Osaka volta a vencer em Wimbledon, Raducanu bate mexicana

Foto: AELTC

Londres (Inglaterra) – Pela primeira vez desde 2018, a japonesa Naomi Osaka conquistou uma vitória em Wimbledon. Sem disputar o torneio há cinco anos, a ex-número 1 do mundo retornou ao All England Club com um triunfo apertado nesta segunda-feira, superando a francesa Diane Parry pelo placar de 6/1, 1/6 e 6/4 em 1h32 de partida.

Bicampeã nas quadras duras do Aberto da Austrália e do US Open, Osaka não tem um histórico muito bom no saibro de Roland Garros e tampouco na grama de Wimbledon, sem nunca ter passado da terceira rodada em ambos os torneios.

Em Londres, esta foi apenas a oitava partida disputada por ela na carreira, chegando à quinta vitória. Nas suas duas primeiras aparições, em 2017 e 2018, chegou à terceira rodada, enquanto que em 2019 foi eliminada ainda na estreia.

Classificada para a segunda fase, a japonesa aguarda pela vencedora do duelo entre a chinesa Qiang Wang e a norte-americana Emma Navarro, 19ª principal inscrita da competição, que medirão forças no encerramento da programação da Quadra 16. Em ambos os casos, o confronto será inédito no circuito.

Logo após a partida, Osaka expressou ainda na entrevista em quadra o alívio e felicidade por volta a vencer um jogo no Grand Slam britânico. “Parece um sonho. Eu sei que não joguei aqui muitas vezes. Estou muito grata por vocês terem vindo e torcido. Espero que a partida tenha sido muito divertida para todos assistirem. Estou muito animada por estar aqui. É engraçado, porque Wimbledon foi o primeiro torneio que assisti desde a gravidez e minha filha completa um ano de vida amanhã”, iniciou.

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Ela também revelou que o apoio de um torcedor japonês foi fundamental para lhe dar forças para vencer o complicado duelo de estreia. “Não é a coisa mais natural para mim [manter-se confiante na adversidades]. Eu sou um pouco negativa comigo mesma, mas estou realmente tentando permanecer mais positiva. Teve um homem muito legal aqui [na arquibancada]. Ele estava me dizendo ‘vamos lá, Naomi’, e eu consegui. Então, muito obrigada”, concluiu.

Alexandrova também abandona, e Raducanu bate mexicana

Depois das bielorrussas Aryna Sabalenka e Victoria Azarenka, outra tenista que deixou o torneio por causa de problemas físicos foi Ekaterina Alexandrova, dona de dois títulos sobre a grama na carreira e que enfrentaria na estreia a britânica Emma Raducanu.

Com a retirada da russa, a estrela da casa acabou tendo em seu caminho a mexicana Renata Zarazua e não decepcionou, precisando de 1h57 para triunfar pelo placar de 7/6 (7-0) e 6/3. Esta é a terceira participação de Raducanu em Wimbledon, depois de alcançar as oitavas de final logo em sua estreia num Grand Slam em 2021, aos 18 anos de idade, e de parar na segunda rodada na temporada seguinte, já como campeã do US Open e sob todos os holofotes da imprensa internacional.

De volta à segunda fase no All England Club após dois anos, já que ela não participou do evento em 2023 por lesão, a jovem britânica será a próxima adversária da belga Elise Mertens, que saiu atrás da japonesa Nao Hibino, mas aplicou uma virada por 2/6, 6/2 e 6/4. O duelo será inédito no circuito.

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rafael luis
rafael luis
4 meses atrás

A Emma tem chances de ganhar o torneio. A chave de baixo abriu. A jogadora mais bonita do circuito e esta jogando bem. So falta ganhar confiança.

André
André
4 meses atrás

Todo um ranking construído a base de receber WC e conseguir vitórias contra LL, qualys, outros WC e desistências. Parabéns aos acordos comerciais envolvidos.

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