Miami (EUA) – Finalmente o australiano Nick Kyrgios conseguiu voltar a vencer no circuito e encerrou um jejum que durava desde o final de 2022, no ATP de Tóquio. Na última quarta-feira, ele abriu sua campanha no Masters 1000 de Miami com vitória de virada sobre o norte-americano Mackenzie McDonald por 3/6, 6/3 e 6/4, em 1h42 de confronto.
“Foi uma longa jornada, mas ir para quadra e conseguir uma vitória faz eu sentir que pertenço novamente a tudo isso e é muito especial. Para ser brutalmente honesto, pensei que nunca mais jogaria tênis. Isso coloca um pouco mais de gasolina no tanque, mas preciso ser realista. Vou ver como meu punho se sai amanhã”, disse o australiano após a estreia.
“Tive conversas com minha equipe, os caras que estão deixando suas famílias para vir aqui e me ajudar a chegar à quadra e eu estava tipo: ‘olha, não sei por quanto tempo posso continuar fazendo isso’. Não é fácil, mas tenho que aproveitar o que sobrar nessa jornada do tênis. Sou um competidor, sempre acho que sou capaz e sempre quero jogar o meu melhor”, acrescentou.
Kyrgios sabe que precisa aprender a lidar melhor com a situação do punho e toda a frustração que suas novas limitações o impõem. “Tenho que ser mais gentil, é uma bênção ainda poder jogar esse esporte que me deu tanto”, comentou o australiano
“Não acho que tenha absorvido completamente o que significa ser capaz de vencer um jogador sólido como Mackenzie. É bem surreal pensar nisso, considerando que tive que tomar cinco analgésicos antes de entrar em quadra para manter meu punho dormente”, acrescentou Nick, que agora terá pela frente o russo Karen Khachanov, cabeça de chave número 22, na segunda rodada no sábado.
“Vou encarar as coisas dia a dia, quero ver como meu punho se comporta. Sei que posso receber convites em todos os torneios, mas gostaria de começar a ganhar partidas para melhorar minha classificação e não ter que depender disso para competir. E também para não tirar oportunidades de outros tenistas”, encerrou o australiano.
Vixi, daqui a pouco será mais um a ser pego no doping. Lembrando que um dos pleitos da PTPA, que conta com a liderança do Djokovic, é justamente o afrouxamento das medidas antidoping, com o fim de exames surpresas, fim de questionamentos e entrevistas pelos agentes e diminuição do número de testagens.
Monfils, Nishikori e Gofin que são mais “idosos” que o Kyrgios tem que passar a receita para ele… Está muito novo para sentir tantas dores… Ou será abstinência de álcool e drogas que ele confessou usar???
Kyrgios teve uma carreira cheia de controvérsia, mas isso não tem nada a ver com doping. Jogar com lesões acontece com muitos jogadores e temos casos de atletas que tiveram que se aposentar cedo, como os grandes Delpotro e Thiem. É triste ter que jogar com analgesicos e está parecendo mesmo fim de carreira para Kyrgios
Ele mesmo já assumiu que faz uso de entorpecentes.
Joga muito esse australiano. É um espetáculo vê-lo jogar.
Deveria tomar alguma para deixar de ser chato,rapaz insuportável!