Melbourne (Austrália) – Campeã do Australian Open no último sábado, Madison Keys faz de sua equipe um ambiente familiar. A norte-americana de 29 anos é treinada pelo marido Bjorn Fratangelo, dois anos mais velho, que chegou a ser número 99 do mundo na ATP, mas parou de jogar profissionalmente em agosto de 2023 por conta de repetidas lesões. Desde então, investiu na transição de carreira e passou a ter dedicação exclusiva à companheira de longa data.
O casal, que começou a namorar em 2017 e anunciou o noivado em março de 2023, celebrou o casamento em novembro passado em Charleston. Seis semanas depois, Keys venceu o WTA 500 de em Adelaide e logo na sequência brilhou no Australian Open para conquistar seu primeiro Grand Slam.
“Acho que tudo começou quando começamos a ter mais diálogos sobre tênis no nosso relacionamento, por volta da época em que eu estava encerrando minha própria carreira”, disse Fratangelo em uma coletiva de imprensa na última sexta-feira, em Melbourne. Ele alcançou o 99º lugar no ranking mundial da ATP em 2016 e venceu quatro títulos no circuito challenger. Ele também foi campeão juvenil de Roland Garros em 2011.
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“Ela começou a compartilhar ideias comigo e foi a primeira vez que eu realmente estava dando opiniões de volta. Depois chegou um ponto em que decidimos que eu estaria com ela em tempo integral. Foi algo como: ‘O que você quer tirar disso tudo? Você está satisfeita em permanecer entre 11º e 25º no ranking? Ou quer tentar algo maior? O que você realmente deseja?'”.
Ajustes sutis no jogo e controle emocional fora da quadra
Segundo Fratangelo, a transição para o papel de treinador exigiu trazer novos elementos para o jogo de Keys, reconhecida por seu estilo agressivo e de muita potência nos golpes. “Às vezes você precisa de novas ferramentas. Acho que é isso que eu tentei trazer. Ela obviamente já havia construído uma carreira incrível e eu apenas pensei: ‘Ok, se fizermos algumas mudanças e ajustes sutis aqui e ali, talvez podemos subir de 15ª no mundo para 10ª, depois para 8ª. E de repente você está no topo novamente”, explicou a respeito de Keys, que voltou a uma final de Slam depois de sete anos e vai igualar o melhor ranking da carreira, na sétima posição.
O ex-tenista profissional também comentou sobre o desafio emocional de estar do lado de fora das quadras. “Eu tento me manter o mais calmo possível no box, mas não vou mentir e dizer que não fico nervoso. É estressante”, admitiu. “Quando você não pode fazer nada e está apenas sentado assistindo, sente-se meio impotente. Obviamente, se eu estivesse jogando naquela situação, estaria ditando o que acontece. Mas quando estou apenas sentado e assistindo, é um nível completamente diferente de estresse”.
Como diria Andy Murray: marriage works!!
Interesses em comum é sempre um bom começo. Respeito e empatia? Daí é jogo ganho!
Parabéns ao marido Bjorn Fratangelo que ajudou bastante por fazer os ajustes necessários para que Keys subisse de nivel de boa competidora para Campeã de Grand Slam…
Alguém comentou que após o casamento ela melhorou. Outros não gostaram de tal afirmação.
Para ficar no meio termo, vamos combinar que a nossa campeã arrumou um técnico muito sintonizado com ela e que, também, por isso as coisas estão dando certo.
Com certeza que melhora tudo. Quem é o louco de dizer que não melhora quando tem mais amor e comida caseira. Ah vá!!!rsrss
E isso ai