Tudo começa com Os Mosqueteiros

Foto: FFT

Em setembro de 1927, os “Quatro Mosqueteiros” do tênis francês tiraram a Copa Davis das mãos norte-americanas, um feito e tanto. Teriam então de defender o título no ano seguinte, como era o regulamento de então, mas a Federação Francesa sabia que não existia um local em Paris capaz de receber a dezena de milhares de fãs que certamente correriam para a quadra. A solução era construir um estádio para assistir ao desfile de René Lacoste, Henri Cochet, Jean Borotra e Jacques Brugnon, os novos heróis nacionais.

O Campeonato Internacional, por sua vez, começou em 1925 e era dividido em duas sedes, o Racing Clube e o Stade Français, famoso e antigo clube de tênis. Além da popularidade crescente dos Mosqueteiros, o torneio vivia uma fase áurea, com o sucesso de Suzanne Lenglen e estrelas como o norte-americano Bill Tilden. E o espaço para tanto interesse era cada dia menor.

Com a final da Davis marcada para julho, o prazo para erguer um estádio era de apenas nove meses. A Prefeitura de Paris contribuiu com dinheiro e o Stade Français cedeu um terreno de três hectares, pelo prazo de 99 anos, na periferia da cidade, no bairro de Porte d`Auteuil. A única condição era batizar a quadra com o nome de um de seus mais famosos sócios, Roland Garros, jogador de rúgbi e tenista amador, mas principalmente um aviador abatido em batalha aos 30 anos, em outubro de 1918, dias antes do final da Primeira Grande Guerra.

O estádio foi erguido a tempo, com estrutura de cimento em “art deco”, mas com tribunas de madeira. A inauguração foi feita num jogo feminino entre uma francesa e uma inglesa. Dois dias depois, começou o Internacional. E, em julho, a França fez a festa completa. Reteve a Davis, num domíno que se manteria até 1932.

Crescimento contínuo

Ano após ano, o prestígio de Roland Garros cresceu, assim como o público. Já no final de década de 60, era evidente a necessidade de ampliações, mas a falta de recursos financeiros limitou as reformas feitas em 68, quando ele se tornou o primeiro Grand Slam aberto a amadores e profissionais.

Em 79, surgiu o já famoso “Village”, uma megaestande de 2 mil metros quadrados, onde os patrocinadores oficiais do torneio expõem seus produtos e recebem visitantes ilustres e clientes. Em 80, foi erguida a Quadra 1, uma arena a apenas 50 metros da quadra central, onde novos 4.500 assentos foram somados ao complexo.

Quatro anos depois, a injeção de dinheiro foi maior e foram construídas nove quadras externas, que desocuparam um antigo campo de rúgbi. Surgiu também a famosa “Praça dos Mosqueteiros”, bem no centro do complexo, onde foram erguidas as estátuas de Borotra e Lacoste, em 89. No ano seguinte, vieram as de Cochet e Brugnon.

A entrada de grandes e fiéis patrocinadores permitiu a construção da quadra Suzanne Lenglen, em 94, para 10.068 pessoas, o que levou o torneio a alcançar a marca recorde dos 390 mil espectadores em 99 e a superar a casa dos 400 mil no novo milênio.

Mais uma fase de reformas viria em 2000, com a reinauguração da quadra central. Foram demolidos alguns terraços para dar melhor arquitetura ao edifício, que agora conta com bloco de dois andares e estúdio de TV. A quadra central foi totalmente reformada e ganhou em 2008 o quarto e último anel. Cada um deles recebeu o nome dos Mosqueteiros.

No entanto, a demanda por espaço continuou. A Federação Francesa tentou negociar terrenos anexos com a Prefeitura, mas houve briga judicial e ameaça de tirar o torneio de Paris. Por fim, veio um acordo e a Philippe Chatrier recebeu o tão sonhado teto retrátil em 2020 e um novo estádio foi inaugurado, o Simone Mathieu.

O tênis masculino em Roland Garros

Confirmando a fase de ouro do tênis francês, Henri Cochet, René Lacoste e Jean Borotra dividiram títulos e finais nos cinco primeiros anos em que o torneio foi jogado em Roland Garros. Os estrangeiros então dominaram a cena. O australiano Jack Crawford foi seguido pelo elegente alemão Gottfried von Cramm e especialmente o britânico Fred Perry, o homem que tirou a Davis da França em 33. Por fim, veio Don Budge, que em 1938 se tornaria o primeiro tenista da história a ganhar os quatro grandes torneios numa mesma temporada, criando o termo Grand Slam. Ele nunca defendeu seu título na França. Tornou-se profissional pouco antes de explodir a Segunda Guerra.

Assim que a paz voltou, o torneio abriu novamente suas portas. Em 46, deslocado no calendário e realizado após Wimbledon, os franceses comemoraram sua última alegria com Marcel Bernard, que só se inscreveu na chave de simples porque ficou sem parceria nas duplas mistas. O domínio australiano, que sempre eram vistos como tenistas de pisos rápidos, começou em 52 com o jovem Ken Rosewall (então com 18 anos e sete meses) e só foi interrompido rapidamente por Tony Trabert, último norte-americano a triunfar nos 30 anos seguintes. Seguiu-se Rod Laver, que também fecharia o Grand Slam em 62.

A década de 1960 conheceu novas potências europeias no saibro, com o italiano Nicola Pietrangeli e o espanhol Manuel Santana, embora o saque-voleio australiano tenha vencido com Roy Emerson, Fred Stolle e Tony Roche. No histórico torneio de 68, que marcou o primeiro Grand Slam aberto a amadores e profissionais, Rosewall voltou aos títulos em cima de Laver, que conseguiria a revanche no ano seguinte, quando novamente completou o Grand Slam.

