Nova York (EUA) – Ex-número 1 do mundo e dona de quatro títulos de Grand Slam, a japonesa Naomi Osaka será uma das várias atrações deste começo de temporada do tênis mundial. Já na primeira semana de janeiro, ela disputará o forte WTA 500 de Brisbane, que contará com sete campeãs de Slam, dentre elas as finalistas do último Australian Open, Aryna Sabalenka e Elena Rybakina.
Antes de retornar ao circuito, porém, a jogadora de 26 anos concedeu entrevista à InStyle e falou sobre diferentes assuntos, como sua volta às quadras e a maternidade. No bate-papo com a revista norte-americana, ela destacou as dificuldades em se tornar mãe e revelou detalhes desse processo. “Não acho que as pessoas saibam o quão difícil é uma gravidez, ninguém fala muito sobre isso. Ao entrar nisso, você meio que pensa ‘Oh, é uma jornada linda’, mas é meio difícil”, iniciou Osaka.
“Houve um grande período de adaptação. Foi uma enorme mudança de vida em um dia. A partir do momento que você volta do hospital, tudo é diferente. Dar à luz foi a pior dor da minha vida, e eu sei que se superar isso, todo o resto parecerá muito mais fácil”, complementou.
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Sem jogar uma partida oficial há mais de um ano (desde setembro de 2022), devido tanto à gravidez quanto a uma pausa para cuidar de sua saúde mental, a bicampeã do Australian Open e do US Open também afirma que a longa parada na carreira lhe fez olhar para o esporte sob outro pronto de vista.
“Já me afastei do tênis antes, mas desta vez foi o período mais longo da minha vida. E acho que isso me deu uma perspectiva de que não vou jogar tênis para sempre e devo valorizar os anos em que poderei jogar. Tenho sorte de ter o apoio para voltar a trabalhar nos meus próprios termos, no meu próprio tempo. Tantos pais americanos não têm essa escolha, mas todos nós merecemos. Isso definitivamente me motivou a falar sobre a falta de licença remunerada e a defender as novas mães neste país”, enfatizou a tenista.
Garota da agenda 2030.