Frankfurt (Alemanha) – Embora sejam bem mais novos do que o suíço Roger Federer, o canadense Denis Shapovalov o australiano Thanasi Kokkinakis tiveram oportunidade de enfrentar o dono de 20 títulos de Grand Slam. Antes da participação de ambos no UTS de Frankfurt, eles comentaram sobre a dificuldade que era enfrentá-lo.
“Federer faz você se sentir um jogador juvenil, literalmente. Enfrentei-o nas semifinais em Miami e ele tinha acabado de derrotar bons jogadores, como Tiafoe ou Rublev. Eu me senti como um juvenil em quadra. Foi impressionante”, disse Shapovalov,que perdeu para Federer na única vez que se cruzara, em Miami 2019.
Seguindo na mesma linha, Kokkinakis falou como se sentia dentro de quadra. “Ninguém faz você se sentir mais impotente do que ele. Nunca o vi suar. Parece que nem está tentando tirar sarro de você. Pelo menos, Rafa grita enquanto joga, ‘Nole’ desliza em quadra, mas Federer parece que está se divertindo”, disse o australiano.
Kokkinakis teve mais sorte contra o suíço do que Shapovalov e o surpreendeu na única vez que se cruzaram, na segunda rodada do Masters 1000 de Miami, em 2018, triunfando de virada, com o placar final de 3/6, 6/3 e 7/6 (7-4).
A gem from Kokkinakis, Shapovalov & Thiem on what it was like playing Federer 😂
Shapo: “He’ll literally make you feel like a junior..”
Kokk: “Never seen him sweat dude. Biggest calves ever, if he shaved…”
Thiem: “Play heavy spin to the backhand, then..”
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— TennisONE App (@TennisONEApp) November 26, 2024
Quando o Federer entrava no god mod, era isso mesmo que ocorria, mesmo se estivesse o Nadal ou Djokovic do outro lado.
Eu diria que sim e não. Chegou a varrer Nadal no finals e Djok quando era mais novo, o resto foi meio apertado. O grande erro que o Federer cometia contra esses caras, sobretudo contra Djok, era achar porque fez uns games bons ou abriu com quebra era só sacar, vir para rede e dar deixada que eles iriam se apavorar e o jogo iria rápido em godomode pelo resto do jogo. E sabemos que na maioria das vezes, acontecia o contrário. Ele demorou para entender que esses dois eram jogadores diferentes, daqueles em que um ou dois pontos desperdiçados mudam todo o contexto. O Nadal era capaz de bate 50 bolas seguidas na esquerda do Federer sem sequer ficar com vontade de mudar de lado. E Djok é um cara capaz de passar 30 pontos seguidos sem conter um erro não forçado. Contra caras também tão geniais assim, a abordagem tinha que ser outra, digamos, menos artística.
Que verdade Júlio. Gosto de fazer uma comparação, embora um pouco grotesca, do futebol arte ( que o Brasil jogou na copa de 70) e o futebol força que surgiu na Europa como único modo de bloquear o talento dos sul americanos.
Valeu, Marcos. Sua comparação é pertinente, e Djok é Nadal nada mais que fizeram do que se adaptarem e ganharem, que é o que importa no fim.
Bem interessante. Três ótimos tenistas que realmente entendem do assunto.
Nada demais. A maioria dos tenistas da ATP reconhece ele como sendo o melhor.
Verdade
Isso que me lembre já foi dito de forma similar por Kyrgios, Dimitrov, Schwarzman, Ferrer, Monfils, e agora Shapovalov e Kokkinakkis. Nenhum outro jogador fez exatamente isso do Federer, um jogo que desmonta e deixa o adversário se sentindo absolutamente impotente. Entendo que a legião de fãs que teve e ainda tem decorrem muito do triênio de 2004-2006 em que perdeu 15 partidas, e as apresentações de outplay. Quase uma humilhação, fazer um outro jogador profissional se sentir um incompetente. Tinha um feeling misturada a agressividade inigualáveis. Não serviu para ter os maiores números, mas são bem relevantes e encantou demais. Só uma lembrança . Ele ganhou do Hewitt (um corredor que chegava em tudo) na final do US open com dois pneus. Era um negócio diferente como ele conseguia fazer esse tipo de sova em bases constantes.
Prime Federer foi O MELHOR de TODOS.
O GOAT Rei da técnica, rei do tênis… Terminava a partida, trocava de roupa e ia jantar.
Nem tomava banho
GOATaço