Entre 70 e 73, vários profissionais, que mantinham contrato com Lamar Hunt no circuito World Championship Tennis, boicotaram o saibro e Roland Garros. Foi a chance de os europeus dominarem o Aberto francês, com o tcheco Jan Kodes, o espanhol Andrés Gimeno e o romeno Ilie Nastase. Mas o monstro sagrado ainda estava por vir. Com 18 anos, o sueco Bjorn Borg iniciou em 74 um domínio que durou até 81, período em que sofreu uma única derrota (em 76) e colecionou seis títulos.

Seu abandono do circuito permitiu o surgimento de novos heróis, como seu compatriota Mats Wilander e o tcheco Ivan Lendl. E permitiu que o jejum francês enfim terminasse em 83, com o acrobático e agressivo Yannick Noah. A década de 80 terminou com antagonismo: em 89, Michael Chang recuperou o troféu para os americanos com o recorde de maisjovem campeão da história e, no ano seguinte, o veterano Andrés Gomez surpreendeu o tênis ao bater o já fenômeno Andre Agassi.

Jim Courier e Sergi Bruguera se tornariam bicampeões nos anos 90. A Espanha marcou um feito espetacular em 94: Bruguera fez a final com Alberto Berasategui, Arantxa Sanchez ganhou no feminino e Jacobo Diaz, no juvenil. Os anos seguintes viram uma multiplicidade de diferentes estilos e campeões, com Thomas Muster, Yevgeny Kafelnikov, Carlos Moyá e enfim Agassi.

O grande nome, no entanto, a dominar o saibro foi Gustavo Kuerten, que surpreendeu o mundo ao ganhar em 97 como mero 66º do ranking e depois confirmou em 2000 e 2001. Albert Costa e Juan Carlos Ferrero estenderam a soberania espanhola, diminuída com a final totalmente argentina de 2004.

A partir daí, surgiu outro fenômeno, o também espanhol Rafael Nadal. Ele levantou quatro troféus consecutivos, entre 2005 e 2008, sofreu uma única derrota na temporada seguinte – que consagrou Roger Federer – e voltou a dominar Paris nas cinco temporadas seguintes, superando o recorde de troféus de Borg e se tornando o único tenista a ganhar nove vezes um mesmo Slam. Entre 2017 e 2020, aumentou ainda mais o seu incrível feito ao atingir a 13ª conquista.

Em 2016, Novak Djokovic enfim realizou o sonho de conquistar Paris e anotou outro feito histórico: tornou-se o primeiro profissional desde Rod Laver, em 1969, a deter simultaneamente todos os quatro troféus de Grand Slam. Em 2021, mais história: passou a ser o primeiro com ao menos dois títulos em cada Slam.

O tênis feminino no saibro francês

A fama de Suzanne Lenglen ajudou a erguer o estádio de Roland Garros, mas a francesa não chegou a jogar lá. Campeã do torneio na fase nacional, entre 20 e 23, ela ganhou os dois primeiros eventos da era internacional, em 25 e 26, antes de se profissionalizar e ser impedida de disputar os Grand Slam.

Helen Wills, chamada de “Poker Face” por sua seriedade, foi a sucessora no saibro e a primeira grande campeã no complexo. A francesa Simone Mathieu fez história, ao perder seis finais antes de conquistar o bi, em 38 e 39. Não por acaso, foi escolhida para arbitrar o primeiro jogo em Roland Garros no pós-Guerra, em setembro de 44.

O poderoso saque de Doris Hart – que sofreu de paralisia infantil e teve de reaprender a andar antes de conhecer o tênis -; a juventude de Maureen O´Connolly, que em 54 se tornaria a primeira mulher a ganhar todos os quatro Grand Slam; a façanha da atlética Althea Gilson, primeira negra a vencer um Grand Slam, e a versátil Darlene Hard marcaram a fase norte-americana no saibro francês nos anos 50.

A exemplo do masculino, a década 60 veria o domínio do vigoroso e agressivo tênis australiano, que triunfou oito vezes no período de 12 anos com Margaret Smith, Lesley Turner e Evonne Goolang. Além dos cinco troféus, Smith ainda teve tempo para ser mãe e se tornar a segunda mulher a fechar o Grand Slam, em 70.

A maior tenista sobre o saibro começaria sua história em Paris quatro anos depois.. Chris Evert, que chegou a ficar 125 partidas invictas sobre o piso lento, faturou o recorde absoluto de sete troféus em Paris, além de outras duas finais. Poucas tiveram espaço nesse período e a maioria aproveitou a ausência de Evert. Entre 84 e 86, ela faria alguns dos históricos duelos contra Martina Navratilova, que ganhou dois Roland Garros antes de amargar três quedas consecutivas na final.

A última delas, em 87, foi justamente para uma jovem que chegava rapidamente ao topo do ranking. A alemã Steffi Graf iniciaria ali outro enorme domínio no saibro francês. Já no ano seguinte, marcou feitos espetaculares. Além de ganhar a final por duplo 6/0 em cima de Natalia Zvereva, terminaria a temporada com um “Gold Slam”, que incluiu as quatro conquistas de Grand Slam e ouro olímpico em Seul.

Graf conquistou seis vezes o Aberto francês, mas curiosamente teve também três vices históricos, o primeiro deles diante de Arantxa Sanchez, primeira espanhola a ganhar um Grand Slam, e os outros dois para a garota Monica Seles, mais jovem campeã de todos os tempos em 90, aos 16 anos, e a primeira a faturar três títulos consecutivos desde os anos 30.

A facada que interrompeu a carreira de Seles em 93, duas semanas antes de Roland Garros, permitiu que Graf e Sanchez alternassem títulos. A croata Iva Majoli surpreendeu em 97, ao bater a garota Martina Hingis na final, e Seles voltou a disputar um título no ano seguinte, derrotada por Sanchez. Graf recuperaria o troféu em 99, quando Hingis sofreu a maior vaia jamais vista num estádio de tênis. “Me sinto francesa”, agradeceu Steffi, que anunciaria a aposentadoria pouco depois.

