Paris (França) – Surpreendente campeã do US Open em 2021, tendo saído do qualificatório, a britânica Emma Raducanu acabou superada na segunda rodada de Roland Garros por 6/1 e 6/2 pela atual campeã do torneio, a polonesa Iga Swiatek. Mark Petchey, ex-nº 1 britânico e técnico de Raducanu, respondeu às críticas ao seu desempenho, argumentando que as expectativas do público estão muito altas.
Petchey destacou a qualidade do jogo de Swiatek na quarta-feira e que Iga tem 23 vitórias consecutivas no Grand Slam francês, sugerindo que sua pupila ainda precisa de mais dois anos para desenvolver um jogo completo.
“É difícil para Emma, pois sinto que todos ainda estão vivendo 2021”, disse Petchey à TNT Sports, canal onde trabalha como comentarista em Roland Garros. “O jogo mudou muito, as bolas estão quatro vezes mais pesadas do que em 2021 e Emma não é a maior rebatedora do mundo. Se você não consegue colocar a bola na quadra em um dia ventoso e de saibro pesado contra alguém como Iga, você vai se meter em todo tipo de problema.”
O treinador revelou seu mantra com Raducanu: ‘Você está começando sua carreira agora’. E continua: “Todo mundo está te julgando pelo que aconteceu em 2021, mas quero te ver construindo uma carreira daqui e que as pessoas te julguem daqui a dois anos.”
Na entrevista coletiva, Raducanu admitiu que se sentiu “exposta” pela qualidade do jogo de Swiatek. “Eu simplesmente não sei o que fazer no momento”. Ela também disse: “Há uma grande diferença quando você chega ao top 5 e enfrenta, campeãs de Grand Slam. É um jogo completamente diferente.”
Petchey desabafou. “Estou um pouco cansado de ouvir as pessoas dizerem que ela não se esforça. Passei 10 meses com ela em 2020 e passei todos os dias que pude com ela desde Miami, e em nenhum momento ela deixou de trabalhar em tempo integral. Talvez haja áreas em que, juntos, possamos ajudá-la a consolidar mais ganhos no condicionamento físico, no tênis ou em qualquer outra área, mas em termos de comparecer todos os dias e se dedicar bastante, ela sempre fez isso. Então, eu gostaria de enterrar esse mito onde ele merece.”
A dinamarquesa Caroline Wozniacki, ex-nº 1 do mundo, também deu sua opinião à TNT Sports, apontando que ter ganhado o US Open aos 18 anos, vinda do quali, complicou seu desenvolvimento.
“O fato de Emma ter vencido um Grand Slam, o fato de que aquela foi sua primeira aparição no cenário, é muito incomum. Isso nunca aconteceu antes, estar nas classificatórias e vencer o torneio. Isso obviamente coloca muita pressão sobre ela”, analisa. Mas, ao mesmo tempo, Wozniacki diz que a britânica tem de deixar o passado e construir sua carreira a partir de agora. “Normalmente, você começa no ranking mais baixo e vai subindo aos poucos, depois desce um pouco e sobe de novo. Mas ela meio que começou no topo, depois caiu e agora precisa se esforçar para voltar, e isso pode ser um pouco difícil.”
Não entendi o “quatro vezes mais pesada”.
Não bate nem em relação à massa e nem em relação à energia (velocidade + efeito top spin) colocada nas jogadas.
De qualquer forma é uma ótima e bela jogadora, já bem próximo de retornar ao top 30 do ranking.
kkkkkk
Top 40 nos dois rankings, concorrendo com outras 1.500 garotas.
Se ela não te agrada e não tem qualidades, me arrepia o que você deve pensar sobre as 1.460 moças que sonham com a posição ocupada pela britânica.
Quantas são melhores que a Emma???
Nem o próprio técnico acha q ela joga o que a agência de marketing e os seguidores acham. Segundo ele: “tem algumas áreas que podemos trabalhar como a tática, a técnica, a mental, a fisica, esperamos que ela se torne uma tenista competitiva daqui 2 anos”
A bola e a quadra são as mesmas para as 2 jogadoras… Quando chegar aos 40 anos de idade as desculpas serão as mesmas???
Raducanu teve seus 15 dias de sonho……