Cincinnati (EUA) – O número 1 do mundo Jannik Sinner precisou de empenho para atingir pelo segundo ano consecutivo a final do Masters 1000 de Cincinnati. Sua vitória sobre a sensação Terence Atmane veio depois de um primeiro set muito parelho, onde o italiano precisou fazer adaptações táticas.
“Foi um desafio muito, muito duro”, afirmou o líder do ranking. “Toda vez que você enfrenta um adversário totalmente novo, é complicado e isso piora nas rodadas finais de um torneio. A pressão está bem maior e você sabe que esse tenista merece ter chegado lá. Terence vinha de vitórias sobre jogadores incrivelmente bons”.
Sinner reconheceu que teve poucas oportunidades no começo da partida. “Tinha de ser cuidadoso e minha cabeça estava bem ajustada para isso. Acho que me virei muito bem com as situações de quadra porque ele estava sacando de forma incrível em todo o primeiro set. Acho que ganhei esse set graças a minha experiência, fui um pouco mais sólido no tiebreak. Depois consegui uma quebra mais cedo no segundo set. Atmane tem um enorme potencial e vimos isso aqui no torneio”.
Variação de saque e principalmente subidas à rede foram elementos essenciais para a vitória, segundo o cabeça 1. “Precisei sacar de forma diferente hoje, porque enfrentar um canhoto sempre é algo distinto. Tentei mesclar mais as direções do saque, porque ele devolve bem. Fica muito lá atrás e isso me fez subir mais para o voleio depois do serviço, que não é muito habitual para mim. Isso é algo que preciso trabalhar se quiser ser um tenista melhor”.
Aniversariante do dia, Sinner ganhou uma carta de Pokemon de Atmane pouco antes de entrarem em quadra. “Não sou muito de Pokemon, joguei poucas vezes. A gente conversou um pouco no vestiário e sei que ele tem uma das maiores coleções de cartas, assim me senti feliz que ele tenha me dado uma. A gente não se conhecia e fui um momento divertido antes da partida”. O italiano completou 24 anos neste sábado. “Costumo estar aqui em Cincinnati no meu aniversário, é um lugar muito especial”.
