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Medvedev motivado para buscar seu 1º título na temporada

Foto: Nick Grace/BNP Paribas Open

Indian Wells (EUA) – Finalista do Masters 1000 de Indian Wells no ano passado, o russo Daniil Medvedev espera fazer outra grande campanha no torneio e quem sabe buscar no deserto californiano o seu primeiro título da temporada. Ele reconhece que chegou mais confiante em 2023, mas acredita que isso pode mudar conforme o torneio se desenrola.

“Cheguei aqui com muita confiança no ano passado, talvez um pouco menos neste porque no ano passado ganhei três torneios antes deste”, disse o russo na coletiva de imprensa. Neste ano, o atual vice-campeão chegou à final do Australian Open e às semifinais de Dubai, nos dois eventos que disputou até então.

Medvedev avançou para a final do ano passado, apesar de não gostar das condições lentas do deserto. “Definitivamente não vou culpar a quadra por nada que acontecer, o que significa que se eu jogar bem ou mal, perder ou ganhar, não será culpa da quadra. Vou aproveitar meu tempo aqui e tentar prolongá-lo o máximo possível”, afirmou o número 4 do mundo.

Oscilações em quadra e durante o torneio são coisas que o russo já está acostumado a passar, mas sabe que não é fácil “Às vezes é um momento ruim e você muda para um bom, você se sente ótimo. Mas então, quando o bom muda para o ruim, você odeia. Vai parecer loucura, mas acontece comigo por diferentes razões. Pode ser em termos de corpo, às vezes pode ser em termos de tênis”, falou Medvedev.

“No ano passado, quando saí do top 10, fui para Roterdã e estava me sentindo mal. Comecei de certa forma a me questionar: ‘ok, talvez eu tenha perdido alguma coisa no meu jogo, serei capaz de encontrá-lo de volta’? Sempre colocamos muitas perguntas na nossa cabeça. Às vezes é bom, às vezes é ruim”, comentou o russo,

“Foi isso que aprendi a amar no tênis, é que ele está sempre mudando. Por exemplo, há duas semanas eu estava com um pouco de dor no meu corpo. Agora mudou e me sinto bem aqui em Indian Wells e tenho mais motivação e atenção ao que posso fazer em uma quadra de tênis. Então sim, aprendi a aproveitar as mudanças e mesmo que não goste, procuro pensar em dias melhores pela frente”, finalizou.

7 Comentários
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Ludney roberto Campedelli
Ludney roberto Campedelli
3 meses atrás

comentar que o tenisbrasil está cada dia mais complicado na tela, na informática, na maneira de colocar as chaves e resultados

José Nilton Dalcim
Admin
3 meses atrás

Obrigado pelas observações, Ludney. Se você puder explicar mais detalhadamente suas dificuldades, seria importante para buscarmos melhorias. Se preferir, use o email tenisbrasil@tenisbrasil.com.br.

Rbclima
Rbclima
3 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Eu já havia comentado em outro post, que talvez fosse mais interessante ter um link FIXO na pagina inicial. Com todos os resultados de brasileiros. Ter q procurar uma materia, da mais trabalho e talvez diminua a quantidade de cliques.

José Nilton Dalcim
Admin
3 meses atrás
Responder para  Rbclima

Mas temos esse link fixo, Rafael. Todo santo dia o quadro “O dia dos brasileiros” é gerado e inserido logo nos primeiros itens da home, assim como, é claro, no índice geral de notícias. E ele vai sendo atualizado conforme os jogos forem terminando.

Geraldo Cristovao
Geraldo Cristovao
3 meses atrás

As quadras de IW, estando mais ou menos lentas, são compatíveis com as preferências de Medvedev. Talvez, em dias de calor e baixa umidade, ele perca um pouco do porte físico e seu mental desabe, comprometendo seu desempenho por este fator, a despeito do aumento da velocidade da bola nas condições de temperatura e pressão específicas do deserto californiano. Teoricamente, a performance do russo deveria melhorar já que ele prefere as quadras mais rápidas. Então, o que realmente se depreende é o que o fator mental é muito comprometedor para ele em função das adversidades climáticas. Dificilmente, Medvedev repetirá o semestre avassalador de 2023 em 2024. E, conhecedor de seu humor peculiar, não seria surpresa vê-lo se despedir do torneio precocemente. Medvedev é muito instável. Tem jogo bom, mas se perde dentro da cabeça.

charlie
charlie
3 meses atrás
Responder para  Geraldo Cristovao

Ele nunca encontra um plano B na partida. É o problema de todos os jogadores da atual geração. Apenas Federer, Djokovic e Nadal fazem isso.

Geraldo Cristovao
Geraldo Cristovao
3 meses atrás
Responder para  charlie

Não sabemos ao certo até quanto tempo um jogador pode se sobrepor aos demais jogadores de uma mesma modalidade esportiva numa mesma geração. Convenhamos, Roger Federer ultrapassou 300 semanas na liderança da ATP é um desempenho hercúleo – são seis anos liderando numa vida esportiva de 18 anos, ou seja, durante 1/3 (33%) da vida esportiva o jogador permaneceu no topo do ranking. Imagine, então o feito de Djokovic – mais de 400 semanas, ou seja, 8 (oito) anos ou aproximadamente 45% de sua vida esportiva no topo do ranking. Ao que me parece, desde a década de 1970, jogar em alto desempenho aos 40 anos de idade é um fator impeditivo para, digamos, 99% dos atletas esportivos, nos esportes de alta performance física e mental, como o tênis. Então, começamos a perceber que Djokovic não encontrou solução (física nem mental) para a surra que ele estava levando de SINNER na semifinal do AO. Então, aquela pedreira de gelo chamada Djokovic está desmoronando em decurso do tempo. Os comandos da explosão das pernas e do tempo de pegada da bola pelos braços já não são mais atendidos com perfeição. Pelo menos quatro jogadores da atual geração (Jannik Sinner, Carlos Alcaraz, Daniil Medvedev e Alexander Zverev) visivelmente jogam mais que Djokovic. Então, veremos um Djokovic estacionado em seus grandes feitos e grandes performances da nova geração acontecendo. Plano B não existirá mais para os remanescentes do BIG FOUR. Em função da preservação de seus respectivos feitos no Tenis; Novak Djokovic, Rafael Nadal e Andy Murray deveriam abdicar do restante da temporada e se aposentarem para a luta entre os protagonistas da nova geração se torne mais interessante.

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