Doha (Qatar) – Uma semana depois de se enfrentarem em Abu Dhabi, Ons Jabeur e Jelena Ostapenko voltaram a se enfrentar nesta quinta-feira, pelas quartas de final do WTA 1000 de Doha. E desta vez, Ostapenko conseguiu a revanche e marcou um duplo 6/2 em apenas 1h10 de partida. Foi a terceira vitória da letã em sete jogos contra a tunisiana, mas a primeira desde 2021.
“Obrigada por não torcerem por mim, porque assim eu fico ainda mais motivada, brincou Ostapenko, que ainda enalteceu a importância de Jabeur nos torneios dessa época do ano. “Quando você joga contra a Ons aqui no Oriente Médio, o estádio todo está com ela. É incrível o que ela fez pelo tênis. Mas isso também me faz jogar melhor. Sei que alguns poucos torceram por mim. Muito obrigada!”.
Ostapenko já disputou uma final em Doha em 2016, quando tinha apenas 18 anos e vai para sua terceira semifinal no torneio. Ela acumula oito títulos e oito vice-campeonatos no circuito. Sua próxima rival será a polonesa Iga Swiatek, número 2 do mundo e tricampeã do evento, que mais cedo venceu a cazaque Elena Rybakina por 6/2 e 7/5. O histórico é amplamente favorável à letã, que venceu os quatro jogos entre elas.
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“É um ótimo histórico e espero manter amanhã. Mas tenho que focar em mim mesma. Quando jogo o meu jogo, sei que posso vencer as melhores. Estou encontrando o meu o jogo e vou focar nisso e tentar o meu melhor”, explicou a letã, que enfrentou e venceu Swiatek pela última vez no US Open de 2023. O reencontro acontece nesta sexta-feira às 11h (de Brasília).
Penko’s not letting up 😮💨 @JelenaOstapenk8 keeps bringing the heat in Doha as she defeats Jabeur 6-2, 6-2 to reach the semifinals and set up a match against Swiatek!#QatarTotalEnergiesOpen pic.twitter.com/7YL7GZCeSj
— wta (@WTA) February 13, 2025
Ex-número 5 do mundo e campeã de Roland Garros em 2017, Ostapenko é a atual 37ª do ranking aos 27 anos. Ela tinha apenas uma vitória em simples na temporada, mas vinha de dois bons resultados nas duplas, a final do Australian Open e o título em Abu Dhabi. “Sei que no começo do ano eu sofri algumas derrotas, mas foram jogos equilibrados e fiz boas partidas. Isso é sinal de que o trabalho duro dá resultado”.
Em um encontro de jogadoras de estilos distintos, o tênis agressivo e de muita potência nos golpes de Ostapenko prevaleceu diante das variações de Jabeur. Durante a rápida partida desta quinta-feira, a letã liderou com folga a estatística de winners por 23 a 9. E por ser mais agressiva em quadra, também cometeu mais erros não-forçados, 31 contra 22 da rival. Ostapenko colocou pressão constante sobre os games de saque da tunisiana, criando 11 break-points para conseguir cinco quebras e perdeu apenas um game de serviço, ainda no início da partida.
Ons é muito simpática, querida e carismática mas seus torcedores atrapalharam a Ostapenko, tanto que a tunisiana pediu para o pessoal maneirar.
Penko no dia dela é um espetáculo.
Ficou animada com a torcida contra e se transformou numa Pepper X na vida da Jabeur.
Não vi nenhum jogo hoje, agora vi que a Jabeur perdeu que pena viu, pois a torcida estava bem animada com ela nessa semana , mas o esporte é assim agora só espero que Iga x Ostapenko façam uma boa semifinal.
Sobre estilos, obviamente gosto da variação, principalmente no amadorismo. Entre profissionais de alto nível, o ritmo é outro.
Veja a Jabour, muito talentosa, um deleite para os olhos de quem aprecia um belo tênis.
Mas hoje, teve que dançar conforme a música ditada pela Ostapenko. Não tem jeito, de outra forma perderia mais rápido.
Atualmente ainda dá para tentar outras alternativas, mas em um futuro próximo não vai ter jeito o tênis será um jogo de um ritmo só. Como diria Caetano, as vezes não se enxerga o óbvio quando ele está tão próximo.
Esta viajando um pouco filho, pois a variação é a técnica que dar resultado, desde que seja bem feita. Então a Keys variou um pouco o seu jogo e ganhou o AO, então cara isso depende de cada atleta,mas no caso da Jabeur ela tem dificuldades que a meu ver por causa do seu nível físico que é limitado, veja a Muchova é a mais habilidosa de todas, porém fisicamente é muito abaixo e assim não adianta ter talento técnico se não tem intensidade.
A primeira ministra da felicidade perdeu para a primeira ministra antipatia.
Se ela é a ministra da antipatia, então onde que entra a ministra Collins aí, né. kkkk
Jabeaur e Muchova tem um estilo bonito de tênis, mas precisam melhorar fisicamente.
Exatamente.
Belíssimos estilos, com já afirmei, são um deleite para nossos olhos.
Aproveitando a oportunidade, amigo, faça uma lista das que você acredita que implementam mais variação nos seus jogos.
Como sugestão, poderia ser a dez melhores.
Citar 10 no tênis feminino atual filho, lembro que a Barti foi uma vencedora e variava bem o jogo, agora das atuais acho que tem Muchova, Krejicova, Marketa, Jabeur, mais ou menos a Kenin e Townsead, a Dianne Parry com seu bachrand de uma mão, e ultimamente a Sabalenka e a Keys usam um pouco de variação, mas dessas aí a única que teve melhores resultados usando mais variações acho que foi a Krejikova, então é pouco mesmo no tênis feminino, agora se você sabe de mais alguém que usa esta habilidade tem toda liberdade para citar aqui.