Londres (Inglaterra) – O número 1 do mundo Jannik Sinner ficou menos de duas horas em quadra na sua estreia no torneio masculino de Wimbledon nesta terça-feira, o suficiente para derrotar o compatriota Luca Nardi (95º) por 3 a 0, com direito a um pneu no terceiro set. Ele também ficou satisfeito de ter visto os resultados do trabalho que tem feito para melhorar o serviço.
Sinner colocou 58% dos seus primeiros saques em quadra e ganhou 89% (34/38) desses pontos, com aproveitamento de 70% no segundo serviço e nove aces, além de não ter concedido nenhum break point para seu amigo.
“As primeiras rodadas nunca são fáceis, então estou muito feliz. Obviamente, foi um pouco de azar para o tênis italiano, eu o conheço muito bem como pessoa e tentei deixar a amizade de lado por algumas horas, então tudo bem. Nós trabalhamos muito nessa semana de preparação com o serviço, tentando desacelerar um pouco o ritmo no começo. Então eu me senti muito bem, especialmente o primeiro serviço. Ele também estava sofrendo para devolver o segundo serviço. Mas, novamente, estou feliz com o progresso. Claro que vamos tentar continuar trabalhando”, disse.
Campeão do Aberto da Austrália, Sinner perdeu para o espanhol Carlos Alcaraz tanto na decisão do Masters 1000 de Roma quanto na batalha de cinco horas e meia pelo título de Roland Garros no final de maio. Chega a Wimbledon após ser eliminado na segunda rodada do ATP 500 de Halle. “Com certeza os últimos meses não foram fáceis. Mas, por outro lado, foi bonito, sabe? Tantas coisas aconteceram. Nunca pensei que disputaria uma final de Grand Slam como aquela”, afirmou.
Com duas quartas de final e uma semifinal nas últimas três edições de Wimbledon, e um título em Halle ano passado, Sinner espera continuar melhorando o seu desempenho na grama. “Estou aqui para mostrar também a mim mesmo que sou capaz de jogar tênis na grama. Eu mostrei ano passado. Eu acho que melhorei bastante nesta superfície. Vamos ver o que posso fazer neste ano”, disse.
O seu próximo adversário será o australiano Aleksandar Vukic, 93º do ranking. “Ele é muito sacador e tem uma ótima direita. Ele não tem nada a perder, certo? Esse também é um fator que não é muito fácil para mim. Mas, por outro lado, eu tento comparecer, tentar fazer o meu jogo e vamos ver o que acontece”, encerrou.