Jornalista diz que Rybakina sofre com abusos do ex-técnico

Foto: Mike Lawrence/USTA

Moscou (Rússia) – O verdadeiro motivo dos corriqueiros abandonos e desistências da cazaque Elena Rybakina não são físicos, mas psicológicos. A jornalista Sonya Tartakova garantiu que a campeã de Wimbledon viveu relação abusiva ao lado do técnico Stefan Vukov e que isso ainda gera crises emocionais para a tenista, que novamente saltou Seul e nem irá a Pequim.

Rybakina se desligou de forma inesperada do treinador às vésperas do US Open, torneio que novamente não completou e desistiu ainda na segunda rodada, ao mesmo tempo que o nome de Vukov sumiu do site oficial da WTA, que possui uma seção dedicada aos técnicos mais renomados do circuito.

Tartakova garante que Rybakina está sob estresse e que mostra sintomas de problemas de saúde mental, tudo derivado da relação com Vukov. “A versão oficial é que Elena está lesionada nas costas ou com problemas de estômago, porém a verdade é que sofre de algo psicossomático. Ela vive um momento caótico, está completamente desorganizada e então não consegue jogar”, conta a jornalista.

A demissão do treinador às vésperas do US Open teriam sido motivadas por esse desgaste extremo. “Ela decidiu terminar a longa parceria por causa de um atitude inadequada. Isso a corroía o tempo todo mas ela, mesmo apoiada pelos pais, não conseguia sair daquele círculo vicioso”.

Vukov trabalhou com Rybakina desde seus 17 anos e lhe proporcionou os melhores momentos da carreira, “mas ao mesmo tempo havia pressões, insultos, palavras pesadas”, afirma a jornalista, que não crava eventual suspensão do treinador pela WTA. “Ninguém confirmou isso oficialmente. Se ele encontrar uma nova jogadora, então essa sanção não existe”.

26 Comentários
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Verridiana Parmeggieri
Verridiana Parmeggieri
18 dias atrás

olha olha. uma coisa é certa. o olhar dessa moça, nos jogos que vemos pela tv, sempre demonstra uma introspecção acima da média. um soluço mal engolido, por vezes parece traumatizada. é bem o que está no texto da reportagem… psicossomático. que a verdade apareça (que ela mesma venha a público) para entendermos tudo isso. por outro lado, ssm defender ninguém, pressão e palavras fortes existem no mundo competitivo. ela parece uma moçoila muito delicada. talvez não suporte pressão.

João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás
Responder para  Verridiana Parmeggieri

Eu não sei quantos anos tem a rybakina.mas ela não podia tolerar isso…a omissão dos pais e um agravante….que seja apurado. E se houve agressão física ou sexual que esse técnico pague pelo que fez na justiça.eu lembro que uma tenista Suíça passou por situação semelhante a Paty Schneider. O técnico era doido e fazia ela só tomar se não me engano suco de laranja…ela emagreceu muito…dalcim pode me confirmar ou Mario Sérgio….ate ela se desligar foi uma dureza.desse tecnico

João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Quando se fala em abuso…pensamos em abuso sexual teve um outro caso…Não estou me lembrando…acho que do pai com uma jogadora australiana ….Ela até hoje acho que é comentarista da espn.e teve também de um técnico que namorou a pupila que era uma tenista alemã por sinal muito bonita a Bárbara schett. Que depois que terminaram botou a boca no trombone falando que depois de cada Vitória da barbara eles comemoram de uma forma bem íntima…
Me confirma essas duas informações dalcim .o técnico da Schneider também tentou pegar mais uma ou duas tenistas com esse método do suco de laranja mas havia sexo envolvido nisso também…a Paty apesar de Ja ter seus 27 anos caiu na conversa fiada desse técnico….me confirma dzlcim
..

João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ok desculpa

Claudemir
Claudemir
18 dias atrás

Cala a boca, se o cara berra, xinga e isso dá resultado, não é abuso. É o meio, que o técnico encontrou para tirar o melhor, de seu atleta.

João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás
Responder para  Claudemir

Não é o melhor meio…

Luiz Otávio
Luiz Otávio
18 dias atrás
Responder para  Claudemir

Realmente… voce esta correto e o resto do mundo esta errado. Na tua cabeça se pode gritar, ofender, abusar e todo o resto pra obter supostamente melhores resultados.

Alex Silva
Alex Silva
17 dias atrás
Responder para  Claudemir

Isso era normal antigamente, tinha um técnico Russo de vôlei q ultrapassava tudo e ainda os comentaristas achava engraçado aquilo, q o cara era bravo e xingava as jogadoras no time out. Hoje em dia não tem mais lugar para isso não.

João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás

E os pais não fizeram nada…não é possível…isso tem que ser esclarecido….

Evandro
Evandro
18 dias atrás

Se os pais, de fato, a acompanham e apoiam, cadê eles nessa hora que a filha mais precisa? Se estão fechados com ela, além do apoio psicológico que espero que estejam dando, precisam expor as entranhas do negócio sujo de que Rybakina foi vítima. É a melhor forma de reergue-la, penso. É necessário falar e falar.

Marlova
Marlova
18 dias atrás

Como ela aceita isto?? Ela é a a jogadora ela das cartas ..não entendo realmente!

