Rio de Janeiro (RJ) – Terminou neste sábado a segunda edição do torneio internacional masters categoria MT 400, na Rio Tennis Academy em parceria com o Fluminense. A competição contou importantes pontos para o ranking mundial da Federação Internacional de Tênis nas categorias 30 até mais de 75 anos.
Destaques para Henrique Mello, o Mindu, que foi profissional até os 22 anos de idade e vem jogando seus primeiros torneios no circuito masters. Ele é irmão de Ricardo Mello, ex-top 50. Mindu superou André Schneider na final por 6/1 e 6/4.
Foi o terceiro torneio dele no circuito e o terceiro título. “Torneio foi muito bom apesar da chuva, belo espaço, belo torneio, organização”, disse Henrique, que está focado em jogar mais eventos. “Não tenho muita meta, quero voltar a competir, fazia tempo que não competia, é gostoso, é saudável, dar a oportunidade dos meus filhos me verem jogar, isso influencia. Eles já estão na quadra desde os 4 anos, inspiram-se em mim e no tio.”
Mindu brincou com a semelhança com seu irmão. “Somos bem parecidos, muita gente nos confunde. Meu irmão tem academia em Campinas, eu também, vivemos do esporte a vida inteira e estamos passando pra molecada. Joguei profissionalmente dos 18 aos 22, comecei a fazer educação física e trabalhar com o tênis.”
Na categoria 35 anos, o título ficou com Felipe Paiva, mineiro de Juiz de Fora, que superou na final Francisco Jhones por 6/3, 4/6 e 10-3. O ex-top 5 do mundo iniciou o caminho para ser número 1 do mundo para o ano de 2027, ele já foi líder do ranking nas duplas.
Nos 45 anos, o brasiliense Antônio Amaro Filho, ex-boleiro que virou professor e vive do esporte, acumulou seu 22º título em simples em carreira onde já foi o número 2 do mundo. Ele passou por Márcio Beideck por 3/6, 6/1 e 10-3. “Demorei um pouco a entrar na partida, queria ter jogado melhor um pouco. Não sei quantos títulos ganhei, foram muitos, mas enquanto eu puder jogar estarei jogando”, disse Amaro, que joga há vários anos o circuito masters.
No feminino, destaque para os títulos de Irene Werneck, Vera Klingensteiner e Jaqueline Kompinski em simples.
Eduardo Frick, CEO da Rio Tennis e diretor do torneio, destacou: “A chuva é normal, faz parte de um torneio de tênis, não controlamos. As pessoas viram que colocamos transporte, quadra coberta nos dias que choveram. A equipe de manutenção de quadra, incansável nos dois dias que choveram, para entregaram para as pessoas de fora o carinho e respeito para que pudessem jogar o torneio. Não cancelamos nenhuma categoria, é nosso papel na organização do torneio fazer acontecer. Esse é um ITF Masters, mas é como se fosse um profissional adulto com arbitragem e chancela ITF ainda mais nessa estrutura da Rio Tennis, que todos gostaram.”