Porto Alegre (RS) – As duas juvenis brasileiras que chegaram às quartas de final da Brasil Juniors Cup se despediram da competição disputada na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. A potiguar de 14 anos Victória Barros e a paulista Nauhany Silva, de apenas 13, vinham de duas vitórias na semana e terão os melhores rankings de suas carreiras no circuito mundial de 18 anos da ITF. Foi a primeira vez em 12 anos que o Brasil colocou duas atletas nesta fase da competição. Elas agora seguem para o Banana Bowl, que terá sua categoria principal na cidade de Blumenau em Santa Catarina.
Número 2 do Brasil e 119ª no ranking mundial da categoria, Victória Barros foi superada pela espanhola de 16 anos e vinda do quali Neus Torner Sensano, 219ª colocada, por 6/3, 6/7 (4-7) e 6/3. A potiguar recebe 100 pontos no ranking pela campanha até as quartas, tendo 36 a descartar e fica muito próxima de entrar no top 100 na lista a ser divulgada na segunda-feira. Ela tem quatro títulos no circuito e jogou uma final em Lima há duas semanas.
Já Nauhany Silva, que foi convidada para o torneio e ocupa apenas o 624º lugar do ranking, foi superada pela argentina Luna Cinalli, cabeça 3 em Porto Alegre e 30ª do mundo, que marcou as parciais de 0/6, 6/3 e 6/4. Vencedora de dois torneios da ITF, a jovem paulista descarta só 5 pontos e já fica entre as 400 melhores, por volta do 360º lugar. Nauhany se tornou a brasileira mais jovema alcançar as quartas de final de um J300.
Nossas meninas se despedem da Brasil Juniors Cup dando show!
Victoria Barros e Nauhany Silva lutaram até o fim, ambas levaram para o terceiro set em cada jogo, mas foram derrotadas para Neus Torner 🇪🇸 e Luna Cinalli 🇦🇷, respectivamente pic.twitter.com/lFlVHUc3CB
— CBT (@cbtenis) March 1, 2024
Algozes das brasileiras, Torner e Cinalli se enfrentam em uma das semifinais. O outro confronto terá a japonesa Mayu Crossley, principal cabeça de chave e campeã do Banana Bowl do ano passado, contra a norueguesa Emily Sartz-Lunde. Nas semifinais masculinas, o único sul-americano é o argentino Maximo Zeitune, que enfrenta o francês Nathan Trouve. Já o sul-coreano Hoyoung Roh, cabeça 2, encara o cazaque Danial Rakhmatullayev.
Pietra cai na semifinal de duplas ainda nesta sexta
Na chave de duplas, a gaúcha Pietra Rívoli caiu na semifinal ao lado da argentina Sol Larraya. Elas foram superadas nesta sexta-feira pela norte-americana Kaitlyn Rolls e a norueguesa Emily Sartz-Lunde por 6/2 e 7/5. As outras finalistas serão a israelense Mika Buchnik e a belga
Jeline Vandromme.
Pietra, de 15 anos, é a atual 166ª do ranking e tem um título de duplas no circuito mundial juvenil da ITF, conquistado ao lado de Gabriela Cho em Santiago. Em simples, tem duas conquistas. Para a composição do ranking são considerados os seis melhores resultados em simples e mais 25% da soma das seis melhores pontuações nas duplas.
Cinco brasileiros vão às finais das categorias 16 e 14 anos
Na cidade de Caxias do Sul (RS) acontecem as categorias 16 e 14 anos, que pontuam nos rankings da COSAT. Nas semifinais disputadas nesta sexta-feira, os brasileiros dominaram garantiram cinco vagas nas quatro decisões da competição.
Entre os atletas de 16 anos, Pedro Dietrich busca o título contra o equatoriano Lucas Yunez, enquanto Ana Cruz enfrenta a argentina Sofia Meabe. Já nas categorias 14 anos, a decisão masculina tem o duelo 100% nacional entre Bernardo Carvalho e Henrique Vialle. Já na final feminina, Maria Eduarda Carbone joga contra a paraguaia Zoe Doldan.
Brasileiros dominam finais das categorias 16 e 14 anos
Na cidade de Caxias do Sul (RS) acontecem as categorias 16 e 14 anos da BJC, que pontuam nos rankings da COSAT. Nas semifinais disputadas nesta sexta-feira (1), os brasileiros dominaram e garantiram 5 vagas nas 4 decisões da pic.twitter.com/0JYUWAaA9r
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Surpreendente a derrota da Victoria para uma garota de ranking bem abaixo do dela. A Naná deu show nesse torneio, já mostrando a que veio. Mas estão de parabéns as duas.
A gente se acostumou mal. A Victoria estava muito fora da curva. Ela quase não perdia. Continua muito bem!
2 anos de diferença nesta idade é um abismo, e ela ainda fez jogo duro … futuro promissor
Haver duas tenistas brasileiras promissoras é ótimo para as duas, se elas lidarem bem com a situação e construírem um bom relacionamento mútuo! Diminui a pressão sobre cada uma, facilita a vivência no circuito, possibilita troca de experiências e pode ser uma fonte de motivação saudável, se não entrarem numa competição excessiva. Que saibam aproveitar bem esta ótima oportunidade!
Haver é verbo!