Sabalenka tem trabalho e sofre 5 quebras, mas avança em sets diretos

Melbourne (Austrália) – A bielorrussa teve bastante trabalho para superar seu terceiro obstáculo neste Australian Open e garantir uma vaga nas oitavas de final. A dinamarquesa Clara Tauson impôs bastante resistência à número 1 do mundo, mas mesmo assim não evitou uma derrota em sets diretos, caindo com parciais de 7/6 (7-5) e 6/4, após 2h08 de batalha.

Em busca do tricampeonato seguido em Melbourne, a bielorrussa terá agora pela frente a vencedora do duelo entre a polonesa Magdalena Frech, cabeça de chave 23, e a jovem russa Mirra Andreeva, de apenas 17 anos e 14ª mais bem cotada ao título. Sabalenka venceu Frech na única vez que se cruzaram e tem três vitórias e uma derrota contra Andreeva.

O saque não funcionou muito bem para nenhum dos dois lados, principalmente no começo da partida, que teve sete quebras consecutivas, três a favor de Sabalenka e quatro contra. Tauson abriu 5/3 e sacou para fechar o primeiro set, mas novamente perdeu o serviço. Dois games depois, a dinamarquesa voltou a ser ameaçada e salvou quatro set-points com o saque para forçar o tiebreak.

No desempate final, mais uma vez as duas oscilaram. Sabalenka chegou a abrir 4-1, perdendo então quatro pontos seguidos, mas deu a volta por cima e venceu os próximos três, saindo de 4-5 para anotar 7-5 e assim levar a parcial inicial.

Tauson voltou a sofrer em seus games de serviço no começo do segundo set, salvou três break-points no primeiro e foi quebrada no terceiro. Porém, a dinamarquesa não desistiu e no sexto teve duas chances para devolver a quebra, que não foram aproveitadas. No oitavo, ele teve nova chance e desta vez não a deixou escapar, empatando por 4/4.

Só que a líder do ranking conseguiu elevar seu nível na reta final, converteu um dos dois break-points que teve no nono game e no décimo saiu de 15-40 para fechar o jogo no primeiro match-point que teve. Sabalenka terminou a partida com apenas 54% de aproveitamento no serviço, só que do outro lado Tauson foi ainda pior e não passou de 49%.