Finalistas do ano passado, Sabalenka segue firme e Zheng é eliminada

Foto: Corinne Dubreuil/FFT

Melbourne (Austrália) – As duas finalistas do ano passado entraram em quadra nesta quarta-feira pela segunda rodada do Australian Open e acabaram tendo destinos opostos na competição. Enquanto a campeã Aryna Sabalenka conseguiu passar pela espanhola Jessica Bouzas, a vice-campeã Qinwen Zheng acabou surpreendida pela experiente alemã Laura Siegemund.

Sabalenka teve mais trabalho do que o esperado para derrotar Bouzas, principalmente no segundo set, em que chegou a ver a espanhola sacar para fechar, mas se recuperou com uma arrancada final vencendo cinco games seguidos para fechar a partida com parciais de 6/3 e 7/5, depois de 1h36 de confronto.

Bastante agressiva, a bielorrussa anotou 26 winners, mas também cometeu 27 erros não forçados. Com aproveitamento de 60% nos games de serviço, ela cedeu 11 break-points no decorrer do jogo, mas sofreu apenas três quebras. Do outro lado, Bouzas foi ameaçada seis vezes e em cinco dessas oportunidades acabou tendo o serviço batido.

Na terceira rodada, a número 1 do mundo medirá forças com a dinamarquesa Clara Tauson, que após vencer a tcheca Linda Noskova, cabeça de chave 29, na estreia, manteve o embalo e deixou pelo caminho a experiente alemã Tatjana Maria, marcando duplo 6/2. Será a primeira vez que Tauson e Sabalenka vão se cruzar pelo circuito profissional.

Siegemund elimina a campeã olímpica

Uma surpresa já no começo da rodada desta quarta-feira foi a queda da atual campeã olímpica e vice no Australian Open do ano passado. Zheng teve pela frente a experiente Siegemund, que conseguiu derrubar a quinta favorita ao título em Melbourne por 2 sets a 0, com o placar final de 7/6 (7-3) e 6/3, após 2h16 de confronto.

Em um jogo parelho, germânica de 36 anos, que na chave de duplas jogará ao lado da paulista Beatriz Haddad Maia, usou sua experiência para levar a melhor nos momentos importantes. As duas tenistas tiveram seis chances de quebra para cada lado, mas Siegemund converteu uma a mais e no tiebreak do primeiro set também se sobressaiu.

Seu desempenho superior com o saque, vencendo 64% dos pontos contra 57% da chinesa, também fez a diferença, uma vez que ambas terminaram o jogo com as mesmas 29 bolas vencedoras e Siegemund ainda anotou mais erros não forçados do que Zheng (32 a 25). Na terceira rodada, ela enfrentará a vencedora do embate 100% russo entre Anastasia Pavlyuchenkova e Anastasia Potapova.

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Ramires
Ramires
22 dias atrás

Pro povo que tava falando da bia ter perdido pra Sigmund tá aí kkkkkkkkkkkkkk, a zheng foi amassada, cada winner que a Sigmund mandava, fora que nem o saque da Sigmund que é meio duvidoso ela tava conseguindo quebrar, meio duvidoso eu digo que tem muitos jogos que ela é quebrada várias vezes, fora disso tb é insuportável assistir uma partida da Sigmund ela faz mt hora

João Sawao ando
João Sawao ando
22 dias atrás
Responder para  Ramires

Pois é….os haters da Bia sumiram ,dizendo que tinha perdido para uma senhora idosa de 36 anos. Agora que Vitória da Laura, será que a zheng vai vestir os chinelos da humildade já que ela é tão prepotente e arrogante e gosta de humilhar as adversárias….?

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
22 dias atrás

Quando a Bia perdeu para a Laura Siegemund na United Cup, muitos a criticaram sob a alegação de que a brasileira não poderia perder para uma adversária de 36 anos, mais ou menos nº 79 do ranking naquela semana (nesta semana é nº 97). Então, o tempo mostra que o circuito é competitivo e altos e baixos podem acontecer com qualquer jogadora. Aquele pessoal da crítica fácil, o que será que têm pra comentar? Será que a Siegemund tem alguma qualidade ou ela só ganhou porque a Zheng tem mentalidade fraca e não consegue suportar momentos de pressão?

Flávio
Flávio
22 dias atrás

Sim acontece muitos altos e baixos no tênis feminino é porque, atualmente, está limitado. Então no tênis feminino o que prevalece é 90%, de força e físico, e 10 %, de técnica, e dessa técnica são poucas que sabem utilizar no tênis feminino, ao contrário no tênis masculino que é o nível é muito elevado e lá a técnica é fundamental pra atingir glórias como: Alcaraz e Djokovic fazem muito bem, e o Sinner esta começando a entender isso.

Sergio
Sergio
22 dias atrás

Excelente esta alemã. Muito legal ver uma tenista de 36 anos jogando muito ainda. E acho que fica de exemplo para todos. A dedicação, o cuidado com o físico e o mental. Parabéns para a alemã.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
22 dias atrás

A espanhola foi pro tudo ou nada contra a Sabalenka e quase se deu bem no segundo set.
Jogou muito bem, mas o problema é manter o ritmo, não conseguiu e foi engolida pela adversária que vendeu seis dos sete últimos games.
No US Open aconteceu algo parecido. Ekaterina Alexandrova contra Sabalenka, com 4 a 4 no primeiro set, o comentarista Sylvio Bastos, da ESPN, disse que a russa estava merecendo vencer o set e fez uma indagação: “Será que ela consegue manter o ritmo imprimido até o momento?”. Como se sabe, não conseguiu e foi superada tranquilamente pela futura campeã do torneio.

Ramires
Ramires
22 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

É pq é mt difícil manter o ritmo contra a sabalenka, na vdd pra mim né pra pessoa ganhar da sabalenka só depende de como a sabalenka vai jogar

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
21 dias atrás
Responder para  Ramires

Sim, se ela jogar o melhor que pode, fica muito difícil para a outras.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
22 dias atrás

Correção, no meu comentário anterior em que cito a jogo entre Aryna Sabalenka e Ekaterina Alexandrova leia-se 4 a 2 para Alexandrova, em vez de 4 a 4.
Realmente até aquele momento a Alexandrova estava impressionando e merecendo vencer.

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