A França precisou esperar tudo isso para, 33 anos depois, rever uma campeã. Ainda que Mary Pierce tivesse nascido no Canadá e crescido nos EUA, sem falar uma palavra de francês até ir treinar em Paris, aos 16 anos. As emoções continuariam em 2001, quando Jennifer Capriati enfim ganhou Roland Garros, 11 temporadas depois de ter se transformado na mais jovem semifinalista do torneio, então com meros 14 anos.

Os últimos anos viram feitos inesperados e diferentes. As irmãs Williams decidiram o título de 2002, com vitória de Serena, e a temporada seguinte viu a primeira final completamente belga da história, com vantagem de Justine Henin e o segundo vice de Kim Clijsters. Veio então a vitória de Anastasia Myskina sobre Elena Dementieva, que marcaria a escalada russa no tênis feminino. Henin voltou a dominar o saibro com três triunfos consecutivos, encerrados com seu inesperado abandono das quadras em 2008, dando lugar a uma nova rainha: a sérvia Ana Ivanovic.

Outras campeãs inesperadas vieram a seguir. Svetlana Kuznetsova deu novo troféu à Rússia; a quase veterana Francesca Schiavone, de 29 anos, levou o título de 2010 numa final totalmente surpreendente contra a australiana Samantha Stosur; e a chinesa Na Li entrou para a história em 2011 com o primeiro grande troféu de seu país. Numa sequência inesperada de campeãs com bolas retas e menor intimidade com o saibro, os anos recentes viram também dois troféus da russa Maria Sharapova, em 2012 e 2014, tendo ainda perdido a final de 2013 para Serena, que seria bicampeã 11 anos depois e voltaria a triunfar em 2015 e 2016.

Nos últimos anos, a letã Jelena Ostapenko, de apenas 19 anos, surpreendeu a todos em 2017; a romena Simona Halep enfim ergueu seu troféu de Slam em 2018; Ashleigh Barty deu um inesperado título à Austrália no saibro; a polonesa Iga Swiatek, também de 19 anos, causou grande sensação em 2020 e a tcheca Barbora Krejcikova, então considerada apenas uma grande duplista, chegou ao título em 2021.

