Paris (França) – Pelo terceiro ano seguido, a polonesa Iga Swiatek sai de Roland Garros com a taça nas mãos, sua quarta no torneio e a quinta em Grand Slam. Ainda sem saber o que é perder uma final nos quatro principais torneios do circuito mundial, a número 1 do mundo credita suas conquistas ao perfeccionismo que tem e principalmente à maneira como aprendeu a lidar com a pressão.
“Quando falo em pressão, é sobre a pressão que coloco sobre mim mesma por causa da pressão que vem de fora”, afirmou a polonesa neste sábado, depois de bater a italiana Jasmine Paolini na final por 2 sets a 0. Depois de levar uma quebra no começo, Iga chegou a vencer 10 games seguidos e dominou a rival no restante da partida.
“Sou perfeccionista, então sempre há pressão e estou bem com isso, gerenciando minha própria pressão. Piora com a pressão externa, mas administrei muito bem neste torneio. Foi uma conquista emocionante porque senti muito estresse ontem e hoje de manhã. Sabia que tinha que me concentrar no tênis para lutar por isso”, disse a tetracampeã de Roland Garros.
Apesar do placar tranquilo, cedendo apenas três games para Paolini, a polonesa garante que o jogo não foi tão fácil como pode parecer. “O nível foi bastante elevado. Não foi tão fácil como o placar indica”, analisou a líder do ranking, que perdeu 37 games em sua campanha rumo ao título, 17 deles contra a japonesa Naomi Osaka, na segunda rodada.
“O torneio foi surreal desde o início com aquela segunda rodada. A partir daí consegui melhorar meu jogo a cada partida. Estou feliz por ter ido em frente e por ter conseguido lidar com tudo isso. Considerando que costuma haver muita pressão nas finais, foi uma partida muito boa, talvez não perfeita porque levei uma quebra no começo”, disse a polonesa.
Swiatek acredita que jogos duros como aquele contra Osaka lhe dão a sensação de que deve sempre acreditar em si mesma. “Posso encontrar meu tênis mesmo quando estou com problema. Isso me dá confiança. Sempre dou o meu melhor, independente do placar. Às vezes vai cair para o meu lado, outras vou perder. A melhor solução é sempre dar tudo de si., assim você não se arrepende e pode transformar torneios em títulos”.
Essa mulher é um balde de água gelada na cara de quem torcia pela aposentadoria de Serena pra que o tênis feminino fosse mais competitivo…
e é culpa dela se as outras não se superam ?
Ela não tem culpa de não ter adversárias a altura
Joga demais e tem mentalidade de campeã. Muito bom acompanhar seus jogos e suas conquistas.
Parabéns Iga Swiatek. Tenista fenomenal com mentalidade de campeã. Tomara que consiga se manter saudável para nos brindar com o grande tênis que pratica. Cabe às suas concorrentes encontrar uma forma de neutralizá-la. Enquanto isso não ocorre, vamos ver até onde ela consegue chegar.
No saibro a Iga domina! Nós outros pisos há um maior equilíbrio.
Parece que teremos uma repetição no feminino do que Nadal fez no masculino. Roland Garros sem graça e previsível nos próximos 10-15 anos