Aliassime elogia o algoz Tsitsipas e destaca profundidade de seu revés

Foto: Dubai Duty Free Tennis Championships

Dubai (Emirados Árabes) – Vice-campeão do ATP 500 de Dubai, perdendo a final deste sábado para o grego Stefanos Tsitsipas por duplo 6/3, o canadense Félix Auger Aliassime lamentou a derrota e enalteceu o seu algoz, destacando principalmente seus reveses profundos no decorrer do jogo.

“Nunca o tinha visto retornar com um backhand tão profundo e rápido. Tenho que dar crédito a ele por isso”, comentou o canadense, que também ficou decepcionado com seu desempenho: “De minha parte, pensei que jogaria melhor do que mostrei”, analisou Aliassime.

Quebrado três vezes em seis oportunidades cedidas, o canadense falhou em converter os break-points que teve a seu favor e viu Tsitsipas salvar todos os sete que encarou.

“Esta noite não era para ser, mas parabéns a Stefanos e sua equipe. Nós nos conhecemos há muito tempo, mas esta noite vocês jogaram em um nível muito alto, posso dizer isso com certeza. Vou me esforçar para melhorar e espero que tenhamos mais chances de jogar finais no futuro”, comentou.

Tsitsipas ampliou a vantagem que tem contra Aliassime no circuito, somando agora sete vitórias em 10 confrontos. Curiosamente, o histórico entre eles na época de juvenil foi o oposto, com vitórias do canadense nas três vezes que se cruzaram, uma delas na semi do US Open de 2016.

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Marcelo Seri
Marcelo Seri
1 dia atrás

Que maneira honrosa de reconhecer a vitória do adversário!

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás

Já em Rotterdam, ele estava com algo diferente no back, indo para mais risco, o que no caso da fragilidade em que estava back dele, era uma opção muito melhor. Agora adquiriu mais confiança e a raquete nova tem dado mais peso para a bola, além de ele ir bem mais às paralelas agora. Com um back mais seguro (não necessariamente 100%), ele cria uma rota tranquila de volta ao top10. Sem back ele estava com risco de beirar o top 20. A ver se é algo permanente ou temporário.

Zacarias Venâncio
Zacarias Venâncio
1 dia atrás

Uma pena… Sempre torço para o Aliassime, esse rapaz que é a principal vítima do racismo estrutural do circuito.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás
Responder para  Zacarias Venâncio

Fiquei curioso porque você acha exatamente que ele sofre racismo estrutural (ou pessoal). Ele deveria receber menos convites, ter uma premiação menor, menos acesso às quadras de treino ou à estrutura do complexo. Em geral, parece um jogador muito bem quisto, rapaz trabalhador e gente boa. É um jogador da elite do tênis, ganhou alguns títulos importantes, pode ir mais longe ou não, vai depender se vai tampar um pouco o buraco de seu back e se manter saudável.

Manadal
Manadal
1 dia atrás

Numa época que o back de 02 mãos é mais rápido pra armar e mais agressivo, quem faz de 01 tem que se adaptar se quiser bater de frente com os tops, Tsitsipas tava ficando pra trás se não aprimorasse este fundamento, até o Federer teve que inovar seu back no fim para ficar competitivo. Sem dúvidas, o time do Tsitsipas trabalhou isso nele e já começou a dar resultados

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás
Responder para  Manadal

Verdade. É o ponto mais vulnerável de seu exuberante tênis .

Julio Marinho
Julio Marinho
17 horas atrás
Responder para  Manadal

Verdade. Mas acho que o primeiro passo, foi fazer o pai ir embora. Figura de temperamento difícil, mimando o filho e sem muito fair play. Deu uma oxigenada e novas ideias puderam surgir do tipo: “rapaz, seu back é uma piada. Todo mundo janta nele. Vai ficar jogando fugindo do back o jogo inteiro e deixando uma avenida na paralela?”. Ai, focou, trabalhou, impôs mais risco ao golpe e mostrou para os outros que não vai dar para ganhar da mesma forma.

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