Madri (Espanha) – Surpreendida pela filipina Alexandra Eala nas quartas de final em Miami, por pouco a polonesa Iga Swiatek não viu a história se repetir, mas conseguiu se recuperar de um set e uma quebra abaixo para se vingar da rival e superar a estreia no WTA 1000 de Madri com virada, marcando parciais de 4/6, 6/4 e 6/2, depois de 2h16 de partida.
O próximo obstáculo no caminho de Iga, atual campeã na capital espanhola, será a tcheca Linda Noskova, cabeça de chave 31, que derrubou a argentina Maria Lourdes Carle em dois sets, com parciais de 7/5 e 6/1. A polonesa tem retrospecto bem positivo contra a adversária de terceira rodada, somando cinco vitórias em seis embates.
Quebrada logo no primeiro game, Iga teve duas chances de devolver o break logo em seguida e mais duas no quarto game, contudo não aproveitou uma sequer. Eala voltou a bater o serviço da polonesa no sétimo, mas desta vez a ex-número 1 do mundo reagiu com uma quebra no oitavo. A filipina confirmou na segunda vez que sacou para o set e largou na frente.
A partida seguiu no mesmo ritmo na segunda parcial, com Swiatek cometendo mais erros do que o comum e não conseguindo se impor em quadra. Por duas vezes a polonesa esteve atrás no placar, primeiro quando Eala sacou em 1/0 e depois em 3/2, mas em ambas as oportunidades ela devolveu os breaks imediatamente.
Iga aos poucos foi melhorando e diminuiu os momentos de vacilo, igualando assim a partida. Do outro lado, Eala parece ter sentido um pouco a pressão e ao sacar em 4/5, acabou quebrada de zero, perdeu o set e o jogo ficou empatado.
Na terceira e decisiva parcial, a vice-líder do ranking fez valer a maior experiência e controlou as ações. Ela começou abrindo confortável vantagem de 3/0 e depois ampliou a diferença com nova quebra no sexto game. A jovem filipina devolveu um dos breaks quando Iga sacava para fechar o jogo, mas logo em seguida perdeu o saque e se despediu do torneio.
Apesar do resultado positivo, a polonesa não teve uma atuação das mais brilhantes e o número de erros não forçados evidencia seu desempenho abaixo da média nesta estreia em Madri, desperdiçando 57 pontos em erros não forçados. Do outro lado, Eala também não foi bem na estatística, mas cometeu 10 erros não forçados a menos do que a adversária.
O problema da Iga não é só a falta de variação, mas agora tbm é o mental. Se antes falavam que a menina era um robô, agora as coisas não são bem assim. E digo mais: tá na hora de largar mão dessa psicóloga. A Iga precisa aprender a tomar as próprias decisões sem essa mulher pendurada nela o tempo todo. Uma vez, li uma entrevista da Sabalenka que dizia exatamente isso, que ela precisava tomar as próprias decisões e a partir daí só evoluiu. Obviamente que a saúde mental é extremamente importante, mas acho estranho essa psicóloga pra cima e pra baixo com a Iga. Na minha cabeça, essa relação já passou dos limites.
Percebe-se que hoje é uma atleta com muitas vulnerabilidades em quadra, principalmente no aspecto mental, realmente.
Sim, pois ela tem pouquíssima ou nula qualidade técnica agora quando o mental entra em parafuso pode ser problema, pois quase que a Eala (que ainda esta aprendendo a conhecer o saibro) consegue vencer, pois se ela tivesse um bom saque a polonesa teria perdido hoje, mas hoje também acho que a Iga ganhou o dia porque o seu fantasma(Ostapenko) foi eliminado, realmente a Ostapenko não consegue manter o padrão sendo muito irregular devido ao seu físico que não condiz com uma atleta profissional.
É difícil encontrar coerência nas suas opiniões sobre a Iga Swiatek. Como uma tenista com pouquíssima ou nula qualidade técnica consegue ganhar 5 torneios de grand slam, ganhar dois WTA 1000 nas quadras duras (Doha e Indian Wells) e dois WTA 1000 no saibro (Madrid e Roma) no ano de 2024, ficar 125 semanas na liderança do ranking da WTA e ainda estar na posição 2 deste mesmo ranking? A iga foi uma das poucas jogadoras entre homens e mulheres a ganhar o Sunshine Double (Indian Wells e Miami no mesmo ano), sendo a terceira mais jovem a fazer isso, em 2022 com 20 anos e 10 meses. Nem a Serena Williams conseguiu tal feito. A título de informação, as que conseguiram esse feito foram: Steffi Graf (1994, 1996); Kim Clijsters (2005); Victoria Azarenka (2016) e a Iga Swiatek (2022). A única coisa que eu concordo com você sobre a Iga é que ela precisa variar mais o seu jogo e acrescentar mais golpes no seu arsenal de recursos, pelo fato dela ter sido estudada pelas suas concorrentes que criaram meios para neutralizar os seus pontos fortes.
Agora vai!
Ela ainda não aprendeu a variar o jogo e ainda continua muito limitada tecnicamente, só que ela deu sorte hoje duas vezes: 1- teve sorte porque a Eala não é boa sacadora, 2 – O seu fantasma ,Ostapenko, que estava na sua chave foi eliminado hoje.
Noto que sempre usam o termo vingança embora seja sabido que é figurativo, penso que sempre é muito forte..
sim… eu até imaginei a Iga dando uma voadora na Eala… kkkkkkkkk
Digo e repito: Swiatek só vai cair de posições se não mudar esse estilo de saque! Só ela e a equipe não vêem que esse saque com quick não faz mais efeito algum e o segundo serviço é nulo. Tem que agregar um especialista em saque na sua equipe e mudar de técnico novamente, porque esse não ajudou em nada…. Na prática Swiatek está jogando exatamente igual quando estava com o polonês
A Iga é excelente, mas se achava a rainha da ” cocada”, depois que perdeu o posto 1 pra Sabalenka viu que não era invencível. Atualmente não temos uma tenista fora da curva, temos 6 dúzia excelentes e outra 6 dúzia quase excelentes. Mas excelentes jogos.
Nunca se achou a rainha da cocada, pelo contrário, sempre foi humilde…
A Iga nunca deu uma entrevista se achando. Kkkkk. De onde vc tirou essa conclusão?
Muito diferente da Gauff por exemplo que, mais de uma vez, antes de jogar com a Iga, desfez dela. Essa perseguição que o povo tem pela Iga não tem sentido nenhum. Nada do que ela faz tá bom. Que loucura……