“Nasci para jogar em grandes palcos”, diz Badosa

Foto: Pete Staples/USTA

Nova York (EUA) – Pouco mais de três anos após disputar as quartas de final em Roland Garros, a espanhola Paula Badosa está de volta à antepenúltima rodada de um Grand Slam, agora no US Open, onde jamais havia superado a segunda rodada. Ainda sem adversária definida, a ex-número 2 do mundo já sabe que terá pela frente uma tenista da casa, uma vez que enfrentará a vencedora do duelo entre Emma Navarro e Coco Gauff.

Dessa forma, as chances de Badosa jogar pela primeira vez no Arthur Ashe Stadium é bem grande, mas isso não parece assustar a jogadora de 26 anos, que afirma adorar esse tipo de desafio e de estar nos maiores torneios do mundo. Ela também diz estar ciente que, apesar de ter nascido em Nova York, não terá torcida a favor, por defender a bandeira da Espanha.

“A torcida não vai ser para mim, vamos ser honestos. Embora eu tenha nascido aqui, acho que eles só se importam com a bandeira. Eu vou jogar contra uma americana e eles devem torcer por ela, mas eu entendo totalmente. Ainda assim vai ser legal. Será ser minha primeira vez na Ashe e também nas quartas de final do US Open, então é uma experiência nova para mim. Eu gosto desse tipo de desafio. Eu nasci para jogar em grandes palcos e estou realmente ansiosa por isso”, destacou a jogadora, filha de espanhóis.

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Na coletiva de imprensa deste domingo, Badosa também projetou o duelo de terça-feira, seja contra Gauff ou diante de Navarro. Ela tem o retrospecto positivo de 3 a 2 contra a atual campeã do US Open e venceu a única partida anterior contra a número 12 do mundo.

“É sempre uma batalha contra Coco e também uma partida muito tática contra ela todas as vezes. Além disso, o que ela já conquistou no tênis é enorme. Eu acho que ela é uma ótima garota, é muito inspiradora, muito jovem, mas muito madura. Ela já ganhou um Grand Slam, fez final em Roland Garros, então é sempre uma oponente difícil. Perdi para ela em Roma por pequenos detalhes, e sei que desta vez vai ser ainda mais complicado, mas eu gosto desse tipo de coisa”, disse sobre Gauff.

“Contra Emma, ​​é um pouco diferente. Ela é muito talentosa e tivemos uma batalha muito grande em Roma também. Ela está jogando muito bem e vem tendo um verão muito bom, jogando grandes partidas. Talvez eu tenha que ser mais agressiva do que ela, mas vamos ver como será na terça-feira”, acrescentou a respeito de Navarro.

Nervosismo no jogo deste domingo

Apesar de o placar bem tranquilo, Paula Badosa admitiu que entrou em quadra para enfrentar a chinesa Yafan Wang, pelas oitavas de final, sentindo uma enorme pressão, já que era considerada favorita, o que para ela foi o desafio a mais ao longo do jogo.

“Acho que essa foi a parte mais complicada hoje. Houve outros momentos em que eu não consegui lidar bem com essa situação, perdi várias vezes nas oitavas de final e hoje estava bastante nervosa, mas lidei muito bem com a pressão”, explicou.

Por fim, a espanhola comemorou bastante sua atuação, cedendo apenas quatro games para Wang. “Joguei de forma muito agressiva e meu forehand funcionou muito bem, principalmente nos games de serviço. Foi uma partida muito tática, e ela é uma jogadora muito inteligente. Acho que estou jogando bem neste torneio e hoje consegui mostrar isso”, avaliou.

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João Sawao ando
João Sawao ando
14 dias atrás

Confiança lá em cima

Marcelo Krebs
Marcelo Krebs
14 dias atrás

Sandálias da humildade pra você Badosa!

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