Todos os campeões
AnoCampeãoFinalistaPlacar
1925Rene LacosteJean Borotra7/5 6/1 6/4
1926Henri CochetRene Lacoste6/2 6/4 6/3
1927Rene LacosteBill Tilden6/4 4/6 5/7 6/3 11/9
1928Henri CochetRene Lacoste5/7 6/3 6/1 6/3
1929Rene LacosteJean Borotra6/3 2/6 6/0 2/6 8/6
1930Henri CochetBill Tilden3/6 8/6 6/3 6/1
1931Jean BorotraChristian Boussus2/6 6/4 7/5 6/4
1932Henri CochetGiorgio de Stefani6/0 6/4 4/6 6/3
1933John CrawfordHenri Cochet8/6 6/1 6/3
1934Gottfried von CrammJohn Crawford6/4 7/9 3/6 7/5 6/3
1935Fred PerryGottfried von Cramm6/3 3/6 6/1 6/3
1936Gottfried von CrammFred Perry6/0 2/6 6/2 2/6 6/0
1937Henner HenkelHenry Austin6/1 6/4 6/3
1938Don BudgeRoderick Menzel6/3 6/2 6/4
1939William McNeillBooby Riggs7/5 6/0 6/3
1940/45Não houve torneio
1946Marcel BernardJaroslav Drobny3/6 2/6 6/1 6/4 6/3
1947Jozsef AshothEric Sturgess8/6 7/5 6/4
1948Frank ParkerJaroslav Drobny6/4 7/5 5/7 8/6
1949Frank ParkerBudge Patty6/3 1/6 6/1 6/4
1950Budge PattyJaroslav Drobny6/1 6/2 3/6 5/7 7/5
1951Jaroslav DrobnyEric Sturgess6/3 6/3 6/3
1952Jaroslav DrobnyFrank Sedgman6/2 6/0 3/6 6/4
1953Ken RosewallVictor Seixas6/3 6/4 1/6 6/2
1954Tony TrabertArt Larsen6/4 7/5 6/1
1955Tony TrabertSven Davidson2/6 6/1 6/4 6/2
1956Lew HoadSven Davidson6/4 8/6 6/3
1957Sven DavidsonHerbert Flam6/3 6/4 6/4
1958Mrvin RoseLuis Ayala6/3 6/4 6/4
1959Nicola PietrangeliIan Vermaak3/6 6/3 6/4 6/1
1960Nicola PietrangeliLuis Ayala3/6 6/3 6/4 4/6 6/3
1961Manuel SantanaNicola Pietrangeli4/6 6/1 3/6 6/0 6/2
1962Rod LaverRoy Emerson3/6 2/6 6/3 9/7 6/2
1963Roy EmersonPierre Darmon3/6 6/1 6/4 6/4
1964Manuel SantanaNicola Pietrangeli6/3 6/1 4/6 7/5
1965Fred StolleTony Roche3/6 6/0 6/2 6/3
1966Tony RocheIstvan Guylas6/1 6/4 7/5
1967Roy EmersonTony Roche6/1 6/4 2/6 6/2
1968Ken RosewallRod Laver6/3 6/1 2/6 6/2
1969Rod LaverKen Rosewall6/4 6/3 6/4
1970Jan KodesZeljko Franulovic6/2 6/4 6/0
1971Jan KodesIlie Nastase8/6 6/2 2/6 7/5
1972Andrés GimenoPatrick Proisy4/6 6/3 6/1 6/1
1973Ilie NastaseNiki Pilic6/3 6/3 6/0
1974Bjorn BorgManuel Orantes6/7(1) 6/0 6/1 6/1
1975Bjorn BorgGuillermo Vilas6/2 6/3 6/4
1976Adriano PanattaHarold Solomon6/1 6/4 4/6 7/6(3)
1977Guillermo VilasBrian Gottfried6/0 6/3 6/0
1978Bjorn BjorgGuillermo Vilas6/1 6/1 6/3
1979Bjorn BjorgVictor Pecci6/3 6/1 6/7(6) 6/4
1980Bjorn BjorgVitas Gerulaitis6/4 6/1 6/2
1981Bjorn BjorgIvan Lendl6/1 4/6 6/2 3/6 6/1
1982Mats WilanderGuillermo Vilas1/6 7/6(6) 6/0 6/4
1983Yannick NoahMats Wilander6/2 7/5 7/6(3)
1984Ivan LendlJohn McEnroe3/6 2/6 6/4 7/5 7/5
1985Mats WilanderIvan Lendl3/6 6/4 6/2 6/2
1986Ivan LendlMikael Pernfors6/3 6/2 6/4
1987Ivan LendlMats Wilander7/5 6/2 3/6 7/6(3)
1988Mats WilanderHenri Leconte7/5 6/2 6/1
1989Michael ChangStefan Edberg6/1 3/6 4/6 6/4 6/2
1990Andrés GomezAndre Agassi6/3 2/6 6/4 6/4
1991Jim CourierAndre Agassi3/6 6/4 2/6 6/1 6/4
1992Jim CourierPetr Korda7/5 6/2 6/1
1993Sergi BrugueraJim Courier6/4 2/6 6/2 3/6 6/3
1994Sergi BrugueraAlberto Berasategui6/3 7/5 2/6 6/1
1995Thomas MusterMichael Chang7/5 6/2 6/4
1996Yevgeny KafelnikovMichael Stich7/6(4) 7/5 7/6(4)
1997Gustavo KuertenSergi Bruguera6/3 6/4 6/2
1998Carlos MoyáAlex Corretja6/3 7/5 6/3
1999Andre AgassiAndrei Medvedev1/6 2/6 6/4 6/3 6/4
2000Gustavo KuertenMagnus Norman6/2 6/3 2/6 7/6(6)
2001Gustavo KuertenAlex Corretja6/7(3) 7/5 6/2 6/0
2002Albert CostaJuan C. Ferrero6/1 6/0 4/6 6/3
2003Juan C. FerreroMartin Verkerk6/1 6/3 6/2
2004Gastón GaudioGuillermo Coria0/6 3/6 6/4 6/1 8/6
2005Rafael NadalMariano Puerta6/7(6) 6/3 6/1 7/5
2006Rafael NadalRoger Federer1/6 6/1 6/4 7/6(4)
2007Rafael NadalRoger Federer6/3 4/6 6/3 6/4
2008Rafael NadalRoger Federer6/1 6/3 6/0
2009Roger FedererRobin Soderling6/1 7/6(1) 6/4
2010Rafael NadalRobin Soderling6/4 6/2 6/4
2011Rafael NadalRoger Federer7/5 7/6(3) 5/7 6/1
2012Rafael NadalNovak Djokovic6/4 6/3 2/6 7/5
2013Rafael NadalDavid Ferrer6/3 6/3 6/3
2014Rafael NadalNovak Djokovic3/6 7/5 6/2 6/4
2015Stan WawrinkaNovak Djokovic4/6 6/4 6/3 6/4
2016Novak DjokovicAndy Murray3/6 6/1 6/2 6/4
2017Rafael NadalStan Wawrinka6/2 6/3 6/1
2018Rafael NadalDominic Thiem6/4 6/3 6/2
2019Rafael NadalDominic Thiem6/3 5/7 6/1 6/1
2020Rafael NadalNovak Djokovic6/0 6/2 7/5
