Laura e Ingrid superam duelo de duplas nacionais na estreia em SP

Foto: Luiz Doro Neto

São Paulo (SP) – Cabeças de chave número 3 nas duplas do SP Open, a paulista Laura Pigossi e a carioca Ingrid Martins fizeram valer o favoritismo na estreia e bateram as paulistas Beatriz Haddad Maia e Ana Candiotto em sets diretos, com parciais de 6/3 e 7/6 (7-5), em 1h44 de partida.

Nas quartas de final no Villa-Lobos, a parceria brasileira terá pela frente as vencedoras do confronto que de um lado terá a mexicana Ana Sofia Sanchez e a argentina Julia Riera e do outro a parceria da francesa Leolia Jeanjean.

Pigossi e Martins tiveram um começo de partida bastante imponente e pressionaram as compatriotas em seus três primeiros games de saque, conseguiram uma quebra no primeiro, perderam dois break-points no terceiro e anotaram nova quebra no quinto. Bia e Canditto até devolveram um dos breaks, mas perderam o saque novamente no nono e último. O segundo set foi de altos e baixos, com Pigossi e Martins abrindo 3/1 para depois sofrer duas quebras seguidas. Contudo, Bia e Candiotto levaram um break no oitavo e a igualdade permaneceu até o final. No tiebreak, a paulista e a carioca prevaleceram e assim garantiram a vitória.

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“Sempre difícil jogar contra duas brasileiras. Ainda mais duas meninas que já conhecemos há muito tempo. Todas sabiam como todas jogavam”, disse Laura Pigossi após a partida. “É difícil não poder vibrar tanto contra duas brasileiras. Acho que a torcida também estava um pouco dividida”, acrescentou a paulistana.

Já a parceira Ingrid Martins destacou a amizade com Bia Haddad, adversária na rodada de estreia. “Não é fácil enfrentar a Bia, por ser a jogadora que ela é. Mas é ainda mais difícil pela pessoa que ela é. A gente se conhece desde os 12 anos. Mas é o esporte, é o tênis e a gente tem plena consciência de que não vai ser a última vez. Tomara que nas próximas sejam em rodadas finais. A Laura me ajudou muito hoje, pensamos nas nossas execuções e no que tínhamos que fazer em quadra e aproveitamos cada momento”.

Para Bia, torneio em São Paulo vai além do resultado

Após a derrota na estreia, Bia reconhece que não conseguiu jogar tão bem, elogiou a boa partida da jovem Candiotto e também ressaltou que o torneio em São Paulo vai muito além do resultado. “É muito especial jogar aqui, ainda mais com a Ana. É uma pessoa muito especial para mim, a gente é muito amiga. Infelizmente o resultado não veio, eu joguei abaixo do que gostaria, mas ela fez um bom jogo, especialmente no primeiro set, quando eu não estava num bom nível”.

“Mas o SP Open é muito mais do que isso, estávamos em quatro brasileiras na quadra de um WTA. Estou feliz pela Ingrid e pela Laura, que fizeram um bom jogo. Que a gente tenha cada vez mais brasileiras se enfrentando e subindo o nível do tênis feminino”, explicou a jogadora de 29 anos, que estreia em simples nesta terça contra a italiana Miriana Tona.

Candiotto, que disputa o primeiro WTA aos 21 anos, tentou aproveitar a experiência. “É a maior quadra que eu já joguei e foi muito especial dividir a quadra com a Bia. Ela é uma inspiração para mim no tênis e uma grande amiga fora da quadra. No começo entrei arrepiada. Mas depois o jogo foi rolando e tinha outras coisas para focar. Foi importante ter esse contato com a quadra e a torcida, é uma experiência que vai me ajudar a lidar amanhã”.

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Fonsequismo fonsequisado
Fonsequismo fonsequisado
1 mês atrás

Rapaz, essa Ingrid gosta de dar bolada nas adversárias ein kk

João Silva
João Silva
1 mês atrás

Bia errou muito. Alerta para simples.

Fernando Romero
Fernando Romero
1 mês atrás

Jogo duro…………de assistir. Festival de erros primários.

Santista
Santista
1 mês atrás

Bia e Candiotto conseguiram perder ??? Tá bom…

Sliceman
Sliceman
1 mês atrás

Olha foi duro de ver o jogo. Muito fraco, as 4 cometeram erros de amadores. Parecia jogos de clube.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
1 mês atrás
Responder para  Sliceman

Nível fraquissimo

Juca Silva
Juca Silva
1 mês atrás

A Bia Haddad realmente não está bem tecnicamente. Apesar do jogo de duplas ser uma variante a parte do tenis, todas as outras jogadoras em quadra possuem um nível mais mais baixo que ela (ou ela ser top 30 em simples a um bom tempo foi somente sorte ?). – Incrível como o Fernando Meligeni e outros analistas ainda defendem que trocar de técnico não seria uma boa.

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