Dubai (Emirados Árabes) – Enquanto disputa o WTA 1000 de Dubai, a tcheca Karolina Pliskova tratou de confirmar que está com um novo treinador em sua equipe. Trata-se do croata Zeljko Krajan, capitão do time de seu país na conquista da Copa Davis de 2018 e responsável por guiar a russa Dinara Safina ao topo do ranking em 2009.
Sem técnico desde julho, quando se separou do alemão Sascha Bajin, a ex-número 1 do mundo passou os últimos meses sem nomear um profissional para o cargo vago. Durante a disputa do torneio de Doha, na semana passada, ela já esteve com Krajan em seu box e se animou em continuar o trabalho com o experiente treinador.
“Em termos de personalidade, acho que ele é um pouco parecido comigo. É bastante descontraído e calmo. Ainda não definimos metas, pois neste momento o calendário está um pouco difícil para mim, embora a ideia seja estar em Indian Wells. Talvez jogue também em San Diego, mas não sei o que farei, estou focada em viver o momento, dia após dia”, afirmou a tenista de 31 anos ao WTA Insider.
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Depois de passar oito temporadas consecutivas no top 10, Pliskova teve uma acentuada queda de rendimento e no ranking a partir de 2022, chegando a ocupar a 78ª posição no início de fevereiro deste ano. Campeã do WTA 250 de Cluj-Napoca há duas semanas, naquele que foi o seu primeiro título em quatro anos, ela espera retomar a confiança e seu lugar entre as melhores do mundo.
“A motivação nunca foi realmente um problema para mim. Se entro em quadra, não importa o quão mal ou bem me sinta, sempre quero vencer e competir. Mas meu jogo é baseado na confiança e preciso sentir isso. Mesmo que não esteja jogando bem ou ganhando muitas partidas, só preciso encontrar essa confiança naquele momento ou naquele jogo”, explica.
“O mesmo acontece com todas as jogadoras. Se você está perdendo, perdendo, perdendo, então é muito difícil encontrar o nível que você realmente quer jogar, porque então você quer ganhar, mas não faz o que deveria para poder para vencer. Estou feliz por tê-lo encontrado agora. Neste título na Romênia, ganhei basicamente todas as partidas em dois sets. Isso me ajudou a relaxar um pouco. E, quando relaxo, jogo muito melhor”, acrescenta aliviada.
Como a Iga e seu jogo grosso esta no caminho da Piliskova, então se ambas chegaram nas semi qual a desculpa que a Piliskova vai dar pra não enfrentá-la? kkkkkkkkk