Miami (EUA) – Alguns dias depois do fim da relação de trabalho entre a britânica Emma Raducanu, 60ª do mundo, e o técnico eslovaco Vladimir Platenik, algumas informações estão vindo à tona sobre os motivos da separação. A campeã do US Open de 2021 fez boa estreia no WTA 1000 de Miami e surpreendeu ao anunciar o fim do trabalho com o treinador, após apenas duas semanas de trabalho.
Não fazendo mais parte da equipe técnica de Raducanu, o próprio Platenik quebrou o silêncio em uma entrevista à BBC, dizendo que estava “absolutamente surpreso” com a rápida decisão da tenista, embora tentasse entendê-la. “Eu entendo Emma completamente; ela não está em uma situação fácil. O mundo está observando-a depois do US Open, e todos, incluindo ela, estão esperando para ver o que ela fará em seguida”, disse.
“Então, para mim, é totalmente compreensível que ela esteja sob muita pressão. Ela me disse que se sentia estressada. Não tenho ressentimentos. Ela terminou o relacionamento de forma justa, talvez um pouco rápido demais, mas isso é tênis, isso é esporte. Temos que respeitar isso. Ela não estava se sentindo bem, e essa foi a decisão dela. Não queria falar mais sobre isso. Acho que o jogador precisa se sentir bem e tomar uma decisão. Às vezes você toma uma decisão boa, e às vezes você toma uma decisão ruim”, prosseguiu.
O eslovaco de 49 anos disse que estava feliz porque, no curto período em que trabalharam juntos, ele notou uma clara melhora em seu jogo e esperava que isso pudesse ajudá-la no futuro. “Tivemos uma boa conversa. Fiquei muito feliz porque, devo dizer, nunca vi um jogador melhorar tão rápido, em oito ou nove dias”, disse.
