PLACAR

Iga arrasa Pegula, conquista Finals e volta ao nº 1

Foto: Jimmie48/WTA

Cancún (México) – A excelente temporada de Iga Swiatek no circuito termina com a 11ª vitória seguida, o título do WTA Finals e a volta à liderança do ranking mundial. A polonesa de 22 anos venceu de forma invicta e sem perder sets o torneio entre as oito melhores da temporada, superando na final a norte-americana Jessica Pegula, quinta colocada, por 6/1 e 6/0 em apenas 56 minutos de partida.

Este foi o sexto título na temporada para Swiatek e o 17º da carreira. Também em 2023, ela conquistou seu quarto troféu de Grand Slam em Roland Garros, venceu o WTA 1000 de Pequim, os 500 de Doha e Stuttgart, e também o 250 de Varsóvia, jogando em casa. A polonesa também ficou com o vice em Dubai e Madri. Ela acumulou 68 vitórias e perdeu só 11 jogos no ano. Swiatek liderou o ranking por 75 semanas entre abril de 2022 e setembro deste ano, quando foi ultrapassada por Aryna Sabalenka após o US Open. A bielorrussa foi número 1 por sete semanas.

A conquista invicta no Finals rende uma premiação de US$ 3,024 milhões e 1.500 pontos no ranking. Ao todo, sete jogadoras já foram campeãs do Finals de forma invicta, sendo que Serena Williams já fez isso três vezes em 2009, 2012 e 2013. Iga também iguala marcas de Serena em 2012 e de Justine Henin em 2007 entre as campeãs sem perder sets. E com apenas 20 games perdidos na semana, também estabelece mais um recorde na história do torneio.

Vice-campeã em Cancún, Pegula receberá 1.080 pontos no ranking e uma premiação de US$ 1,54 milhão. A norte-americana de 29 anos buscava seu quinto título da carreira e o terceiro na temporada. Ela permanecerá como número 5 do mundo, duas posições abaixo da melhor marca da carreira. Ela tem apenas três vitórias em nove jogos contra Swiatek no circuito.

Depois de uma semana de muito vento e chuva em Cancún, a final desta segunda-feira teve o tempo mais estável e reuniu as duas jogadoras que melhor se adaptaram às condições ao longo da semana. Com o piso mais lento e o tempo instável, era necessário apresentar um jogo sólido nos ralis de fundo, consistência defensiva e trabalhar bem cada ponto até encontrar a bola certa para a definição, sem se frustrar com eventuais erros não-forçados.

Swiatek manteve o padrão tático que já vinha funcionando ao longo da semana e jogou com uma intensidade altíssima, como já havia mostrado na semifinal contra Aryna Sabalenka no domingo à noite. Logo de cara, a polonesa se aproveitou de um game com poucos primeiros serviços em quadra de Pegula para mandar nos pontos desde as devoluções, além de contar com uma dupla falta da norte-americana, para conseguir a quebra e abrir 3/1. Dois games mais tarde, voltou a quebrar e ampliou sua tranquila vantagem até fechar o set. No fim da parcial, a polonesa tinha só 3 erros contra 12 da rival.

Depois de ter perdido apenas quatro pontos em seu saque no primeiro set, Swiatek continuou dominante na segunda parcial e logo conseguiu uma quebra para abrir 2/0. Depois, venceu oito pontos seguidos, e fez 4/0. Diante de uma rival cada vez mais frustrada, e apressada em alguns momentos para tentar sair do zero, a polonesa voltou a quebrar. Sacando para o jogo contra uma Pegula que arriscava tudo, Swiatek salvou um break-point e definiu a disputa com mais um ‘pneu’ na temporada.

Swiatek só precisou fazer nove winners na partida, três a mais que Pegula. Ela cometeu apenas sete erros não-forçados contra 21 da norte-americana. A polonesa, que só enfrentou um break-point e já no último game da partida, quebrou cinco vezes o serviço da rival.

PUBLICIDADE

VÍDEOS

Wimbledon seleciona os melhores backhands de 1 mão

Os históricos duelos entre Serena e Venus em Wimbledon

PUBLICIDADE