Paris (França) – A ucraniana Elina Svitolina comentou sua passagem por Roland Garros e a sua partida derradeira contra a número 5 do mundo, Iga Swiatek. A quadra Philippe-Chatrier esteve sob fortes rajadas de vento quando ela foi derrotada pela polonesa em sets diretos, se despedindo assim de Paris. Apesar da derrota, Svitolina fez boa avaliação do torneio e da temporada de saibro: “Certamente há muitas coisas positivas que levo daqui”.
“Foi definitivamente um bom torneio. Eu estive um pouco doente, então vim ao torneio com baixas expectativas e cheguei às quartas de final. Joguei ótimas partidas, grandes batalhas. Joguei muito bem contra diferentes tipos de adversárias. No geral, estou me sentindo bem”, relatou a atleta de 30 anos.
Svitolina analisou a interferência das condições de tempo no seu jogo, que avaliou como abaixo do esperado, mas disse que não pode pautar sua derrota sobre isso, pois o vento afetou a ambas: “É claro que foi difícil para nós duas. Sinto que em um lado da quadra estava mais difícil de jogar, mas nós tivemos de lidar com isso. Iga jogou melhor no primeiro set e fechou em 6/1, ela lidou com o vento melhor do que eu. Depois, tentei focar em como jogar contra o vento contra e a meu favor. Mas jogar com a Iga por si só não é fácil. Foi demais para apenas um dia”.
Svitolina mencionou a boa fase de Swiatek e enalteceu o jogo da tetracampeã, quem elencou como favorita ao título, assim como muitas outras concorrentes. A ucraniana de 30 anos relembrou também o último encontro com a polonesa, no WTA 1000 de Miami, onde Iga também venceu por sets diretos.
“Não importa a superfície, Iga representa um desafio, então preciso jogar meu melhor tênis contra ela. Aqui, nessa quadra, ela venceu muitas partidas e muitos troféus. É óbvio que ela se sente confiante aqui. Ela está em forma novamente, então acho que é quem tem a vantagem”, respondeu Iga sobre a partida de semifinal entre Swiatek e Sabalenka.
Uma das mamães do circuito, Svitolina sente estar jogando em um nível bem próximo ao das dez melhores tenistas do mundo, seu principal objetivo para a temporada, e detalha os pontos em que precisa melhorar para chegar ao alto nível.
“Em números, não estou tão longe (do top 10). Em termos de jogo também não, pois sinto que consegui ser consistente e desempenhar bem. Para entrar no top 10, preciso ser consistente semana sim e semana também. É claro que às vezes enfrento momentos e partidas difíceis, mas são nelas que posso recuperar a boa forma. Sinto que estou vencendo muitas partidas e jogando bem contra jogadoras de alto nível. Não estou longe, só preciso melhorar em alguns pontos para manter meu nível”, declarou a atual número 14 do mundo.
