Murray sai satisfeito de estreia como técnico, mas acredita que precise melhorar

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Londres (Inglaterra) – Após fazer sua estreia como treinador no Australian Open, trabalhando no time do sérvio Novak Djokovic, o britânico Andy Murray fez um balanço de sua primeira empreitada na nova função. Embora reconheça que tenha mais a aprender sobre o lado técnico, ele gostou de preparar ‘Nole’ para as partidas e criar estratégias com seu time.

“Os ex-jogadores geralmente são muito bons com estratégia e entendem a psicologia e outras coisas. Mas há muitas outras áreas de treinamento que preciso aprender. Há certas coisas que realmente gostei sobre isso. Sempre soube que gostaria de ser treinador, nunca pensei o contrário”, afirmou Murray em entrevista ao Guardian.

“Mas há coisas que aprendi que talvez fossem um pouco diferentes do que eu esperava. Certamente há áreas em que preciso melhorar, por exemplo, o lado técnico do jogo. Como jogador, eu entendia o básico, mas não extremamente bem como alguns treinadores mais experientes. Alguns dos caras com quem trabalhei ao longo dos anos eram muito fortes nesta área”, acrescentou o britânico.

Enquanto alguns treinadores e ex-jogadores descrevem assistir como mais difícil do que jogar, Murray não concorda. “É definitivamente mais difícil jogar, isso é certo. Eu discordaria das pessoas que dizem que é mais difícil assistir dos lados. Eu sei o quão estressante pode ser lá em quadra”, observou o ex-número 1 do mundo..

“Senti muito nervosismo na preparação para as partidas, mas quando estava assistindo, senti que era capaz de desligar isso. Senti-me calmo ao lado e estava assistindo, tentando fazer meu trabalho às vezes. No final da partida com (Carlos) Alcaraz ou momentos importantes, você sente os nervos e coisas assim, mas não na mesma extensão quando está jogando”, explicou.

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Federer eterno GOAT
Federer eterno GOAT
1 mês atrás

dois grandes fregueses do GOAT nas quadras rápidas

Vaguinho V.P.
Vaguinho V.P.
1 mês atrás
Responder para  Federer eterno GOAT

Verdade.

Fregueser perdeu a tão desejada medalha de ouro olímpica pro Murray, e pro Djokovic o inesquecível 40-15 e muitos outros

RenatoB
RenatoB
1 mês atrás

Nessa parceria, na minha humilde opinião, Murray tem muito mais a ganhar do que Djoko.

Evandro
Evandro
1 mês atrás
Responder para  RenatoB

Acho que é via de mão dupla. Qual jogador possui, hj, uma estrela reluzindo nos bancos da equipe tal como Djoko tem?

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

“Mas há coisas que aprendi que talvez fossem um pouco diferentes do que eu esperava. Certamente há áreas em que preciso melhorar, por exemplo, o lado técnico do jogo. Como jogador, eu entendia o básico, mas não extremamente bem como alguns treinadores mais experientes.”

(Murray continua sendo um jogador, mesmo após a aposentadoria, não é um técnico, pode vir a ser, não no momento).

Thiago Pereira
Thiago Pereira
1 mês atrás

Claro que tem muito a melhorar, mas ele conseguiu dá motivação pro Djokovic, e fazer o sérvio voltar a jogar em grande nível. Se não fosse a lesão, pra mim o sérvio teria ido a final do AO. Djokovic não o convidou para acrescentar algo específico no seu jogo e ,sim,na parte tática e motivacional. Espero que a parceria dos dois continuem .

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Thiago Pereira

Djokovic afirmou que além de trabalhar muito, Murray coloca vídeos do melhor de seus oponentes e dele mesmo. ” Adoro discutir a estratégia com Andy ” . Achei estranho o Sérvio não confirmar ao menos o mesmo tempo de Agassi. Abs !

Daniel Neto
Daniel Neto
1 mês atrás

Um cara que tem uma visão dessas só pode evoluir. Acredito que ele esteja no caminho certo, nessa nova empreitada.

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