Madri (Espanha) – Pela primeira vez desde 2002 não há um representante espanhol nas oitavas de final do Masters 1000 de Madri, o que evidencia o momento de baixa no tênis do país que já chegou a ter 17 jogadores no top 100 da ATP e no momento tem apenas sete.
Com a ausência de Carlos Alcaraz no principal torneio espanhol, o melhor representante da casa era Alejandro Davidovich Fokina, que foi o último a ser eliminado. Ele foi o único tenista da casa a alcançar a terceira rodada na Caixa Mágica, perdendo para o alemão Alexander Zverev de virada.
Além dos dois, apenas mais um espanhol figura no atual top 50 da ATP, o número 48 do mundo Pedro Martinez, que não passou sequer da estreia em Madri, derrotado pelo argentino Francisco Comesana.
Foram apenas seis representantes da casa na competição, Davidovich Fokina entrou direto na segunda rodada e os outros cinco começaram na primeira, da qual somente Roberto Bautista conseguiu avançar, vencendo justamente um duelo de compatriotas contra Jaume Munar.
A vitória de Bautista foi uma das duas de espanhóis deste ano na competição, sendo a outra a de Davidovich Fokina na segunda rodada contra o português Nuno Borges. Curiosamente, os dois foram vítimas de Zverev, que após bater dois tenistas da casa em suas duas primeiras partidas, terá pela frente o argentino Francisco Cerúndolo.
Povo chorão, logo Alcaraz está de volta.
O que é que nós, brasileiros, temos a falar sobre o momento de “baixa” do tênis espanhol com sete tenistas no top 100? Nada, apenas inveja branca.