Melbourne (Austrália) – Eliminado na semifinal do Australian Open, Ben Shelton lamentou as oportunidades desperdiçadas no duelo contra Jannik Sinner nesta sexta-feira. O norte-americano, que disputou sua segunda semifinal de Grand Slam na carreira, chegou a ter dois set points na primeira parcial, mas não conseguiu aproveitá-los. Shelton errou dois forehands em momentos cruciais e viu o número 1 do mundo assumir o controle do jogo, vencendo em sets diretos.
“Jogar contra o número 1 do mundo é sempre um grande desafio. As chances e janelas de oportunidade são muito pequenas. Se você não aproveita, o adversário aumenta o nível, começa a sacar melhor e as oportunidades simplesmente desaparecem”, explicou Shelton em entrevista coletiva após a derrota por 7/6 (7-2), 6/2 e 6/2. Este foi o sexto duelo entre ele e Sinner, agora com cinco vitórias para o italiano.
O canhoto de 22 anos também apontou o saque como um ponto fraco no duelo. “Estou bastante decepcionado. Construí minha trajetória no circuito sacando bem, especialmente em momentos decisivos, como para fechar sets. Tive dois set-points no meu saque, em 6/5, e foi algo atípico eu não conseguir finalizar. Meu saque simplesmente não funcionou bem hoje”.
Shelton avaliou que o problema no saque foi recorrente ao longo do torneio. “Acho que meu saque não esteve em alto nível durante todo o torneio, com exceção do jogo contra [Pablo] Carreño Busta. Compensei isso com meu forehand e nas devoluções, mas hoje, contra alguém como Sinner, isso não foi suficiente”.
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Com a campanha em Melbourne, Shelton subirá do 20º para o 14º lugar no ranking mundial e fica a uma posição da melhor marca na carreira. Se tivesse chegado à sua primeira final de Grand Slam, o norte-americano entraria no top 10. E apesar de mais uma derrota numa semifinal, como já havia acontecido no US Open de 2023, ele destacou que seu nível está próximo dos melhores do mundo. “Sei que estou perto. Tenho muita confiança em mim mesmo. Enfrentar jogadores como Sinner, Alcaraz e Djokovic constantemente me ajudam a crescer. Esses caras conseguem vencer mesmo em dias ruins e esse é o próximo passo para mim”.
Humilde….rs…levou uma escovada de 3 a 0 e fala isso…tá bom
Shelton foi um até sacar em 6-5 40-30. Deve ter passado na mente, “posso ganhar”, e aí deu branco. 3 erros não forçados saindo mais de 1 palmo, uma bizarra com a quadra toda aberta. A partir daí foi a irregularidade em pessoa. Sinner que não tinha nada a ver com isso, manteve a regularidade, pressionou o forehand e levou tranquilo. Faltou força mental para o Shelton. Era esperado Sinner ganhar, mas Shelton depois de perder o primeiro set, entregou de bandeja.
Shelton tem grandes qualidades técnicas, mas falta a ele consistência seja física ou mentalmente contra os top 10, então se conseguir isso poderá atingir maiores voos na carreira.
Comentários de que foi atropelado. Ainda não recobrou a consciência
Jogou o primeiro set de igual para igual, foi para a trocação franca, chegou a deixar o número 1 desconfortável em alguns momentos com seus slices desconcertantes e obrigou Sinner a correr atrás de quebras em duas oportunidades, no início e no fechamento do set inicial.
Como frisou, o primeiro saque, sua principal arma para abrir buracos na fortaleza que tem sido o jogo do italiano, o deixou na mão a maior parte do tempo. Passou vários games com desperdícios de primeiros serviços acima de 220 km/h e a perda da primeira parcial foi decisiva para a definição do rumo da partida.
Se saísse com vantagem, não sei se Sinner aguentaria suas frequentes mudanças de direção com bolas cheias de spin e uma repetição da correria imposta do início ao fim do set de abertura. É nítido seu amadurecimento e deixou ótima impressão para quem não o conhecia.
O Shelton, assim como o De Minaur, reconhecem a excelência da forma que o Sinner está jogando atualmente.
Garoto esforçado, canhoto, mas ainda precisa comer muito arroz com feijão para jogar de igual para igual, ou até ganhar do Sinner.
Não adianta endurecer o 1° set e vacilar nos dois sets seguintes.
A grande arma do Sinner é a regularidade, portanto o Shelton precisa perseguir a regularidade de qualquer jeito se quiser ganhar.
Por que as pessoas se referem ao Sinner como “número 1”? Não sei se me entendem. Sinner é um grande campeão, e mesmo assim é humilde e “low profile”. Torço muito para que Sinner continue tendo a carreira brilhante que tem mostrado. Ele é muito superior a Zverev, Medvedev, Tsitsipas, etc, e o resto da geração passada, que não conseguiu rivalizar com o Big Four.
Claro que estes não conseguiram rivalizar com o big four(4), pois quando surgiram eles estavam ainda no auge, então se o Sinner ou Alcaraz tivessem disputando com eles nesses anos não teriam ganhado Slam, agora Djokovic e Warinka estão no fim de carreira, Federer, Nadal, Murray já pararam, por isso é bom agente elogiar que Thien e Medvedev( que esta deixando de ser malvadão, pois esta em queda) porque ganham slam na era dessas feras.
Conseguiu o mais difícil, quebrando o Sinner duas vezes, mas seu melhor golpe falhou miseravelmente pra fechar! Rolou aquela tremidinha básica