Sabalenka: “Placar parece fácil, mas tive que lutar a cada ponto”

Foto: Julien Crosnier/FFT

Paris (França) – O placar da segunda partida de Aryna Sabalenka em Roland Garros e os nove games seguidos que ela venceu nesta quarta-feira podem indicar um jogo tranquilo para a número 1 do mundo. Mas após superar a suíça Jil Teichmann, 97ª do ranking, Sabalenka destacou as variações da adversária, que exigiu muita paciência nos ralis de fundo.

“O placar parece realmente fácil, mas não foi. Ela é complicada. Faz você trabalhar por cada ponto e correr muito. Estou super feliz por ter encontrado meu ritmo no meio do primeiro set e, de certa forma, ter assumido o controle e colocado muita pressão sobre ela”, disse Sabalenka após a vitória por 6/3 e 6/1 sobre Teichmann.

O início de partida foi difícil para Sabalenka, que sofreu uma quebra e estava perdendo por 3/1. E a adversária ainda teve chances de aumentar a diferença no placar. “Eu não conseguia me ajustar à bola. Não tinha ritmo. Não estava sacando bem. Sinceramente, nada estava funcionando para mim”, afirmou. “Mas aquele game me deu muita força para continuar lutando”.

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“Ela começou muito bem e jogou seu melhor tênis. É sempre complicado jogar contra ela”, continuou a bielorrussa. “A variedade de jogo dela é uma loucura. Eu estava tentando encontrar o ritmo e estou feliz por ter mantido meu saque quando estava 3/1 atrás. Ganhei mais energia. Foi uma partida difícil, ela me fez lutar por cada ponto e estou muito feliz por essa vitória”.

Duelo com Danilovic na terceira rodada

A adversária de Sabalenka na terceira rodada será a sérvia Olga Danilovic, 34ª do ranking, que venceu a norte-americana Danielle Collins, ex-top 10 e atual 54ª colocada, por 6/4, 3/6 e 6/4. Foi o segundo ano seguido que Danilovic derrotou Collins em Roland Garros. O único duelo anterior contra Danilovic foi vencido pela bielorrussa em 2018.

“Jogamos há muito tempo. Foi em 2018, pelo que me disseram na quadra. Eu nem assistiria àquele jogo, porque somos tenistas completamente diferentes hoje. Ela está jogando bem. Estou muito empolgada para enfrentá-la na próxima rodada”.

“Ela é canhota, joga com bolas muito retas e rápidas e saca bem. Jogamos há muito tempo e também foi uma partida difícil. Estou feliz por ter vencido naquela ocasião. Hoje, ambas evoluímos bastante. Ela passou por lesões e está voltando”, acrescenta a jogadora de 27 anos. “Vi algumas partidas dela em Madri e Roma, e posso dizer que ela está jogando um ótimo tênis. Assim como eu. Vai ser uma batalha. Eu amo desafios e estou animada para enfrentá-la”.

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