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Próximo rival de Djokovic defende revolução no tênis

Borna Gojo (Foto: Andrew Ong/USTA)

Nova York (EUA) – Fazendo sua melhor campanha da carreira em Grand Slam neste US Open, o croata Borna Gojo alcançou pela primeira vez as oitavas de final. Antes de o torneio começar, ele tinha apenas duas participações em chaves principais nos quatro principais eventos do tênis mundial e com só uma vitória (Roland Garros 2022), mas agora já venceu três jogos e irá desafiar o sérvio Novak Djokovic nas oitavas de final.

Em entrevista ao Tennis Majors, o croata de 25 anos se mostrou um revolucionário no tênis, defendendo a quebra de diversas tradições, principalmente o silêncio em quadra. “Não me importo com o barulho. Já joguei tênis universitário, então para mim quanto mais louco for, melhor. Estou acostumado. Gosto quando o clima muda porque o tênis é um esporte extremamente chato. Como espectador você tem que ficar quieto, eu mudaria isso”, disse Gojo.

“Por que as pessoas têm que ficar quietas? Olhe para outros esportes. Nunca tive incidentes com torcedores, mas na universidade houve muitos momentos quentes, uma vez as pessoas jogaram coisas na gente, um colega meu quis brigar uma vez e a polícia evitou que piorasse”, falou o atual 105 do mundo, que no tênis universitário norte-americano competiu pela Universidade de Wake Forest .

Gojo acredita que o tênis é um produto em extinção. “Precisamos de alterações, mudaria todas as regras. Em primeiro lugar, gostaria que os boleiros nos trouxessem as toalhas. Adoraria que os jogadores pudessem fazer algumas brincadeiras leves ou falar mal, para que houvesse um pouco de provocação. Do jeito que as coisas estão agora, se eu falar alguma coisa eles chamam a polícia imediatamente, é tudo muito rígido”, reclamou.

“Além disso, gostaria que os espectadores pudessem andar e falar. Alguns jogadores têm problemas com alguém se movimentando na 77ª fila dos grandes estádios. Nas quadras externas todo mundo está se movimentando.Deixaria as pessoas irem e virem quando quisessem. Por último, não vejo razão para que as pessoas não possam torcer durante os pontos. Ok, talvez isso te incomode em algum momento, e daí?”, acrescentou Gojo.

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