Riad (Arábia Saudita) – No jogo que encerrou a fase de grupos do WTA Finals, Barbora Krejcikova conseguiu o melhor resultado possível. A tcheca precisava vencer a norte-americana Coco Gauff para se classificar, e preferencialmente em dois sets para garantir o primeiro lugar do Grupo Laranja e evitar um duelo com Aryna Sabalenka na semifinal. Krejcikova conseguiu o placar que precisava e superou Gauff por 7/5 e 6/4.
Krejcikova fica com o primeiro lugar da chave e enfrentará a chinesa Qinwen Zheng na semifinal desta sexta-feira. Gauff, que já estava classificada, mas precisava de um set para garantir a primeira posição do grupo, vai jogar contra Aryna Sabalenka. Já a polonesa Iga Swiatek, campeã no ano passado e número 2 do mundo, está fora da competição.
Swiatek venceu mais cedo a russa Daria Kasatkina por 6/1 e 6/0, mas precisava de uma vitória de Gauff para se classificar. Ela agora defende seu país na fase final da Billie Jean King Cup na semana que vem.
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O aproveitamento de sets definiu as classificadas do grupo, já que Krejcikova, Gauff e Swiatek tiveram duas vitórias e uma derrota na primeira fase: A tcheca teve saldo 3, a norte-americana ficou com saldo 2 e a polonesa com saldo 1. A atual campeã de Wimbledon e número 13 do ranking chegou ao Finals por conta da regra que privilegia as campeãs vigentes de Grand Slam para a oitava vaga.
SEMIFINALIST ✅@BKrejcikova books her ticket into the final four after defeating Gauff in straight sets! #WTAFinalsRiyadh pic.twitter.com/jwMWaYmJNT
— wta (@WTA) November 7, 2024
Tcheca salvou 11 dos 12 break-points que enfrentou
O início de partida foi o melhor possível para Krejcikova, que conseguiu uma quebra cedo para fazer 3/2 e não havia enfrentado nenhum break-point até o momento de liderar por 5/3. A tcheca teve o serviço quebrado no momento em que sacava para o set e permitiu o empate. Mas a reação de Gauff foi brecada por sua instabilidade no saque e os erros não-forçados nos ralis de fundo. A norte-americana sofreu mais uma quebra e depois perdeu quatro break-points no último game da parcial. Ela terminou o set com 23 erros não-forçados contra 13 de Krejcikova.
Com dez aces na partida, Gauff vinha fazendo um segundo set muito seguro em seus games de saque, mas não aproveitou duas chances de quebra que teve logo no início da parcial. Quando o placar estava empatado por 4/4, a norte-americana cometeu uma dupla falta que possibilitou o break-point para Krejcikova e a rival foi agressiva desde a devolução e conseguiu a quebra. Sacando para o jogo, a tcheca encarou um 15-40 e sobreviveu a longos ralis, utilizando muito bem os slices e ainda salvou mais um break-point. Mas a vitória só seria confirmada na terceira oportunidade.
Krejcikova fez dois winners a mais,m 22 a 20, e terminou com 31 erros não-forçados contra 40 de Gauff. E o aproveitamento nos break-points também fez a diferença. A norte-americana conseguiu apenas uma quebra em 12 chances, enquanto a tcheca quebrou três vezes em quatro chances.
Quem diria, Iga fora do torneio!!!
Tchau Iga! Boas férias!
tchau Iga !!!!!!!!!! e que vitória maiúscula da Barbora. como diria o Silvio Luiz: pelo amor dos meus filhinhos!!!!
A WTA, organizadora de um torneio milionário não consegue elaborar uma planilha com todas as informações sobre os grupos da competição.
Por exemplo, em um dos grupos não mencionaram a Dária Kasatkina, que efetivamente participou do torneio (uma partida).
Realmente incrível!!
Informaram sim; era a 1a. reserva diante de qq. desistência, em qq. momento da fase de classificação.
Infelizmente para a Daria, ela substituiu Pegula (talvez simulou uma lesão para não sair com 3 derrotas!) que já havia dado adeus ao torneio depois de 2 derrotas.
Mas levou MUSD350 (é assim que abrevia 350 mil dólares?) , mesmo após derrota acachapante para a Iga (6×1 6×0), e também com a desclassificação da polonesa para sequência do Finals.
Que oportunidade perdeu a Bia; ah, se tivesse sido mais aplicada!
Até aqui ninguém comentou na possibilidade de uma performance física descansada de Gauff para, propositalmente, eliminar Iga Swiatek.
Pois vejamos:
1 – Iga Swiatek estava em alta, reencontrando o próprio tênis mágico. Portanto muito difícil para Gauff pegá-la na final. Certamente, ela amarelaria numa final contra uma jogadora com recursos de jogo inatingíveis por Gauff – a qual ostenta um cartel de derrotas no confronto histórico.
2 – Sabalenka tem seus pontos baixos, só joga com enorme força, mas técnica mais limitada. Para o jogo de Gauff, Sabalenka é “BATÍVEL” na superfície sintética. O confronto antecipado na semifinal, mas, certamente, a estratégia é a mais correta nesta situação.
3 – Gauff teria que enfrentar uma das duas melhores do ranking, e ela certamente preferiu enfrentar SABALENKA antecipadamente, por razões óbvias. Certamente, a final seria mais fácil contra a duplista Krejicikova ou a campeã olímpica Qinwen Zheng, esta ainda em ascensão.