2021Novak DjokovicStefanos Tsitsipas6/7(6) 2/6 6/3 6/2 6/4
2022Rafael NadalCasper Ruud6/3 6/3 6/0
2023Novak DjokovicCasper Ruud7/6(1) 6/3 7/5
Todas as campeãs
AnoCampeãFinalistaPlacar
1925Suzanne LenglenKitty McKane6/1 6/2
1926Suzanne LenglenMary Browne6/1 6/0
1927Kornelia BoumanIrene Peacock6/2 6/4
1928Helen WillsEileen Bennett6/1 6/2
1929Helen WillsSimone Mathieu6/3 6/4
1930Helen Wills MoodyHelen Jacobs6/2 6/1
1931Cilly AussemBethy Nuthall8/6 6/1
1932Helen Wills MoodySimone Mathieu7/5 6/1
1933Margaret ScrivenSimone Mathieu6/2 4/6 6/4
1934Margaret ScrivenHelen Jacobs7/5 4/6 6/1
1935Hilde SperlingSimone Mathieu6/2 6/1
1936Hilde SperlingSimone Mathieu6/3 6/4
1937Hilde SperlingSimone Mathieu6/2 6/4
1938Simone MathieuNancy Landry6/0 6/3
1939Simone MathieuJadwiga Jedrzejowska6/3 8/6
1940/45Não houve competição
1946Margaret OsbornePauline Betz1/6 8/6 7/5
1947Patricia ToddDarlene Hart6/3 3/6 6/4
1948Nelly LandryShirley Fry6/2 0/6 6/0
1949Margaret PontNeely Landry7/5 6/2
1950Darlene HartPatricia Todd6/4 4/6 6/2
1951Shirley FryDarlene Hart6/3 3/6 6/3
1952Darlene HartShirley Fry6/4 6/4
1953Maureen ConnollyDarlene Hart6/2 6/4
1954Maureen ConnollyGinette Bucaille6/4 6/1
1955Angela MortimerDorothy Knode2/6 7/5 10/8
1956Althea GibsonAngela Mortimer6/0 12/10
1957Shirley BloomerDorothy Knode6/1 6/3
1958Zsuzsi KormoczyShirley Bloomer6/4 1/6 6/2
1959Cristina TrumanZsuzsi Kormoczy6/4 7/5
1960Darlene HardYola Ramirez6/3 6/4
1961Ann JonesYola Ramirez6/2 6/1
1962Margaret SmithLesley Turner6/3 3/6 7/5
1963Lesley TurnerAnn Jones2/6 6/3 7/5
1964Margaret SmithMaria Esther Bueno5/7 6/1 6/2
1965Lesley TurnerMargaret Smith6/3 6/4
1966Ann JonesNancy Richey6/3 6/1
1967Françoise DurrLesley Turner4/6 6/3 6/4
1968Nancy. RicheyAnn Jones5/7 6/4 6/1
1969Margaret CourtAnn Jones6/1 4/6 6/3
1970Margaret CourtHelga Niessen6/2 6/4
1971Evonne GoolagongHelen Gourlay6/3 7/5
1972Billie Jean KingEvonne Goolagong6/3 6/3
1973Margaret CourtChris Evert6/7(5) 7/6(6) 6/4
1974Chris EvertOlga Morozova6/1 6/2
1975Chris EvertMartina Navratilova2/6 6/2 6/1
1976Sue BarkerRenata Tomanova6/2 0/6 6/2
1977Mima JausovecFlorenta Mihai6/2 6/7(5) 6/1
1978Virginia RuziciMima Jausovec6/2 6/2
1979Chris EvertWendy Turnbull6/2 6/0
1980Chris EvertVirginia Ruzici6/0 6/3
1981Hana MandlikovaSylvia Hanika6/2 6/4
1982Martina NavratilovaAndrea Jaeger7/6(6) 6/1
1983Chris EvertMima Jausovec6/1 6/2
1984Martina NavratilovaChris Evert6/3 6/1
1985Chris EvertMartina Navratilova6/3 6/7(4) 7/5
1986C. E. LloydMartina Navratilova2/6 6/3 6/3
1987Steffi GrafMartina Navratilova6/4 4/6 8/6
1988Steffi GrafNatalia Zvereva6/0 6/0
1989Arantxa Sanchez VicarioSteffi Graf7/6(6) 3/6 7/5
1990Monica SelesSteffi Graf7/6(6) 6/4
1991Monica SelesArantxa Sanchez Vicario6/3 6/4
1992Monica SelesSteffi Graf6/2 3/6 10/8
1993Steffi GrafMary Joe Fernandez4/6 6/2 6/4
1994Arantxa Sanchez VicarioMary Pierce6/4 6/4
1995Steffi GrafArantxa Sanchez Vicario7/5 4/6 6/0
1996Steffi GrafArantxa Sanchez Vicario6/3 6/7(4) 10/8
1997Iva MajoliMartina Hingis6/4 6/2
1998Arantxa Sanchez VicarioMonica Seles7/6(5) 0/6 6/2
1999Steffi GrafMartina Hingis4/6 7/5 6/2
2000Mary PierceConchita Martinez6/2 7/5
2001Jennifer CapriatiKim Clijsters1/6 6/4 12/10
2002Serena WilliamsVenus Williams7/5 6/3
2003Justine H. HardenneKim Clijsters6/0 6/4
2004Anastasia MyskinaElena Dementieva6/1 6/2
2005Justine H-HardenneMary Pierce6/1 6/1
2006Justine H-HardenneSvetlana Kuznetsova6/4 6/4
2007Justine HeninAna Ivanovic6/1 6/2
2008Ana IvanovicDinara Safina6/4 6/3
2009Svetlana KuznetsovaDinara Safina6/4 6/2
2010Francesca SchiavoneSamantha Stosur6/4 7/6(2)
2011Na LiFrancesca Schiavone6/4 7/6(0)
2012Maria SharapovaSara Errani6/3 6/2
2013Serena WilliamsMaria Sharapova6/4 6/4
2014Maria SharapovaSimona Halep6/4 6/7(5) 6/4
2015Serena WilliamsLucie Safarova6/3 6/7(2) 6/2
2016Garbiñe MuguruzaSerena Williams7/5 6/4
2017Jelena OstapenkoSimona Halep4/6 6/4 6/3
2018Simona HalepSloane Stephens3/6 6/4 6/1
2019Ashleigh BartyMarketa Vondrousova6/1 6/3
2020Iga SwiatekSofia Kenin6/4 6/1
2021Barbora KrejcikovaAnastasia Pavlyuchenkova6/1 2/6 6/4
2022Iga SwiatekCoco Gauff6/1 6/3
2023Iga SwiatekKarolina Muchova6/2 5/7 6/4

