Melbourne (Austrália) – Novak Djokovic não poupou elogios à compatriota Olga Danilovic, depois que ela venceu Jessica Pegula, número seis do mundo, em sets diretos no Australian Open. Para o sérvio, a tenista de 23 anos finalmente está mostrando todo o potencial que muitos identificaram no início de sua carreira. Ela ganhou o primeiro WTA ainda aos 17 anos, em Moscou, no ano de 2018.
“Você pode ver que ela está fisicamente mais forte agora em comparação ao passado. Olhe para os ombros dela, dá para perceber o trabalho que ela fez na pré-temporada, e isso já está se refletindo no jogo dela”, comentou Djokovic em sua coletiva, que ocorreu durante a partida de Danilovic.
Danilovic superou Pegula com parciais de 7/6 (7-3) e 6/1, em uma atuação que Djokovic classificou como fruto de evolução técnica e mental. O tenista sérvio foi flagrado pelas câmeras acompanhando o duelo – e não escondendo sua torcida – da companheira.
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“Ela está mais sólida em movimento. Alguns anos atrás, ela estaria fora de posição em muitas jogadas e provavelmente cometeria erros. Hoje, vemos que ela aprendeu a ajustar isso. Sempre soubemos que ela tinha potencial para alcançar grandes feitos”, ressaltou o ex-número 1 do mundo enquanto Olga jogava contra Pegula.
Recíproca entre admirador e admirado
Durante sua coletiva de imprensa após o tcheco Tomas Machac, por 6/4, 6/4 e 6/1, Djokovic demonstrou interesse em acompanhar o desempenho da jovem tenista. Ao perguntar aos jornalistas sérvios: “Ela venceu o primeiro set?”, Nole abriu um sorriso pelo resultado da colega.
Além de destacar a força física de Danilovic, Djokovic também mencionou sua maturidade em quadra. “Ela está jogando de forma mais inteligente, sabe escolher os momentos certos para atacar e para ser paciente. Isso vem com a experiência e com muito trabalho nos bastidores”, elogiou o cabeça de chave número 7 na Austrália
Por outro lado, Danilovic valoriza todo o apoio e os conselhos de alguém como Djokovic são significativos. Ela reconhece a importância de aprender com aqueles que já alcançaram o topo, além de ser uma referência para o esporte em seu país.
“Sei que há muita expectativa sobre mim, mas estou tentando focar no meu progresso. Jogar no mesmo torneio que Novak e ter ele como uma referência é inspirador”, afirmou a tenista balcânica.
Próximo duelo
Danilovic, atual número 55 do ranking da WTA, agora se prepara para enfrentar a espanhola Paula Badosa, na Margaret Court Arena. Badosa vem de um jogo duro contra a ucraniana Marta Kostuyk, vencendo em uma partida de três sets (6/4, 4/6 e 6/3).
Djokovic aposta suas fichas na compatriota e acredita que Olga possa surpreender. “Ela é uma competidora nata, como o pai dela. E com essa mentalidade, não há limites para o que ela pode alcançar”, ressaltou o sérvio.
Mais parece uma magrela do que forte fisicamente.
Na verdade, os longilíneos predominam sobre aqueles que tem estrutura muscular mais exuberante, tanto no masculino como no feminino. Existem mais jogadores com o perfil do Sinner e Zverev do que com o do Alcaraz e Tiafoe, por exemplo. No feminino, idem. É só observar a Rybakina e a Zabalenka como dois exemplos opostos. Isso tem a ver com o tipo de fibra muscular e também com os exercícios determinados pela equipe técnica de cada atleta.
Muito bacana a forma como Djokovic acompanha e vibra com o desempenho de outros atletas compatriotas ou não. É realmente um entusiasta do esporte.
Normal. Todos atletas prestigiam os de seu país.
A sua resposta não tem nada a ver com o que o NEI escreveu… Ele escreveu que Djokovic acompanha outros atletas “compatriotas ou não” … Bem como ele já elogiou João Fonseca e Danielle Collins, que, obviamente, não são sérvios!!! Djokovic admira o talento que ele observa e não o passaporte do atleta…
Ele tenta montar uma associação de tenistas, a ptpa. Estranho seria se ele não bajulasse qualquer tenista para se juntar a ele…
Vamos Olga danilovic