Gasquet: “Um top 200 é melhor hoje do que no passado”

Foto: Real Murcia Club de Tenis 1919

Múrcia (Espanha) – Tentando dar a volta por cima no circuito, o francês Richard Gasquet disputou na semana passada o challenger de Múrcia, onde era o cabeça de chave número 2 e foi até as quartas de final, parando no espanhol Pablo Llamas. Ex-top 10 e atual 120 do mundo, o tenista de 37 anos falou sobre seu momento no circuito em entrevista ao Dicodusport.

“É sempre melhor jogar em Roma, Mônaco e Madrid, torneios que sempre joguei, mas hoje estou em 120º lugar no ranking. Ainda estou me preparando para grandes torneios: tenho um convite para Bucareste e talvez em Roland-Garros também. Ainda restam grandes torneios, então se eu quiser me preparar para eles e jogar, não tenho escolha a não ser vir aqui e jogar”, comentou Gasquet.

“Não queria viajar pelos Estados Unidos para jogar o quali em Miami e Indian Wells. Eu disse a mim mesmo que iria me preparar no saibro aqui (na Europa). Mas não é fácil, todos os jogos são complicados e você precisa ter humildade. Não é um problema para mim estar aqui, o difícil é que não tenho margem sobre muitos jogadores. Todas as partidas são complicada”, falou o francês sobre jogar challengers.

Gasquet afirma que não pretende seguir o caminho do espanhol Tommy Robredo, ex-número 5 do mundo, que continuou a jogar até quase os 40 anos, quando estava acima do 300º lugar no ranking. “Cada um faz o que quer, mas acho que precisamos parar. Se você é o 100º no mundo, tudo bem, mas se você é o 300º aos 40, não tenho mais interesse”, afirmou o francês de 37 anos.

Para ele, o circuito challenger está mais complicado do que quando começou na carreira. “Já não me lembro de muita coisa. Já se passaram 20, 22 anos, é difícil lembrar, mas acho que um jogador que está em 200º ou 300º lugar hoje é mais forte do que antes, está melhor preparado do que antes”, analisou Gasquet.

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Andre Borges
Andre Borges
6 meses atrás

Gasquet, Thien, Goffin, Schwartzman, Fognini, Paire e até mesmo o Murray. Não tem mais como levar as partidas só no talento como Federer fazia 15 anos atrás. Hoje se você não entrar voando um top 100 te engole, os caras engolem o djocovid tinindo se ele vacilar, imagina o Gasquet pançudo.

Flávio
Flávio
6 meses atrás
Responder para  Andre Borges

André Borges um top 100 ENGOLIR DJOKOVIC KK, DEIXA DE SER BOLA FORA RAPAZ, não é porque Djokovic perdeu para um italiano de ranking baixo que é engolido não, ou seja, não quer dizer que vai acontecer de novo, vai estudar tênis cara e veja a carreira do sérvio

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
6 meses atrás

Gasquet disse o que está vendo bem de perto, na prática, mas esta verdade chega a agredir alguns inseguros adoradores do passado que só querem ouvir o que reforça o que eles querem acreditar.

João Sawao ando
João Sawao ando
6 meses atrás
Responder para  Marcos Ribeiro

Verdade marcos

Paulo Mala
Paulo Mala
6 meses atrás
Responder para  Marcos Ribeiro

A percepção do Gasquet está falha. Ele está velho agora, tem um nivel pior. É óbvio que os novatos vão parecer mais forte agora do que no começo da carreira.
Quando ele era jovem e jogou challenger, ele era forte. Inclusive ele até ganhava do Nadal no infantil pra juvenil.

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