Miami (EUA) – Pelo segundo torneio consecutivo, a norte-americana Coco Gauff cruzou o caminho da grega Maria Sakkari e, assim como aconteceu em Indian Wells, não perdeu set para atingir a terceira rodada do WTA 1000 de Miami. Enfrentará agora a polonesa Magda Linette antes do possível confronto com Jasmine Paolini ou Naomi Osaka,
“A verdade é que eu foquei muito no que fiz bem na semana passada, mas no fundo era normal que não funcionasse novamente. Honestamente, eu acho que hoje meu plano de jogo funcionou e em outras, não. Foi uma daquelas vezes em que você gostaria de jogar da mesma forma que fez da última vez para replicar o mesmo resultado, mas você sabe que nenhuma pessoa inteligente vai jogar com você exatamente da mesma forma que fez duas semanas atrás após uma derrota. E foi assim que aconteceu, ela jogou diferente. Mesmo que o placar possa parecer um pouco melhor, eu acho que Maria jogou melhor. Mas eu também acho que joguei melhor do que em Indian Wells, então eu acho que é aí que esteve a diferença.”
Gauff estreou com incrível ‘bicicleta’ em cima da top 50 Sofia Kenin, mas acha que isso foram apenas circunstâncias de momento. “Sabia que as coisas não iriam tão bem hoje. É muito raro conseguir duas vitórias consecutivas sem perder um game. Honestamente, tentei esquecer isso. São apenas coisas que você se depara a cada dois anos. Coloquei esse incidente no passado e foquei o máximo possível na partida de hoje”.
A norte-americana garante que está com postura diferente em Miami. “Hoje, o objetivo era entrar e me divertir na quadra. Essa era 100% minha intenção. É assim que me sinto, é assim que estou jogando. Eu só queria me sentir relaxada. No passado, sempre me senti um pouco pressionada aqui jogando em casa, mas sei há algum tempo que só consigo mostrar meu melhor jogo quando estou à vontade”.
Questionada se prefere ganhar um novo Grand Slam ou chegar ao número 1, a campeã do US Open de 2022 tem posição muito definida. “Prefiro outro Slam, sempre disse isso. Não sei, sinto que as pessoas se lembram mais de você pelos títulos que ganhou do que pelo seu ranking de número 1 do mundo… Obviamente, se eu pudesse ter os dois, seria ótimo também. Pessoalmente, depois de ganhar um, adoraria ganhar outro no futuro. Agora, se eu já tivesse ganhado quatro e ainda não tivesse chegado ao número 1, talvez a história fosse diferente. Mas com apenas um, gostaria de ter outro para fortalecer meu recorde um pouco mais”.
Só posso dizer que concordo. O que conta de verdade é Slam.
Claro.
Acredito que ela diz isso porque sempre foi mais difícil ser número 1 do que ganhar um Grand Slam. Muitas ganhadoras de Grand Slam jamais foram número 1 do mundo. É como se ela soubesse que dificilmente será líder do ranking de simples um dia.
Mas uma coisa é certa. O ganhador de um Slam será mais lembrado pelo slam que por ser número 1 do mundo. Esse negócio de ranking é meio…sem sal. Veja o Zverev, número 2 sem Slam, pergunta se ele prefere chegar ao topo ganhando master 1000, ou ganhar um Slam?
Verdade, por isso que o Djokovic quer ganhar mais 1 slam para ultrapassar a Court e encerrar a carreira vitoriosa porque neste momento ele não quer nem saber de ser número 1 mais, pois o que ele já fez como número 1 já esta feito..
É o que eu penso. Para mim o Djokovic será lembrado em primeiro lugar pelo recorde de SLAMs. Veja o Guga, quando se fala nele, lembramos em primeiro plano de seus 03 títulos em Roland Garros.
Vou ser “aquele” cara (rsrsrs): de acordo com a norma de redação, o verbo “preferir” rege a preposição “a”, e não “do que”. Logo, a Gauff prefere novo título de Slam “ao” número 1. Abs!
Achei legal a colocação da Gauff. Nadal era outro que não era “fixado ” em ser o número 1, ou ser o maior de todos. Mas foi um gigante. Humilde sempre é bacana de ver no esporte ou na vida.