Bogotá (Colômbia) – A paulista Laura Pigossi precisará esperar mais um dia para disputar a final de duplas do WTA 250 de Bogotá. Devido ao mau tempo que atrasou toda a programação deste sábado, a partida foi remanejada para o domingo, por volta das 12h. Jogando ao lado da romena Irina Bara, a brasileira enfrenta as espanholas Cristina Bucsa e Sara Sorribes, principais cabeças de chave da competição.
Ao longo da campanha nesta semana, Pigossi e Bara já surpreenderam duas parcerias favoritas, as cabeças 4 Ariana Arseneault e Oksana Kalashnikova, nas quartas de final, e a segundas pré-classificadas, Quinn Gleason e Emily Appleton, na semi, disputada ainda na sexta-feira. Por sua vez, Bucsa e Sorribes disputaram a semifinal neste sábado e, graças ao adiamento da final, conseguiram escapar de uma rodada dupla. Mais cedo, elas eliminaram a sérvia Aleksandra Krunic e a norte-americana Emina Bektas por 7/6 (7-0) e 6/1.
Disputando sua primeira final de duplas em um WTA 250, Pigossi vai em busca do maior título da carreira. Ela ganhou um título de nível 125 no fim do ano passado em Florianópolis, ao lado da polonesa Maja Chwalinska. Sua maior conquista nas duplas, no entanto, é a medalha olímpica de bronze nos Jogos de Tóquio, ao lado de Luísa Stefani, em 2021. Vale lembrar que a tenista de 30 anos também já jogou uma decisão de simples na capital colombiana, tendo ficado com o vice-campeonato há três anos.
Até o momento, a campanha desta semana já rende um salto no ranking para a brasileira, que soma 163 pontos. Ela sai do 137º para o 109º lugar. Se for campeã, receberá ao todo 250 pontos e entrará no top 100 da especialidade pela primeira vez. Em simples, Laura caiu na segunda rodada, repetindo o desempenho do ano passado. Com isso, defendeu 30 pontos no ranking. Ex-top 100, ela aparece na 180ª posição na lista individual da WTA.
Osorio segue firme em busca do tricampeonato
Estrela da casa, a colombiana Camila Osorio está na final do torneio pela terceira vez na carreira. Cabeça de chave número 2 e 54ª colocada no ranking, ela bateu a argentina Julia Riera, 157ª, por 6/4 e 7/5.
Bicampeã em 2021 e 2024, Osorio terá a chance de se isolar como a segunda maior vencedora do evento, deixando para trás a alemã Tatjana Maria (2022 e 2023) e ficando abaixo apenas da compatriota Fabiola Zuluaga, dona de quatro títulos, em 1999, 2002, 2003 e 2004. Além delas, Mariana Duque-Mariño é outra anfitriã que já levantou o troféu em casa, feito obtido em 2010.
Em busca do tricampeonato, Osorio enfrentará neste domingo a polonesa Katarzyna Kawa, de 32 anos e número 223 do mundo, que derrotou na outra semifinal a norte-americana Julieta Pareja, apenas 550ª colocada em simples, por 7/5 e 6/2.
Ao longo da campanha nesta semana, Kawa deixou pelo caminho a paulista Laura Pigossi e a tcheca Marie Bouzkova, principal favorita da competição. A experiente polonesa disputará sua segunda final da carreira e busca um título inédito.
