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Iga trabalha nos voleios e tenta evoluir na rede

Foto: China Open

Pequim (China) – Classificada para as quartas de final do WTA 1000 de Pequim e ainda sem perder sets nesta semana, Iga Swiatek segue disposta a evoluir em diferentes aspectos de seu jogo para seguir lutando por títulos importantes. A atual número 2 do mundo e que já tem quatro troféus de Grand Slam comentou que está trabalhando nos voleios com o técnico Tomasz Wiktorowski visando uma maior versatilidade em quadra.

“Comecei a trabalhar meu voleio com o Tomasz. Eu me senti muito confiante e confortável, porque tenho praticado muito isso. Estou muito orgulhosa do meu desempenho na rede porque, tecnicamente, sinto que meu voleio mudou”, disse Swiatek, que já derrotou Sara Sorribes, Varvara Gracheva e Magda Linette nas primeiras rodadas em Pequim. Ela já acumula 60 vitórias na temporada.

“Acho que contra algumas jogadoras é necessário ir à rede. Estou feliz que isso tenha sido uma decisão minha e também porque o trabalho que estou fazendo com os voleios está valendo a pena e já posso ver o progresso. É importante me tornar uma jogadora mais completa”, avaliou a polonesa de 22 anos, que espera pela vencedora entre a francesa Caroline Garcia e a ucraniana Anhelina Kalinina.

Vinda de uma eliminação nas quartas em Tóquio, Swiatek se adaptou melhor às condições em Pequim e feito partidas mais consistentes. Nesta quarta-feira, ela sequer enfrentou break-points na vitória por duplo 6/1 em duelo polonês contra Linette. Além disso, liderou com folga a contagem de winners por 16 a 3 e cometeu só 11 erros. “As condições estão muito boas para mim. Já me acostumei com a superfície. Sinto que estou jogando mais sólida do que em Tóquio, por exemplo. Estou cometendo menos erros, por isso há ralis mais longos também. E estou ganhando confiança com isso”.

Disputa pela liderança do ranking fica em segundo plano
Os torneios asiáticos são os primeiros que Swiatek disputa desde a perda na liderança do ranking para Aryna Sabalenka. E ela garante que a disputa pelo número 1 fica em segundo plano. O foco é em conquistar mais títulos. “Honestamente, isso não importa para mim. Depois do US Open, eu sabia que iria cair para a segunda posição. Eu meio que parei de pensar em ranking porque senti que havia um peso sobre meus ombros”.

“Antes do US Open, honestamente, eu estava indecisa se realmente queria continuar jogando todos os torneios para lutar pelo primeiro lugar no final do ano. Mas percebi que há coisas mais importantes para cuidar. E às vezes é melhor ir com calma. Agora posso me concentrar mais em trabalhar e voltar a um ritmo de treinos mais normal, eu diria. Meu principal objetivo é fazer algumas coisas de maneira diferente na quadra em termos de técnica e tática para me desenvolver como jogadora, e não apenas buscar pontos no ranking”.

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