Draper: “Estou me sentindo um jogador mais completo”

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Desde cedo cotado como uma jovem promessa, Jack Draper enfim começa a confirmar as expectativas criadas sobre ele. Aos 22 anos, ele chega em uma semifinal inédita de Grand Slam em uma temporada na qual conquistou também seu primeiro título no circuito e alcançou o melhor ranking da carreira, com o atual 25º lugar.

Agora entre os quatro melhores do US Open, o britânico parece ter dado o salto de qualidade que todos esperavam e, mais do que isso, tem se sentido cada vez mais confiante para dar passos à frente. “Acho que nesta semana estou me sentindo um jogador mais completo, física e emocionalmente. Talvez no passado eu tenha sempre me preocupado um pouco em jogar cinco sets e mentalmente isso ser demais para mim. Eu me questionava se era bom o suficiente para jogar contra os melhores jogadores do mundo. Agora eu sinto que tenho muito mais para mostrar e que meu tênis está realmente fluindo”, destacou.

Apesar de ser a primeira vez que Draper chega tão longe em um dos quatro maiores torneios do mundo, não é de hoje que ele afirma que sente que pode conquistar grandes coisas na carreira. No entanto, agora que vive talvez o seu grande momento ele prefere pôr os pés no chão e dar um passo de cada vez para não tropeçar.

“Estou apenas tentando me concentrar no que é importante, no que tenho que continuar fazendo e no que tenho que tentar fazer na próxima partida. Por enquanto, estou apenas me concentrando na minha recuperação, ficando longe do meu telefone e também aproveitando a vitória, não tomando esses momentos como garantidos”, enfatizou.

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Depois de sofrer com diversas lesões e atrasar esse salto de qualidade, Draper sente que agora está pronto para colher os frutos de suas lutas. “Eu tenho trabalhado muito duro há tempos e diria que o ano passado foi um verdadeiro ponto de virada para mim, quando eu tive meus contratempos e fiquei muito tempo fora. Eu acreditei por muito tempo que estava me esforçando e fazendo as coisas certas, e eu sabia que minha hora chegaria. Eu não sabia quando seria, mas espero que eu possa fazer muitas coisas incríveis. Estou muito orgulhoso de mim mesmo”, disse.

Por falar em problemas físicos, o canhoto britânico deu um susto no fim do primeiro set, sentindo um incômodo na perna, precisando utilizar uma proteção no restante do jogo. No entanto, ele afirmou que já está tudo bem. “Eu senti algo no set-point da primeira parcial. Eu estava um pouco preocupado com isso na hora, mas depois eu joguei dois sets com isso. Acho que uma das coisas que me ajudaram a evoluir neste ano é que estou muito melhor mentalmente. Mesmo tendo alguns pequenos problemas e lesões, tenho que continuar. No final do dia, não piorou, então fico feliz que isso não tenha se tornado um problema.

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