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Djokovic revela tensão extra por causa do número 1

Foto: Corinne Dubreuil/ATP Tour

Turim (Itália) – Atual líder do ranking, o sérvio Novak Djokovic sabia que iria garantir o número 1 ao final da temporada se vencesse um jogo no ATP Finals e queria resolver isso logo de primeira. Mas mesmo com a folga que tinha na batalha com o espanhol Carlos Alcaraz, ele revelou que entrou um pouco mais tenso do que de costume para enfrentar o dinamarquês Holger Rune no último domingo.

“Tinha uma tensão extra sabendo que vencer me faria terminar o ano como número 1, às vezes me senti frustrado. Mas nos momentos importantes, encontrei a solução certa”, destacou o sérvio, que precisou de três sets e mais de três horas para superar a estreia, anotando o placar final de 7/6 (7-4), 6/7 (1-7) e 6/3, para assim garantir a liderança. Ele também assegurou que chegará às 400 semanas na ponta.

“É incrível, significa muito. Eu sabia que só precisava de uma vitória neste torneio e queria que isso acontecesse esta noite, não queria prolongar a situação nem complicar o objetivo. Estou muito feliz por ter conseguido. Sempre foi um grande objetivo e uma grande meta ser o número 1 do mundo. Tirando os Grand Slams, é o que mais conta”, comentou Djokovic.

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O tenista de 36 anos contou que brigar pelo topo não era o objetivo principal em 2023. “No início do ano não era uma prioridade, foquei mais nos Grand Slams. Esses ótimos resultados me colocaram em boa posição para lutar pelo número 1 no final do ano. Ganhar Paris era importante, então fui em frente. Tudo o que acontecer daqui em diante neste torneio é um bônus para mim”, afirmou o sérvio.

Sobre a partida, ele enalteceu o rival e reconheceu a dificuldade imposta por Rune, contra quem tem agora três vitórias e duas derrotas. “Jogamos estilos de tênis muito semelhantes, acho que isso contribui para a igualdade. Foi muito difícil enfrentar o Holger, que esta noite estava em grande nível e foi muito agressivo desde o início, aproveitando todas as oportunidades para chegar à rede”, analisou.

“Ele sacou com muita precisão e muita força. Foi difícil encontrar falhas em seu jogo. Tive que trabalhar muito e batalhar para conseguir a vitória. Estou feliz por ter superado este desafio porque o Holger está no seu melhor nível”, complementou o tenista de Belgrado.

Mesmo antes de terminar, Djokovic avaliou seu ano. “Não diria que foi o melhor, mas um deles. É bom ter vencido três dos quatro Grand Slams e disputado a final do outro. Com certeza é uma das minhas melhores temporadas. Agora as circunstâncias são muito diferentes porque joguei 10 ou 11 torneios, mas consegui chegar ao meu melhor nível nos momentos certos”, comemorou o sérvio.

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