 1000 e Grand Slam né?

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  RODRIGO

Pensei em Roland Garros. Se você estava falando de Paris-Bercy, o GOAT de tudo é dono do torneio com 7 títulos. O freguês é monotítulo.

VERA BARCELOS
VERA BARCELOS
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Aquele jogo não foi fácil. Hune ganhou más ralou d +. Nole jogou muito embora perdeu. Dru trabalho.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  VERA BARCELOS

Sim, o último game foi bem sofrido pro Rune confirmar.

Lucas
Lucas
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Goat dos esportes, que tomou 3×0 de Nadal, Murray, Alcaraz e até Medvedev em final de slam!?!? Ou seja foi nocauteado!!! Já que citei o boxe, nem Floyd Maywaether e M. Ali foram nocauteados na carreira, sendo que o primeiro nunca perdeu. Só no boxe tem uns três maiores que o sérvio, já que eu incluo o Tyson também.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 dia atrás
Responder para  Lucas

24 slam, 40 masters, 7 atp finals, 8 temporadas e 428 semanas está bom para ti?

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Lucas

Discuta com os números, Marquinhos. Boxe nem esporte é direito.

Lucas
Lucas
1 dia atrás
Responder para  Paulo Almeida

Se boxe não é esporte então vivemos em Júpiter. Está no programa olímpico. Logo tua opinião é nula… Hehehe

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 dia atrás
Responder para  Lucas

Houve Big 3 por 15 anos no boxe? Se não houve, já está automaticamente eliminado da discussão.

Sergio
Sergio
1 dia atrás
Responder para  Lucas

Boa. Mas o goat verdadeiro mesmo é o maior atleta de todos os tempos: Rafael Nadal.

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  Sergio

Um GOAT e maior atleta de todos os tempos que nunca conseguiu vencer o torneio dos 8 melhores do ano no seu esporte, em umas 15 oportunidades? Rsrs, é piada, né?

Rafael Lucena
Rafael Lucena
1 dia atrás
Responder para  RODRIGO

Falou o torcedor do cara que foi vice 2 anos consecutivos (2014, 2015) pro Djokovic em Indian Wells. Saia do estado de negação, tá ficando patético ja. Se fosse o amarelão no lugar do Rune em 2022, seria mais um vice certo pra coleção.

M. Lima
M. Lima
1 dia atrás

Caramba, que atropelo foi esse! Alguém anotou a placa? Jack jogou muito durante todo o torneio. Esse título foi mais que merecido. Fico tão feliz de finalmente ver o esforço dele sendo recompensado! ❤️

Andre Raja
Andre Raja
1 dia atrás

Draper joga muito, mereceu de longe, deu uma aula no mimadinho Rune que gosta de incitar torcida pedindo aplausos , não tem classe .

Vicentina
Vicentina
1 dia atrás

Desculpa meus amores, mas achei essa final masculina muito brocoxo e sem graça, a final feminina achei melhor porque foi bem disputado e é raro achar final masculina fraca e essa foi uma delas, então vocês concordam queridos ou viajei? rs

M. Lima
M. Lima
1 dia atrás
Responder para  Vicentina

Fato: a semifinal contra o Carlitos foi mais emocionante, e olha que os primeiros dois sets foram bem ‘esquisitos’.

Edison
Edison
1 dia atrás
Responder para  Vicentina

Eu estava assistindo Fonseca. Prefere ver os estrangeiros?
Draper joga muito,…mais um pra disputar pela ponta.

Sergio
Sergio
1 dia atrás
Responder para  Vicentina

Com todo o respeito, eu discordo. Méritos totais para o britânico Drapper que deu uma aula no dinamarquês.

André Borges
André Borges
1 dia atrás

No final das contas o finalista tirou o mesmo números de games que o Fonseca

Edu Martins
Edu Martins
1 dia atrás

Obrigado Draper, os anti-Rune agradecem, nada pessoal, mas é pessoal,rsrsrs!

José Afonso
José Afonso
1 dia atrás
Responder para  Edu Martins

Qual seu problema com Rune, caro Edu?

Edu Martins
Edu Martins
1 dia atrás
Responder para  José Afonso

Ele se fez de jão sem braço quando a torcida dele apelou gritando rUUUUUUUUUUne em momentos inapropriados, atrapalhando o adversário ! Lógico, aproveitando o som = vaia! Não tem 17 anos como nossa espetacular Mirra, já é bem crescidinho, perdeu a moral pra mim, mas pra quem não gosta daquele adversário, virou festa! Mas se fosse o inverso…., pimenta nos olhos dos outros é refresco (tratando do assunto que foi dentro de quadra)! Mas boa torcida pra quem gosta dele!

Renato
Renato
1 dia atrás

Avassalador… Jogou um absurdo o Draper, merecido

Sergio
Sergio
1 dia atrás

Excelente este canhoto, o Drapper. Para mim é jogador que vai disputar título de Grand Slam. Brigar pelo posto de número 1. Espetacular.

Ricardo
Ricardo
1 dia atrás
Responder para  Sergio

Se ele melhorar a parte física, pode ser número 1 do mundo sim. É um jogador completo e que muda muito bem a altura da bola, tem muita variação.

Victório Benatti
Victório Benatti
1 dia atrás

O Rune vinha vindo muito bem no torneio.
Jogando um tênis de primeira linha.
Só que na final, se viu diante do Draper, que inspirado, não deixou o Rune em paz.
Parabéns Draper.

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