Nova York (EUA) – Enfrentando a jogadora mais jovem a chegar às oitavas de final, a norte-americana Jessica Pegula fez valer a experiência e o bom momento para derrotar a russa Diana Shnaider, de 20 anos, com o placar final de 6/4 e 6/2, anotando em 1h27 de partida. Cabeça de chave número 6, ela se garantiu pela sétima vez nas quartas de final em um Grand Slam
Pegula tenta agora superar a barreira das quartas pela primeira vez, já que perdeu nas seis vezes anteriores que foi tão longe, uma delas no US Open de 2022, quando foi superada pela número 1 do mundo Iga Swiatek, com quem pode cruzar novamente. Ela espera pela vencedora do duelo entre a polonesa e a russa Liudmila Samsonova, 16ª pré-classificada.
A vitória desta segunda-feira foi a 13ª de Pegula em 14 partidas, contando com grandes campanhas no verão norte-americano. Ela começou defendendo com sucesso seu título do WTA 1000 canadense, levantando a taça em Toronto, e depois chegou a outra final, no WTA 1000 em Cincinnati, onde foi derrotada pela bielorrussa Aryna Sabalenka.
“Sinto que houve mais pressão este ano porque me saí muito bem chegando a este torneio”, disse Pegula, que ainda não perdeu um set em quatro rodadas. “Ainda estou aqui e vencendo. Quero continuar trabalhando do meu jeito e, espero, trazer meu melhor tênis para as últimas rodadas”, acrescentou a norte-americana em sua entrevista em quadra.
Bastante agressiva, Shnaider não teve uma boa consistência na partida e terminou com mais erros não forçados (27 a 23) e menos bolas vencedoras (14 a 22). A jovem russa também sofreu um pouco com o saque e teve apenas 51% de aproveitamento, amargando cinco quebras. Pegula venceu 61% dos pontos de serviço, encarou nove break-points e salvou sete.