Roland Garros é o mais rico dos Slam para o tênis brasileiro

Ainda que Maria Esther Bueno tenha brilhado tão intensamente em Wimbledon, certamente tem sido o saibro francês quem tem historicamente dado os melhores resultados para o tênis brasileiro, principalmente na Era Profissional.

No total, o Brasil tem oito troféus de campeão em Paris, em quatro categorias diferentes: ganhou três vezes em simples, com Gustavo Kuerten (1997, 2000 e 2001); uma em duplas femininas, com Maria Esther Bueno (ao lado da americana Darlene Hard, em 1960); outra em duplas masculinas, com Marcelo Melo (ao lado do croata Ivan Dodig, em 2015); dois em duplas mistas, com Bueno (ao lado do australiano Bob Howe, em 1960) e Thomaz Koch (junto à uruguaia Fiorella Bonicelli, em 1975); e ainda em duplas juvenis, com Guga (em parceria com o equatoriano Nicolás Lapentti, em 1994).

Em outras oito ocasiões, brasileiros alcançaram a final de Roland Garros, em seis chaves distintas, o que jamais obteve em qualquer outro Slam. Maria Esther foi vice de simples (1964) e de duplas (1961); Cláudia Monteiro/Cássio Motta (1982), Jaime Oncins (2001) e Marcelo Melo (2009), em duplas mistas; Edison Mandarino (59), Thomaz Koch (62 e 63) e Luis Felipe Tavares (67), em simples juvenil; e Guilherme Clezar (2009) e Bia Haddad Maia (2012 e 2013), em duplas juvenis.

E não foi só. Mesmo na chave individual masculina, resultados expressivos foram obtidos por Fernando Meligeni, semifinalista em 1999 (mesmo ano em que Guga parou nas quartas); Koch atingiu as quartas de 1968 e chegou às oitavas em 1974, mesma rodada atingida por Carlos Kirmayr em 81 e por Jaime Oncins em 92.

No século 21, depois que Guga atingiu o tricampeonato, a participação nacional teve queda acentuada. Apesar de colocar quatro jogadores nas chaves principais de 2002, 2005 e 2009, as melhores campanhas foram sempre de Kuerten, com quartas em 2004 (logo após superar o número 1 do mundo Roger Federer). Além dele, apenas Flávio Saretta, em 2003, e Thomaz Bellucci, em 2010, ganharam três jogos e disputaram as oitavas.

Já o tênis feminino viveu momento histórico, com a entrada direta de Teliana Pereira na chave principal de 2014. As meninas não tinham uma única representante desde que Andrea Vieira perdeu na primeira rodada de 1990. No ano anterior, ela havia chegado à terceira rodada. A melhor campanha na Era Profissional coube a Patricia Medrado, que atingiu as oitavas em 1978.

TÍTULOS

Simples masculino – Gustavo Kuerten (97, 2000 e 2001)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (60), com a norte-americana Darlene Hard
Dupla masculino – Marcelo Melo (2015), com o croata Ivan Dodig < br /> Duplas mista – Thomaz Koch (75), com a uruguaia Fiorella Bonicelli
Duplas mista – Maria Esther Bueno (60), com o australiano Bob Howe
Duplas juvenil masculino – Gustavo Kuerten (94), com o equatoriano Nicolas Lapentti

FINAIS

Simples feminino – Maria Esther Bueno (1964)
Duplas feminino – Maria Esther Bueno (1961)
Duplas mista – Cláudia Monteiro/Cássio Motta (1982)
Duplas mista – Jaime Oncins (2001)
Duplas mista – Marcelo Melo (2009)
Juvenil masculino – Edison Mandarino (59), Thomaz Koch (62 e 63) e Luis Felipe Tavares (67)
Duplas juvenil masculino – Guilherme Clezar (2009) e Orlando Luz (2016)
Duplas juvenil feminino – Beatriz Haddad Maia (2012 e 2013)

Programação oficial dos jogos

Domingo, dia 22 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada)

Segunda-feira, dia 23 de maio
56 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada)

Terça-feira, dia 24 de maio
40 jogos de simples masculino e feminino (1ª rodada) e 16 jogos de duplas feminino (1ª rodada)

Quarta-feira, dia 25 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (2ª rodada), 32 jogos de duplas masculino e feminino (1ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (1ª rodada)

Quinta-feira, dia 26 de maio
32 jogos de simples masculino e feminino (2ª rodada), 16 jogos de duplas masculino (1ª rodada), 8 jogos de duplas feminino (2 ª rodada) e 8 jogos de duplas mistas (1ª rodada)

Sexta-feira, dia 27 de maio
16 jogos de simples masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas masculino e feminino (2ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (1ª rodada)

Sábado, dia 28 de maio
16 jogos de simples masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas masculino e feminino (2ª rodada), 8 jogos de duplas masculino e feminino (3ª rodada) e 4 jogos de duplas mistas (2ª rodada)

Domingo, dia 29 de maio
8 jogos de simples masculino e feminino (oitavas), 8 jogos de duplas masculino e feminino (3ª rodada), 4 jogos de duplas mistas (2ª rodada) 48 jogos de simples juvenil masculino e feminino (1ª rodada)

Segunda-feira, dia 30 de maio
8 jogos de simples masculino e feminino (oitavas), 2 jogos de duplas masculino e feminino (quartas), 2 jogos de duplas mistas (quartas), 32 jogos de simples juvenil masculino e feminino (1ª rodada), 16 jogos de simples juvenil masculino e feminino (2ª rodada)

Terça-feira, dia 31 de maio
4 jogos de simples masculino e feminino (quartas), 3 jogos de duplas masculino (quartas), 2 jogos de duplas mistas (quartas), 16 jogos de simples juvenil masculino e feminino (2ª rodada), 7 jogos de simples juvenil masculino e feminino (3ª rodada), 16 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (1ª rodada), 16 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (2ª rodada)

Quarta-feira, dia 1 de junho
4 jogos de simples masculino e feminino (quartas), 2 jogos de duplas masculino (semifinais), 2 jogos de duplas mistas (semifinais), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (3ª rodada), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (2ª rodada)

Quinta-feira, dia 2 de junho
2 jogos de simples feminino (semifinais), 2 jogos de duplas masculino (semifinais), 1 jogo de duplas mistas (final), 8 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (quartas), 8 jogos de duplas juvenil e feminino (quartas)

Sexta-feira, dia 3 de junho
2 jogos de simples masculino (semifinais), 4 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (semifinais), 2 jogos de duplas juvenil masculino e feminino (semifinais)

