Turim (Itália) – Com mais uma atuação extremamente compacta e eficiente, o número 1 do mundo Jannik Sinner garantiu pelo segundo ano consecutivo sua vaga nas semifinais do ATP Finals e manteve a invencibilidade nesta edição, ao superar outra vez o russo Daniil Medvedev, com parciais de 6/3 e 6/4.
“Fiz uma bela partida”, comemorou Sinner, agradecendo o apoio da torcida de 12 mil pessoas. “O primeiro objetivo era chegar na semifinal e está cumprido. Enfrentar Medvedev é sempre duro, com placar sempre muito justo. Certamente saio muito confiante para sábado”.
Sinner disputa seu primeiro torneio em solo italiano nesta temporada e até aqui foi perfeito, tendo vencido as três partidas do grupo em sets diretos e somando automaticamente mais 600 pontos no ranking, onde já é líder com larga margem.
Como campeão de sua chave, ele aguarda agora o segundo colocado do outro grupo, que será definido nesta sexta-feira e está completamente aberto entre o alemão Alexander Zverev, o espanhol Carlos Alcaraz e o norueguês Casper Ruud, com menor chance para o russo Andrey Rublev.
O segundo lugar do grupo Ilie Nastase ficou assim com o norte-americano Taylor Fritz, que mais cedo marcou sua segunda vitória na fase de grupos com vitória apertada em cima do australiano Alex de Minaur. O número 5 do ranking também aguarda adversário. Caso chege à decisão em Turim, irá superar Medvedev no ranking.
A partida desta quinta-feira serviu como ‘tira-teima’ do confronto direto entre Sinner e Medvedev, que agora tem supremacia do italiano por 8 a 7. Mas é bom lembrar que o russo ganhou as seis primeiras partidas e que neste ano Sinner venceu cinco vezes, com única derrota em Wimbledon.
Apesar das intensas trocas de bola, o primeiro set não viu games tão equilibrados. Medvedev se safou de 15-40 no sexto game, mas não impediu a quebra no serviço seguinte e Sinner fechou a série com apenas dois pontos perdidos com seu saque.
Ele parecia caminhar para uma vitória bem tranquila quando abriu 3/1 no segundo set, mas o primeiro serviço não funcionou no sexto game diante de um russo bem menos afoito. Medvedev chegou a virar para 4/3, mas Sinner usou muita variação para buscar bolas mais curtas e atacar com o forehand. Assim, concluiu a tarefa menos fazendo menos winners (12 a 17) mas com três vezes menos erros (10 a 30).
Medvedev tentou e pelo menos não foi amassado igual os dois últimos confrontos entre eles,para sinner seria bom pegar casper ruud na próxima partida.
Se o Sinner se mantiver saudável e neste nível, teremos um Djoko 2.0 no circuito.
Daniil Medvedev, ao longo de sua carreira, se estabeleceu como um dos principais jogadores do tênis mundial, conquistando grandes títulos, incluindo o US Open de 2021, e subindo até o topo do ranking mundial. Contudo, em sua trajetória mais recente, surgem indícios de que o russo pode estar atravessando uma fase de declínio, ou ao menos de estagnação, que o impede de alcançar novamente o auge.
Medvedev sempre foi conhecido por sua habilidade técnica, sua consistência mental e sua capacidade de jogar em qualquer tipo de superfície, mas, à medida que o circuito de tênis se torna cada vez mais competitivo, a falta de evolução no seu jogo pode ser um fator limitante. Ele parece ter atingido seu pico, e as dificuldades em manter a mesma forma e adaptação aos novos desafios de um circuito cada vez mais dinâmico são evidentes.
A ascensão de outros jogadores, como Carlos Alcaraz e Jannik Sinner contribui para essa análise. Medvedev, que antes parecia invencível em momentos chave, tem sido superado com mais frequência, e a pressão de se manter entre os melhores tem mostrado seus efeitos. A física do jogo moderno, as novas táticas e as respostas dos adversários a seu estilo de jogo cada vez mais previsível são pontos a considerar. A falta de uma variedade maior em seu repertório tático, além de um mental um pouco fragilizado nos momentos decisivos, podem ser indícios de que Medvedev não conseguirá mais conquistar grandes troféus.
Ele fez uma cirurgia em 2022 e nunca mais sacou com antes. Pontos grátis no saque sumiram e aí foi ladeira abaixo.
Uma máquina!
isso aí, Sinner, não dê bola aos críticos… vc é uma pessoa acima de qualquer suspeita, ao contrário de um certo espanhol e um certo iugoslavo…
Um certo iugoslavo que jogou mais e conquistou mais títulos que um certo suiço. E um certo espanhol que tem mais Grand Slam, mais Master 1000 e mais vitórias no confronto direto que um certo suiço.
É sempre bom lembrar : 1.Djokovic, 24 Grand Slams e 40 Masters Mil 2. Nadal 22 Grand Slams 36 Mastrs Mil… Roger Freguêser, o eterno terceirão da turma !!!!
José Nilton, tenho acompanhado de perto a trajetória do nosso João Fonseca. Não costumo fazer alardes para não queimar o garoto, mas é difícil não notar os sinais que ele vem dando de que é um jogador diferenciado. Hoje, o menino mostrou mais uma vez o tipo de mentalidade que tem dentro de quadra.
No do tie-break do terceiro set, com o placar apertado em 7×7 e o espanhol no saque, Fonseca simplesmente deu dois passos pra dentro da quadra pra receber o serviço, colocou o oponente sob pressão e ganhou o ponto com um poderoso forehand cruzado.
Esse tipo de atitude não se vê em qualquer um. Mesmo com toda a cautela que tenho ao falar sobre o carioca, fico esperançoso de que o esse jovem vá fazer sucesso e trazer títulos para o Brasil. Se será campeão de Grand Slams, não dá pra saber, mas tem tudo para ser o melhor brasileiro desde Gustavo Kuerten. Vamos ficar de olho nele!
Com certeza, tem um grande potencial, Joaquim.