Londres (Reino Unido) – Pelo segundo ano consecutivo, houve uma queda no número de partidas de tênis suspeitas de manipulação de resultados no mundo todo. É o que indica a análise anual da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) divulgada nesta sexta-feira. Ainda de acordo com a entidade, nenhum caso foi registrado nos quatro Grand Slam ou eventos de níveis 500 e 1000 da ATP e WTA em 2023.
Ao longo de toda a temporada passada, a ITIA recebeu 101 alertas de jogos suspeitos, número menor do que os 109 e 113 dos dois anos anteriores, respectivamente. Os alertas, vale destacar, não são prova de manipulação de resultados, mas uma indicação de que “algo impróprio pode ter ocorrido”, exigindo uma investigação.
O relatório informa que houve 41 pessoas sancionadas no âmbito do Programa Anticorrupção do Tênis em 2023, incluindo nove que foram banidas para sempre do esporte. Pelo menos 16 dos indivíduos punidos no ano passado foram investigados por ligação com um grupo de manipulação de resultados na Bélgica. Na análise da ITIA desta sexta-feira, a presidente do Conselho de Supervisão de Integridade do Tênis, Jennie Price, considerou esse “o caso de corrupção mais complexo já visto no tênis”.
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Ainda segundo o levantamento, mais de 7,2 mil testes antidoping foram realizados no tênis na última temporada, incluindo exames de sangue e urina, durante ou fora dos períodos de competição. No decorrer do ano, 13 pessoas foram suspensas, embora nem todas por causa de testes realizados em 2023.
Os nomes mais proeminentes na lista dessas sanções foram da romena Simona Halep, inicialmente suspensa por quatro anos por testar positivo para a substância Roxadustat, mas que depois conseguiu diminuir a pena para apenas nove meses, comprovando que o teste teria sido causado por um suplemento contaminado; e Jenson Brooksby, por faltar a três testes antidoping em um ano, mas que também conseguiu reduzir sua penalidade original, de 18 para 13 meses.