Sábado, dia 4 junho
1 jogo de simples feminino (final), 1 jogo de duplas masculino (final), 1 jogo de duplas juvenil masculino (final), 1 jogo de duplas juvenil feminino (final) , 1 jogo de simples juvenil masculino (final), 1 jogo de simples juvenil feminino (final)

Domingo, dia 5 de junho
1 jogo de simples masculino (final), 1 jogo de duplas feminino (final)

 

Premiação

Euro cotado a R$ 5,20 no dia 19 de maio de 2022

CAMPEÕES MASCULINO E FEMININO
€ 2.2 milhões / cada

VICE-CAMPEÕES MASCULINO E FEMININO
€ 1.1000.000 / cada

CAMPEÕES DE DUPLAS MASCULINAS E FEMININAS (POR TIME)
€ 580 mil

PREMIAÇÃO TOTAL DO TORNEIO
€ 43.6 milhões

 

Recordes

TÍTULOS 

Masculino
SImples: Rafael Nadal (ESP), com 13; Bjorn Borg (SUE), com 6
Combinado: Henri Cochet (FRA), com 9 (4 de simples, 3 de duplas e 2 de mista)
Títulos consecutivos: Rafael Nadal (ESP), com 5 (duas vezes)
Duplas: Roy Emerson (AUS), com 6.

Feminino
Simples: Chris Evert (EUA), com 7; Steffi Graf (ALE), com 6
Combinado: Margaret Smith-Court (AUS), com 13 (5 de simples, 4 de duplas e 4 de mista)
Títulos consecutivos: Helen Wills-Moody (EUA), Hilde Sperling (ALE); Monica Seles (EUA) e Justine Henin (BEL), com 3
Duplas: Martina Navratilova (EUA), com 7

Duplas mistas
Masculino: Ken Flach (EUA) e Jean-Claude Barclay (FRA), com 3
Feminino: Margaret Smith-Court (AUS), com 4
Parceria: Margaret Court/Ken Flatcher e Françoise Durr/Jean-Claude Barclay, com 3.

 

FINAIS MAIS LONGAS

Em games
Antes do tie-break
Masculino: 61 games – Lacoste v. Tilden (1927), 6/4, 4/6, 5/7, 6/3, 11/9
Feminino: 38 games – Mortimer b. Knode (1955), 2/6, 7/5, 10/8

Depois do tie-break
Masculino: 51 games – Lendl v. McEnroe (1984), 3/6, 2/6, 6/4, 7/5, 7/5
Feminino: 40 games – Graf v. Sanchez (1996), 6/3, 6/7, 10/8

Por tempo
Masculino: 4h42 – Wilander v. Vilas (1982), 1/6, 7/6, 6/0, 6/4
Feminino: 3h04 – Graf v. Sanchez (1996), 6/3, 6/7, 10/8

 

JOGOS MAIS LONGOS

Em games
Antes do tie-break
Masculino: Mark def. Jancso (1ª rodada, 1957), 83 games (13/15, 6/3, 6/8, 8/6 10/8)
Feminino: Melville v. Teeguarden (3ª rodada, 1972), 56 games (9/7, 4/6, 16/14)

Depois do tie-break
Masculino: Agenor v. Prinosil (2ª rodada, 1994), 71 games (6/7, 6/7, 6/3, 6/4, 14/12), Santoro v. Clement (1ª rodada, 2004), 71 games (6/4, 6/3, 6/7, 3/6, 16/14)
Feminino: Jordan v. Minter (1ª rodada, 1984), 46 games (7/5, 4/6, 13/11)

Por tempo
Masculino: 6h33 – Santoro v. Clement (1ª rodada, 2004), 6/4, 6/3, 6/7, 3/6, 16/14
Feminino: 4h07 – Buisson v. Van Lottum (1ª rodada, 1995), 6/7, 7/5, 6/2

 

MAIS JOVENS CAMPEÕES

Masculino
Michael Chang (1989): 17 anos e 3 meses
Mats Wilander (1982): 17 anos e 9 meses
Björn Borg (1974): 18 anos
Ken Rosewall (1953): 18 anos e 7 meses
Rafael Nadal (2005): 19 anos

Feminino
Monica Seles (1990): 16 anos e 6 meses
Arantxa Sanchez (1989): 17 anos e 5 meses
Steffi Graf (1987): 17 anos e 11 meses
Christine Truman (1959): 18 anos e 4 meses

MAIS VELHOS CAMPEÕES

Masculino
Andres Gimeno (1972): 34 anos e 10 meses
Rafael Nadal (2021): 34 anos e 3 meses
Ken Rosewall (1968): 33 anos e 7 meses

Feminino
Zsuzsa Kormoczy (1958): 33 anos e 10 meses
Serena Williams (2015), 33 anos e 8 meses
Nelly Adamson-Landry (1948): 31 anos e 6 meses
Chris Evert (1986): 31 anos e 5 meses

 

FAÇANHAS

Títulos sem perder set
Masculino: Ilie Nastase (ROM), em 1973 (jogou duas primeiras rodadas em melhor-de-3-sets); Bjorn Borg (SUE), em 78 e 80; Rafael Nadal (ESP), em 2008, 2010 e 2017.
Feminino: 13 jogadoras. Helen Wills-Moody (EUA) é a recordista, com 4 edições (1928, 1929, 1930 e 1932)

Campeões que salvaram match-point
Masculino: René Lacoste (em 1927, 2 na final), Gottfried van Cramm (em 1934, 1 na final), Rod Laver (em 1962, 1 nas quartas), Adriano Panatta (em 1976, 1 na 1ª rodada), Gustavo Kuerten (em 2001, 1 nas oitavas), Gastón Gaudio (em 2004, 2 na final).
Feminino: Osborne du Pont (em 1946, 2 na final), Margaret Court (em 1962, 1 na final); Anastasia Myskina (em 2004, 1 na final); Justine Henin (em 2005, 2 nas oitavas).

