Londres (Inglaterra) – A rodada deste sábado em Wimbledon foi especial para Novak Djokovic, que comemorou sua centésima vitória nas quadras de grama do All England Club. Após o confronto sérvio contra Miomir Kecmanovic e a classificação para as oitavas de final, quem roubou a cena foi Tara, filha do heptacampeão. A menina e o pai têm agora uma coreografia especial para celebrar as vitórias, que fez sucesso nas arquibancadas.
“Chamamos de ‘pumpa’ na nossa língua, ou ‘pump it up’ em inglês. É uma música que eu ouço com meus filhos”, explicou Djokovic, antes de olhar para o box da família e notar que Tara já estava dançando. A rápida performance da menina com a coreografia da música lançada em 2004 pelo artista belga Danzel arrancou aplausos do público e também do irmão mais velho, Stefan.
“Olha só, minha filha está fazendo agora! Quer mostrar como é, querida? Ela é a mestre! É uma pequena tradição que temos neste momento. Espero que a gente continue vencendo para manter essa dança em Wimbledon”, acrescentou o sérvio, que marcou as parciais de 6/3, 6/0 e 6/4.
Celebrating with the ones who matter the most ♥️
We’ve got another Djokovic celebration to add to the list – and his daughter Tara gave Centre Court a fantastic demonstration 😁#Wimbledon pic.twitter.com/YMN0uYumF5
— Wimbledon (@Wimbledon) July 5, 2025
Mais uma marca centenária em 2025
A temporada de 2025 teve muitas marcas centenárias para Djokovic. O sérvio conquistou o 100º título de ATP em Genebra e também chegou às 100 vitórias no saibro de Roland Garros. Já no US Open, acumula 90 vitórias. Durante a mais do que centenária história de Wimbledon, apenas Martina Navratilova e Roger Federer se juntam ao sérvio com três dígitos de vitórias.
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“Sou muito grato e privilegiado por estar na posição em que estou. Já disse isso muitas vezes. O tênis me fez ser quem eu sou. Ele me deu coisas na vida que posso vivenciar. Tento não tomar nada como garantido, principalmente nesta idade. Continuo firme, tentando competir com os jovens jogadores e fazer alguns slides e aberturas na quadra”, comentou o veterano de 38 anos.
“Wimbledon é meu torneio favorito e um sonho não só para mim, mas provavelmente para a maioria dos tenistas. A maioria das crianças sonha em jogar aqui e vencer. E sou abençoado por ter feito isso várias vezes. Qualquer história que eu faça no meu torneio favorito é um privilégio”, acrescentou o ex-líder do ranking, que segue na busca pelo 25º Grand Slam.
Duelo com De Minaur nas oitavas
O adversário de Djokovic nas oitavas será o australiano Alex de Minaur, número 11 do mundo, que venceu o dinamarquês vindo do quali August Holmgren por 6/4, 7/6 (7-5) e 6/3. O sérvio lidera o histórico de confrontos por 2 a 1 e venceu o duelo mais recente, no saibro de Monte Carlo no ano passado.
“Ele está jogando o melhor tênis da carreira, muito consistente e fisicamente mais forte. Já chegou várias vezes às quartas dos Grand Slams e ainda não perdeu sets aqui. Vai ser um grande teste para medir onde está o meu jogo”, afirmou.
“Claro que ele já era um ótimo jogador há alguns anos, mas hoje é ainda mais completo. Ficou mais forte fisicamente e a velocidade sempre foi um ponto forte. Gosta de jogar rápido, absorve bem o ritmo e o jogo dele se encaixa muito bem na grama, onde a bola quica mais baixo. Não é o tipo de adversário que você quer enfrentar logo de cara na grama. Vai ser um grande desafio, mas estou empolgado com esse confronto”.
jamais conseguirá superar o GOAT
Bela reportagem!