Claudemir
Claudemir
16 dias atrás
Responder para  Marlova

Na verdade é bem fácil enteder. Ela é oriental, sua cultura é outra. Quando ela percebeu, que as gritarias e xingos do técnico a motivam, ela só aceitou. Foi o preço a pagar, por seus slams e wta 1000.

Joacir
Joacir
18 dias atrás

Pelo que vi em alguns vídeos parece que o técnico não desgrudava dela, até em momentos de lazer, fora das quadras presença dele era percebida .

Marcelo Reis
Marcelo Reis
18 dias atrás

Toda vez que vejo alguma “controvérsia” com técnicos, só me vem à cabeça o nome Larry Nassar.

Última edição 18 dias atrás by Marcelo Reis
João Sawao ando
João Sawao ando
18 dias atrás
Responder para  Marcelo Reis

Não lembro desse caso

Rafael Guimaraens
Rafael Guimaraens
17 dias atrás

A tenista que era massacrada pelo pai doido chama-se Jelena Dokic, que pintou como grande promessa e sucumbiu. Hoje é comentarista da TV australiana.

Diego Chaves
Diego Chaves
17 dias atrás

Para entrar de treinador da wta você faz um curso que aborda os diferentes tipos de abuso ( psicológico,financeiro,sexual) então você está ciente de que uma denúncia confirmada pode acarretar uma suspensão ou outra consequência. Mas isso não assusta muita gente não, tem mais jogadoras passando pela mesma situação. Algumas saem do problema rápido,outras demoram e outras não saem. A wta tem apoio psicológico tb, não sei se não é eficiente ou se as jogadoras não usam como deveriam.

José Vargas
José Vargas
17 dias atrás

Assédio e violência contra a mulher não trata apenas de agressão sexual. Humilhação e colocar pressão desrespeitando a pessoa é abuso para lei. O mundo dos esportes é infelizmente muito machista. E aqui o pessoal é retrógrado e não quer evoluir ou é ignorância.

André Aguiar
André Aguiar
17 dias atrás

Dando uma de psicólogo de botequim, acho que a relação tóxica entre eles ultrapassou os limites da quadra. Houve um namoro secreto. O emocional dela está em frangalhos porque está dividida. Ao mesmo tempo em que convenceu-se que deveria por um ponto final na relação afetiva e profissional, ainda deve gostar e sentir a falta dele como namorado e técnico. Vai precisar de tempo e terapia para superar essa crise emocional.

JBG
JBG
17 dias atrás
Responder para  André Aguiar

Por isso Elena Rybakina era bem fria, havia um bloqueio confuso emocional, mesmo assim é uma das melhores do circuito. Agora não concordo “ainda deve gostar e sentir a falta dele como namorado e técnico?”. Cinquenta tons de cinza? Uma pena que aconteça isso com as meninas em todas modalidades, e creio que tem tenistas passando por isso ainda e algumas acham uma solução e outras não. Não lembro nome mas ano passado uma tenista Francesa veio a público e relatou tudo que passou, inclusive que foi abusada sexualmente (palavras delas) estava sem dinheiro e passando dificuldades. Que acabou com a carreira dela, queria lembrar o nome dela… Se alguém souber e lembrar, comentem.

André Aguiar
André Aguiar
17 dias atrás
Responder para  JBG

Não precisa ter chegado no sadomasoquismo retratado no 50 tons de cinza. Mas é perfeitamente crível que ela tenha namorado com ele e se sentido feliz, pelo menos no início. Uma jovem, cuja família mora longe, iniciando a carreira profissional num esporte individual, que por si só exige muito mentalmente, é muitas vezes presa fácil para um treinador mal intencionado ou sem muito discernimento. Depois que se vê envolvida emocionalmente, não é fácil romper e superar uma relação que vai se tornando tóxica, sobretudo se há evolução profissional.
Conflitos emocionais como esse, envolvendo atletas e não atletas, são um dos ganha-pão de psicólogos e psicanalistas mundo afora.
P.S.: Angelique Cauchy é a tenista francesa a quem você se referiu.

JBG
JBG
17 dias atrás
Responder para  André Aguiar

Usei um exemplo pop como 50 tons como um parâmetro de relacionamento tóxico com você mesmo mencionou, Mas realmente uma coisa tenho que concordar com você que é sua frase final “Conflitos emocionais como… etc”, verdade igual todo sistema jurídico até prisão, são vários profissionais envolvidos que vivem disso, infelizmente. Obrigado por lembrar o nome da pobre garota, incrível que na época ninguém a defendeu, nem mesmo tenistas, não repercutiu muito mundialmente, achei fraco o apoio a garota, que Deus abençoe sua vida daqui pra frente.

JBG
JBG
17 dias atrás
Responder para  André Aguiar

[Essa é a versão do Diretor… rsrs, Expirou prazo para editar] Usei um exemplo pop como 50 tons como um parâmetro de relacionamento tóxico como você mesmo mencionou, realmente tenho que concordar com você, inclusive sua frase final “Conflitos emocionais como… etc”, verdade. Igual todo sistema jurídico até prisão, são vários profissionais envolvidos que vivem disso, infelizmente, porque não tem como ter fé na humanidade. Obrigado por lembrar o nome da pobre garota, incrível que na época ninguém a defendeu, nem mesmo tenistas, não repercutiu muito mundialmente, achei fraco o apoio a garota, que Deus abençoe sua vida daqui pra frente.

JBG
JBG
17 dias atrás
Responder para  JBG

Ficou igual. Não entendi.

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