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Pegula salva 4 match-points e terá Kasatkina na semi

Foto: Credit One Charleston Open

Charleston (EUA) – Dois jogos muito longos abriram a rodada das quartas de final do WTA 500 de Charleston. Principal cabeça de chave e número 5 do mundo, Jessica Pegula salvou quatro match-points na partida contra a ex-líder do ranking Victoria Azarenka e garantiu um duelo contra Daria Kasatkina, campeã em 2017 no tradicional torneio em quadras de har-tru (saibro verde). Elas se enfrentam neste sábado às 14h (de Brasília).

Pegula sobreviveu aos altos e baixos na vitória por 6/4, 3/6 e 7/6 (9-7) sobre Azarenka em 2h36 de partida. Além de escapado da derrota no tiebreak decisivo, salvando um dos match-points em uma dupla falta da bielorrussa, a norte-americana precisou de cinco chances para fechar o jogo. Foi sua terceira vitória em seis jogos contra Azarenka, atual 26ª do ranking.

A classificação poderia ter vindo de forma mais tranquila. Isso porque, Pegula chegou a liderar o segundo set por 3/1. Já quando vencia o terceiro por 5/4, teve quatro match-points no saque de Azarenka, mas não conseguiu a quebra naquele momento, o que postergou a definição da partida para o tiebreak. A norte-americana liderou a contagem de winners por 37 a 27. O jogo teve dez quebras, cinco para cada lado, e 32 break-points disputados. No total de pontos, a tenista da casa fez 107 a 106.

“O jogo foi uma montanha-russa de emoções até o fim. Comecei bem, mas não consegui quebrar no segundo set e fiquei frustrada. Ela voltou para o jogo, mas consegui me recuperar no terceiro. Obviamente tive alguns match-points, 0-40 no saque dela, mas continuei focada”, disse Pegula. Bastante sincera na entrevista em quadra, a experiente norte-americana de 30 anos conta que só pensava em não errar quando a derrota parecia iminente. “No fim do jogo, um honestamente não sei o que aconteceu. Só queria colocar a bola na quadra e não errar. Estava ventando muito, tivemos alguns pontos estranhos. É difícil jogar nessas condições e fico feliz por ter vencido”.

“Quando ela estava com 6-3 no tiebreak, eu pensei: ‘Não tenho nenhuma confiança. Provavelmente, já era…’. Sei que parece feio, mas era assim que eu estava pensando. Acho que isso acabou de ajudando a aliviar o estresse e a jogar um pouco mais solta, fiz bons pontos, continuei colocando pressão e sabia que ela também poderia ficar nervosa”, complementou a norte-americana, que tem quatro títulos e seis vices na WTA.

Já pensando no duelo contra Kasatkina, número 11 do mundo, Pegula sabe que terá uma adversária que se defende muito bem. Ela busca sua terceira vitória contra a russa, após duelos em Roma em 2021 e Tóquio no ano passado. “Ela sabe muito bem como jogar aqui e é como um muro. É difícil enfrentar alguém que joga assim. Vou tentar me recuperar antes de pensar num plano de jogo para amanhã”.

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A classificação de Kasatkina também foi sofrida. A russa de 26 anos precisou de 2h42 para vencer a romena Jaqueline Cristian, 83ª do ranking, por 6/7 (4-7), 2/6 e 6/3. A ex-número 8 do mundo tem seis títulos no circuito e busca a 16ª final da carreira. Cristian chegou às quartas tendo vencido duas top 20, as norte-americanas Madison Keys e Emma Navarro.

“Foi difícil jogar com tanto vento, de um lado era quase impossível. A bola dela ficava muito profunda e pesada, enquanto a minha não andava”, relatou a russa. “Então você tinha que lutar muito e saber como ‘roubar’ alguns desses pontos. Jaqueline estava jogando muito bem nessa semana, começou muito bem a partida. Depois de um tempo, com nós duas mais cansadas, fui encontrando jeitos de jogar e ganhar os pontos”.

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Fernando Venezian
Fernando Venezian
2 meses atrás

Esse jogo foi um dos melhores do ano!!!

Andre
Andre
2 meses atrás

Muito muito bom, digno de uma final, como é gostoso de ver Azarenka jogando, não desiste nunca, guerreira até o fim, que cabeça boa, tomara que Bia tenha assistido, um baita aprendizado.

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