Vencedores que não eram cabeça
Masculino: Marcel Bernard (1946), Mats Wilander (1982), Gustavo Kuerten (1997), Gastón Gaudio (2004)
Feminino: Margaret Scriven (1933) e Jelena Ostapenko (2017)

Países com maior número de campeões
Masculino: Espanha, 21; Austrália e EUA, 11; França e Suécia, 10
Feminino: EUA, 30; Alemanha, 10

Quantidade de jogos feitos e vitórias
Masculino: Guillermo Vilas (ARG), com 73 jogos e 56 vitórias
Feminino: Steffi Graf (ALE), com 94 jogos e 84 vitórias

Quantidade de vitórias consecutivas
Masculino: Rafael Nadal (ESP), com 31 (2005-2009)
Feminino: Chris Evert (EUA), com 29 (1974-1981)

Sets consecutivos vencidos
Masculino: Bjorn Borg (SUE), com 41 (1979-1981)
Feminino: Helen Wills (EUA), com 40 (1926-1932) e Justine Henin, com 40 (2005-2010)

Quem perdeu mais finais
Masculino: Roger Federer, com 4 (2006, 2007, 2008 e 2011)
Feminino: Simone Mathieu, com 6 (1929, 1932, 1933, 1935, 1936 e 1937)

Quem mais participou
Masculino: François Jauffret, 20 vezes (1961-1980), e Fabrice Santoro, 20 vezes (1989-2009)
Feminino: Andrée Varin, 19 vezes, (1934-1965)

Campeões com mais baixo ranking
Masculino: Gustavo Kuerten (1997), como 66º
Feminino: Jelena Ostapenko (2017), como 47ª

Finalistas com mais baixo ranking
Masculino: Andrei Medvedev (1999), como 100º
Feminino: Iga Swiatek (2020), como 53ª

 

CURIOSIDADES

* O torneio tem sido transmitido para 180 países, num total de 6 mil horas de jogos e entrevistas geradas. Estima-se o alcance de 800 milhões de residências e 3 bilhões de telespectadores no mundo todo.

* O dia 30 de maio de 2000, uma terça-feira da segunda semana de jogos, foi a única ocasião em que a chuva não permitiu a disputa de qualquer partida no complexo.

* Depois das últimas reformas, a capacidade da quadra central Philippe Chatrier caiu para 14.840 pessoas, enquanto a Suzanne Lenglen tem espaço para 10.068 e a nova Simone Mathieu pode acomodar 5.000 espectadores.

* O voraz público consome cerca de 100 mil sanduíches por ano, nos 15 dias de jogos. Já os tenistas bebem até 48 mil litros de água e comem duas toneladas de massas durante o torneio.

* No torneio de 1990, o sueco Stefan Edberg e o alemão Boris Becker perderam no mesmo dia, ambos na primeira rodada. Foi a única vez na história que os dois principais favoritos não passaram da estreia. A queda de Edberg marcou também a única eliminação do cabeça 1 numa primeira rodada.

* Jamais o campeão perdeu logo na primeira rodada do evento seguinte, embora Andrés Gimeno (1973), Gustavo Kuerten (1998), Andre Agassi (2000) e Juan Carlos Ferrero (2004) terem parado logo na segunda rodada.

* Nenhum tenista alcançou a “tríplice coroa”, em Roland Garros, o que significa ganhar simples, duplas e duplas mistas no mesmo ano. Entre as mulheres, houve cinco multicampeãs. A última foi a australiana Margaret Court, em 1964.

* Roland Garros foi o primeiro Grand Slam a admitir a entrada de amadores e profissionais para atuarem juntos, inaugurando a Era Aberta. Isso aconteceu na edição de 1968. Até então os Grand Slam só podiam ser disputados por tenistas amadores.

* O tenista vindo do quali que chegou mais longe em todos os tempos foi o belga Filip Dewulf, eliminado nas semifinais de 97 por Gustavo Kuerten.

* A grife Roland-Garros foi lançada em 1987 e hoje é um sucesso internacional. Objetos são vendidos em 40 países e em 10 mil outlets.

* Os 250 pegadores de bola, utilizados anualmente no torneio, têm sempre entre 12 e 16 anos.

* Rumo ao seu primeiro título, que o consagraria como o mais jovem campeão até então, o sueco Mats Wilander, com 17 anos e nove meses, solicitou ao árbitro de cadeira para jogar novamente o match-point na semifinal contra o argentino Jose-Luis Clerc, algo que o oficial havia negado. O sueco confirmou a vitória no ponto seguinte.

* Os franceses, fanáticos por tênis e muitas vezes mal comportados nas arquibancadas, não vêm um campeão nacional desde o notável Yannick Noah, em 83. Henri Leconte chegou à final de 88, mas perdeu para o sueco Mats Wilander.

* Em 1956, a norte-americana Althea Gibson ganhou Roland Garros e se tornou a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam em toda a história. No masculino, sua façanha foi  repetida por Arthur Ashe, em Wimbledon de 75, e no feminino, por Serena Williams, em 99.

* Assim como Pete Sampras, o norte-americano John McEnroe jamais conquistou o Aberto da França em sua carreira. Mas esteve bem perto em 84, quando permitiu uma das mais incríveis viradas da história dos Grand Slam: vencia por 2 sets a 0 e perdeu para o então tcheco Ivan Lendl, por 3/6, 2/6, 6/4, 7/5 e 7/5.

* Bjorn Borg foi um fenômeno sobre a quadra lenta de Paris. Ganhou seis vezes, quatro delas consecutivas, duas delas sem perder sets (78 e 80). O sueco, que entregou o troféu a Gustavo Kuerten em 97 e recebeu uma reverência do catar inense, perdeu um único jogo no torneio, entre 74 e 81, para o italiano Adriano Panatta, já que não atuou na edição de 77.